Cafeteria & Afins

Cafuné Café comemora cinco anos com café e música

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No dia 16 de abril, o Cafuné Café celebra seus cinco anos de casa com show gratuito e muito café. Para comemorar a data, a cafeteria faz o primeiro evento da programação Cafuné Convida, que vai levar a banda Le Pops para um pocket show no local.

O evento também marca a nova fase do Cafuné, agora sob direção de Léo Esteves, empreendedor que tem forte ligação com a música – Léo é filho de Erasmo Carlos e diretor executivo da gravadora independente Coqueiro Verde Records – que pretende ser um espaço para o público apaixonado por sabor e pela boa música.

Durante os shows, a casa promete servir drinques especiais com café, além de cervejas e shakes que levam o grão.

Para abrir o concerto da noite, o barista do Cafuné, Augusto Pazos, toca com a sua banda Pavones.

Serviço
Cafuné Convida
Data: 16 de abril
Endereço: Avenida das Américas, 700 – lj. 115 K, Shopping Cittá América – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
Horário: das 18h às 22h
Mais informações: www.facebook.com/cafunecafeteria

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/ Cafuné Café

Cafeteria & AfinsMercado

Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com João Paulo Cipoli Viegas, da Carmomaq

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A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito o que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Durante os meses de abril e maio você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com João Paulo Cipoli Viegas, da Carmomaq, empresa de máquinas e equipamentos para torrefações.

Há quanto tempo trabalha no mercado de máquinas de torra?
10 anos

Neste período, você pôde observar um avanço, em termos de profissionais e torrefações, no mercado brasileiro?
Nos últimos anos o número de profissionais especializados em torra vem aumentando significativamente no Brasil, muito em função do aumento da demanda por cafés especiais. Com relação às torrefações, observo um aumento na procura de soluções que possibilitam maior controle dentro dos processos de torra, moagem e empacotamento. Pesquisamos a todo o momento tecnologias que possam ser integradas aos nossos equipamentos, com o objetivo de aumentar eficiência e facilitar controle pelo torrefador.

Os equipamentos Carmomaq são feitos todos no Brasil? Alguma peça é importada?
Nossos equipamentos são fabricados no Brasil com alguns itens importados, principalmente os componentes elétricos e queimadores. Utilizamos itens importados quando não temos nacional com qualidade compatível.

Qual a demanda do cliente? Pela sua experiência, o que os clientes brasileiros buscam quando estão estudando comprar uma máquina de torra?
Qualidade, tecnologia, eficiência e custo acessível.

Quando uma pessoa está estudando comprar uma máquina o que ela deve prestar mais atenção e levar em consideração? Como escolher um torrador para um determinado negócio?
O comprador de um torrador deve avaliar sua real necessidade quanto ao tamanho do equipamento e tecnologia disponível. Aspectos de assistência técnica devem ser considerados.

Na sua opinião, qual a chave para uma boa torra?
Uma boa matéria prima, aliada a um mestre de torra com sabedoria para realçar na torra o que o grão de café tem de melhor e, é claro, um torrador que possibilite a concretização desta arte.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

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Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com Fábio Ruellas, da Octavio Café

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A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito o que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Durante os meses de abril e maio você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com Fábio Ruellas, mestre de torra da Octavio Café.

Quando começou como mestre de torra na Octavio Café? Sentiu alguma diferença na maneira de torrar café na Octavio, já que veio da marca Santo Grão?
Há 4 anos, quando Silvia Magalhães deixou o grupo e me indicou para a posição. Trabalho com controle de qualidade e torra para outras empresas também no Brasil e no exterior. Ainda trabalho para o Santo Grão. Sou consultor lá há 8 anos. São produtos, torras e estratégias diferentes.

Você trabalha com uma equipe na torrefação?
Sim. Coordeno uma equipe de seis pessoas. Dois outros profissionais, assistentes de torra, me apoiam no dia a dia.

Qual a sua rotina de torra? Torra semanalmente? Quantos quilos por semana?
Temos que torrar todos os dias. Hoje torramos em média de 30.000 kg/mês, entre nossos produtos e marcas de terceiros, vendidos para o Brasil e para o exterior.

Qual a diferença de torrar cafés em uma escala maior?
Nosso trabalho é artesanal. Temos dois torradores Probat, um de 15kg e um de 45kg, que vieram dos EUA e foram “tunados” por Marty Curtis, um dos maiores especialistas em torradores e torra do mundo. São “Ferraris dos torradores”. E temos ainda dois Leogap T30 de 30 kg. Então não posso dizer que torramos grandes quantidades. Meu trabalho foi sempre na linha de cafés especiais.

Para você, como o cupping se alia a torra?
Eu provo diariamente todos os nossos lotes no mercado para acompanhar a evolução, bem como manutenção da qualidade. Como tenho uma empresa que comercializa cafés de diferentes estados e fazendas, torramos sempre estes cafés porque estou também buscando lotes de cafés de qualidade para as empresas para as quais trabalho. Então a prova também faz parte do meu dia a dia. E na safra das fazendas, acabo tendo um enorme número de cafés para provar porque acompanho a seleção dos lotes que estão vindo da lavoura para escolher os que vou usar. E ainda seleciono os que vou inscrever em concursos, estaduais, nacionais e internacionais.

Os cafés Octavio estão nos mais diversos pontos de venda. Você tem algum retorno do consumidor do que eles estão buscando em termos de sabor? É possível acertar algo na torra para atender a essa demanda? Como trabalhar neste sentido da demanda?
O consumidor busca cafés diferentes, de boa qualidade. Se o produto é ruim, a pessoa deixa de comprar porque está pagando um valor bem mais alto pelo quilo do produto. No nosso caso, além do Octavio Café, vendido em nossa loja conceito e em supermercados, empórios e outras cafeterias pelo Brasil afora, temos fazendas produtoras próprias. Então na loja ofertamos mais de 20 cafés diferentes, os mesmos que exportamos para mais de 20 países.

Qual a chave para uma boa torra? Poderia dar uma dica para quem esta começando?
Escolher um produto de qualidade é o mais importante. Em segundo lugar guardar este café de maneira adequada ao longo do tempo e, claro, a escolha do equipamento. Uma máquina ruim não faz milagres. Você pode ter um excelente café e não explorar o melhor dele porque seu torrador não permite controles de temperatura ou ar que possam influenciar no perfil de sabor. São poucos minutos para uma torra. Então, o controle faz toda a diferença. Mas nem todos os equipamentos permitem isso. A maior parte das empresas não se preocupa e nem quer mudar sua linha de montagem para isso. A maior parte do café torrado é de baixa qualidade. Poucos são aqueles que querem superequipamentos com tantos controles.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

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Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com Thiago Emerich, da Industrial Atilla

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A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Durante os próximos dias, você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com Thiago Emerich, da Industrial Atilla, empresa de máquinas e equipamentos para torrefações.

Há quanto tempo trabalha no ramo de máquinas de torra?
A Atilla existe há 20 anos, eu sou sócio ao lado dos meus dois irmãos. A empresa foi fundada pelo meu pai Tomaz Emerick.

Neste tempo, você percebeu um avanço na área de torra, em relação aos profissionais e torrefações no mercado brasileiro?
As mudanças foram focadas na qualidade, com uma torra mais controlada e as cafeterias se tornaram pequenos laboratórios, em que o profissional anotava tudo que fazia e provava tudo na xícara. Eu fiquei um ano em Toronto em 2008 para estudar esse mercado, os torradores, as marcas europeias, as americanas, as japonesas e lá eu pude ver cada cafeteria com seu torrador e vi que estávamos indo pelo caminho certo. Hoje temos máquinas no Brasil inteiro, em diversos tipos de mercado.

O que os clientes mais buscam quando procuram a Atilla?
Eles buscam qualidade do equipamento e do grão final, além de custo. Nosso marketing hoje é que nós temos o equipamento com melhor custo/benefício do mercado mundial. Nossos torradores estão na faixa de R$ 18,5 mil a R$ 53,5 mil.

Como escolher um torrador para um determinado negócio?
Eficiência do equipamento, repetibilidade da torra e eu acredito que o custo-beneficio é fundamental. Qualquer material no mercado de café é muito caro e é preciso manter as qualidades do grão. Então, é importante ver o equipamento funcionando. Eu costumo levar o torrador para o estabelecimento do profissional para que ele possa conhecer e ver se se adapta ao seu tipo de negócio. Nossos maiores vendedores são os clientes, seja o produtor ou a cafeteria. Entrar em contato com nossos clientes também é um bom caminho na hora da decisão. É informação fiel, na prática, uma opinião neutra.

Qual a chave para uma boa torra?
O que faz uma boa torra é a interação do profissional com a própria máquina. Entender dela a reação de cada ação.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

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Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com Georgia Franco, do Lucca Cafés Especiais

e43_IMG_0609 A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Nas próximas semanas você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com Georgia Franco, do Lucca Cafés Especiais. Como começou o seu trabalho de torrefação no Lucca Cafés Especiais? A torra veio em primeiro lugar no Lucca. Eu viajei pela Europa e pelos Estados Unidos há uns 12 anos e este movimento de microtorrefações estava começando. Eu vi tudo isso e achei que seria uma experiência diferente. A cafeteria Lucca já começou com esse conceito de microtorrefação. Naquela época, ainda era a granel e depois nós padronizamos para comercialização em embalagens de 250g. O objetivo era mostrar diversidade. Quando nós começamos tínhamos 5 tipos de café, quatro só de origem e um blend, de regiões diferentes no Brasil. Naquela época já podíamos falar em single origin, mas esbarrávamos com uma falta de informação grande por parte dos consumidores. Tudo ainda era muito novo. Nós só passávamos essas informações para os clientes se eles pedissem, pois era muita informação. Então, fomos puxando pelo sabor na xícara, sem aprofundar muito. Aqui em Curitiba nossos clientes logo entenderam a proposta, nossos clientes já tinham um pouco dessa cultura e buscavam bons cafés e mais informação. Tínhamos muitos clientes estrangeiros. Aos poucos fomos introduzindo as informações e em 2005 passamos a ter outras origens, fomos conhecer as fazendas, ter proximidade com os produtores e frequentar as grandes feiras do setor. Os produtores sempre estão nessas feiras. É uma maneira de conhecer novos cafés. Eu estava sempre em contato com eles, com a chance de conhecer cafés por meio de resultados de concursos. Hoje, eu e a Carol [Carolina Franco, campeã brasileira de Preparo de Cafés e filha de Georgia] realizamos esse trabalho. Nós sempre vamos atrás de lotes diferentes. Como é o seu processo de torra? Quando nós decidimos que vamos comprar um café, nós o compramos porque ele tem potencial. Nós temos duas espaços onde fazemos a torrefação dos grãos Lucca e para clientes, uma na loja, no Batel, e uma no laboratório. Todos os microlotes são torrados na loja e torrados por mim. Chegando a safra nova, levamos para o laboratório para amostra e fazemos a curva de torra que vou reproduzir. Eventualmente, nós fazemos outros testes, porque o café muda, muda com a umidade e vários outros fatores. Eu recebo os cafés em embalagens grainpro [embalagem de café verde] ou a vácuo e os cafés que não uso ficam conservados. Eu compro cerca de três sacas de café de microlote. Isso faz com que eu faça poucos ajustes – ou nenhum ajuste – até que o lote acabe. Tem microlote que vende muito rápido. Nós torramos 120 quilos por semana na loja e no laboratório fazemos cerca de mil por semana, ou 4 mil por mês. Existem alguns microtorrefadores que deixam o café mais cru para acentuar a acidez. Meu processo é diferente. Não costumo fazer isso para acentuar a acidez. Eu compro um café que tem essa característica que eu consigo manter mesmo que eu tenha uma torra mais desenvolvida. Nos nossos cafés a acidez é própria do fruto. No Lucca, os perfis de torra são orientados para preparos específicos? No caso dos microlotes, nós orientamos para o filtrado, mas eles têm funcionado bem para o espresso. Na loja, nós temos vários tipos de preparo e também nós temos três moinhos para outros cafés, além do café do Lucca, que é o blend da casa. Nós colocamos cafés bem diferentes, com perfis bem diferentes, porque tem gente que tem máquina de espresso em casa. Quando eu faço uma torra, eu me preocupo com a caramelização de açúcares, em manter as características de sabor, mas ainda fazer um café tanto para espresso quanto para coado. Nós estamos ensinando os nossos clientes a apreciar a acidez do café e a acidez vai ser mais intensa no espresso. Poderia nos contar uma experiência com algum outro profissional que acrescentou ao seu trabalho? Em 2007, nós trouxemos para Curitiba o Mané Alves, da Specialty Coffee Association of America (SCAA). Ele já tinha sido meu professor e o reencontrei na Guatemala. Ele ficou uma semana com a gente e ministrou o mesmo curso que ele dá de torra para os meus funcionários. Ele trouxe 50 amostras de cafés para aprendermos a torrar. Para nós foi uma grande surpresa. Nosso objetivo era saber se o que nós estávamos fazendo estava coerente e a primeira coisa que o Mané nos ensinou foi calcular a densidade do café. A análise do grão é primordial. Verificar, dentro do lote, se as peneiras estão compatíveis, que não tenha vazamento de peneira para grãos menores não queimarem. Isso tudo tem a ver com processo de compra. Quais as variáveis na hora do torra que o profissional deve se atentar? Quando nós estamos no torrador de amostra nós não temos todos os controles, mas o cheiro é fundamental. É como dar ponto no brigadeiro. E não tem computador que vai dizer quando eu tenho que tirar meu café. Na loja, nós torramos em uma condição bem legal, porque no inverno é mais fresco, não precisamos usar ar condicionado, no verão eu tenho ar condicionado com condição boa. Ou seja, é preciso se atentar ao aroma, a temperatura e também ao tempo. A máquina faz a leitura do que acontece no ambiente. Eu uso um torrador Probat, e com ele eu não preciso me preocupar com isso. Esse ajuste é automático. Existem cafés cujo o próprio crack [barulho que que ocorre em dois momentos da torra, por reações físico-químicas no grão ao longo do processo de aquecimento] é tão sutil que você pode não ouvir, mas, normalmente, os cafés de pouca densidade tem estalos pequenos e você tem que ficar mais atento. Não tem um número que vai determinar como chegar lá. Você acentua certas características quando você faz uma curva mais íngreme e você vai acentuar outras características em uma torra mais longa. Os conceitos de torra mudam completamente dependendo do equipamento. Não tem receita de bolo. Cada um tem o seu equipamento e deve fazer o que melhor conseguir com ele. Quais equipamentos utiliza em sua torrefação? A máquina Leogap T5 (5 quilos) fica no laboratório, esse foi o primeiro. O da loja é um Probatone de 5 quilos. Ele foi o primeiro feito no Brasil. É o 001. Também temos um de amostra de três bocas de 100 gramas e um Probatone (12 quilos) para os cafés de cápsulas. Que conselhos você daria para uma pessoa que está planejando a compra de uma máquina de torra? Compre o melhor que o seu dinheiro pode pagar. Várias pessoas vieram fazer curso de torra conosco depois que já tinham comprado o equipamento e às vezes as pessoas compram a máquina e ela acaba ficando ociosa, porque a pessoa não vai torrar muito no início. Se a pessoa esta pensando em qualidade, primeiro ela deve pensar em como ela vai atingir esse mercado e crescer gradualmente. A primeira torra, independente de quanto você deixa a máquina estabilizada, é a mais difícil. Então, a chance de você errar em uma máquina menor é menos. O diferencial é o seu equipamento. Invista nos equipamentos. Os mais caros vão acabar lhe oferecendo mais recursos. Estude, pesquise equipamentos com menos chance de ter problema. Considerar confiabilidade no produto, compromisso de entrega e manutenção, não só performance da máquina na hora da torra mas também confiabilidade do produto. Converse com quem já tem um equipamento. Poderia dar um conselho para quem está começando a montar uma torrefação própria? Escolha a sua própria identidade. Não comece a imitar o que o outro já fez. É difícil você chegar ao nível de outro profissional que já esta fazendo isso há muito tempo. O produto tem que acompanhar o que você tem a oferecer. O cliente vai perceber o que você esta oferecendo. Você não pode dizer que ele vai perceber uma coisa e não entregar essa característica sensorial para o cliente, porque se ele não perceber o que você falou ele não volta.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

BaristaCafeteria & Afins

La Marzocco lança Linea Mini, versão de máquina de espresso para casa

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Nesta terça-feira (24/3) a famosa marca de máquinas de espresso La Marzocco anunciou o lançamento do mais novo equipamento da linha La Marzocco Home: a Linea Mini.

Com design baseado no modelo icônico Linea Classic, que ganhou fama nas cafeterias mundo afora no começo dos anos de 1990 e inspirou baristas profissionais, a Linea Mini, versão pequena da máquina, de apenas um grupo, promete espressos de qualidade na cozinha de casa. “Com a Linea Mini nós esperamos ajudar entusiastas a criar uma revolução do espresso em suas próprias cozinhas”, diz a empresa em seu site.

O item já virou objeto de desejo dos amantes de café, mas o público brasileiro vai ter que aguardar um pouco para ter essa belezinha em casa. Por enquanto, a máquina só está disponível para pré-venda e entrega nos Estados Unidos a partir de maio deste ano. Em aço inoxidável e também nas cores preto, branco e vermelho, terá o custo de US$ 4,495. “Temos um número limitado dessas primeiras máquinas e esperamos uma demanda alta”, afirma a La Marzocco. O representante da marca no Brasil, Paul Elmar Germscheid, afirma que o equipamento vai ser disponibilizado em breve no Brasil. A empresa só aguarda a certificação do Inmetro para liberar a máquina para o País.

Algumas das funcionalidades do novo equipamento:
Reservatório: capacidade para 3,5 litros de água
Energia: 120V para fácil instalação em casa
Sistema de luz: “luzes do barista” se acendem no momento da extração, iluminando a bandeja coletora (compartimento de dispersão) e permitindo a visualização das cores e do fluxo do espresso no momento da extração
Ajuste de temperatura: ao lado da máquina para ajuste correto da temperatura da bebida extraída
Dimensões: com cerca de 35 centímetros de largura, ocupa pouco espaço na bancada da cozinha

Em novembro do ano passado, quando a linha La Marzocco Home foi lançada, a marca anunciou também a La Marzocco GS3, máquina personalizada para uso doméstico. Saiba mais aqui.

Vídeo: conheça a Linea Mini

Mais informações: home.lamarzoccousa.com (em inglês)

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/La Marzocco

Cafeteria & Afins

Maratona #cafeteriadodia: uma volta pelos cafés de SP

Foram 35 km, 4 cafeterias, 4 espressos, 1 latte, 2 coados e umas comidinhas também, porque ninguém é de ferro. Nesta quinta-feira (19/3), embarcamos em uma maratona para conhecer algumas cafeterias de São Paulo e ficamos muito felizes com a nova safra de cafés que estão abrindo pela cidade. Tínhamos mais alguns endereços para conferir, mas a chuva forte impediu o avanço. Os nomes continuam na lista, afinal, apenas começamos a nossa jornada com a nova hashtag Espresso: #cafeteriadodia . Junte-se a nós, publique uma foto da sua cafeteria preferida no Instagram e marque com a hashtag. As três fotos mais legais serão publicadas na próxima edição da revista. Abaixo, você confere alguns destaques e as cafeterias pelas quais passamos. 10h – Alice Café Boa opção pela região do Paraíso. Tem grãos Bike Café e serve espressos, lattes (R$ 6), café coado (R$ 5) e cappuccino. A casa oferece também pães de fermentação natural, sanduíches, cookies e bolos. Onde: Rua Cubatão, 305, Paraíso, São Paulo. alice_cafe alice_cafe_ 11h30 – Beluga A cafeteria localizada no Centro de São Paulo é ótima opção para tomar bons cafés, preparados em diversos métodos como coado na Hario V60, Aeropress, latte e espressos bem extraídos (R$ 4 – Wolff Café), além de bebidas geladas. Pães, doces e bolos podem acompanhar os cafés. A identidade visual da casa reflete o bom gosto dos proprietários na escolha da decoração simples e moderna. Onde: Rua Dr. Cesário Motta Jr., 379, Vila Buarque, São Paulo. beluga_cafe beluga_cafe beluga_cafe 13h30 – Torra Clara Café Serve três opções de grãos de marcas diferentes – Fazenda Ambiental Fortaleza (FAF), Suplicy e Mitsuo Nakao -, em preparos diversos como espresso, Hario V60 (R$ 9 – Fazenda Ambiental Fortaleza), chemex, Aeropress e bebidas geladas. O ambiente é aconchegante e com bela decoração. Por lá, também são servidas tortas para almoço, em porções generosas que acompanham salada. Onde: Rua Oscar Freire, 2286, Pinheiros, São Paulo. torra_clara_cafe cafe_torra_clara cafe_torra_clara 14h40

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– The Little Coffee Shop Pequenino café na esquina da rua Lisboa, em Pinheiros. Pegue um café para viagem ou fique por ali papeando com a barista e dona do lugar, Flavia Pogliani. A cafeteria serve bolos, cookies e doces para acompanhar o café espresso (R$ 3) ou coado, preparados com grãos selecionados pelo Coffee Lab. Onde: Rua Lisboa, 357 A (quase esquina com a R. Artur de Azevedo), Pinheiros, São Paulo. thelittle_coffee_shop the_little_coffee_shop thelittle_coffee_shop the_little_coffee_shop E a chuva chegou… revista_espresso

TEXTO Mariana Proença e Hanny Guimarães • FOTO Café Editora

Cafeteria & Afins

The Little Coffee Shop – São Paulo (SP)

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Em um espaço de 2 metros quadrados na capital paulista surgiu uma cafeteria que parece ser a menor do mundo. Lá, tudo é pequenino e muito charmoso. A barista Flávia Pogliani, proprietária do lugar e quem comanda a máquina de espresso com a maior habilidade, também é organizadora da Coffee Week Brasil.

Sua relação com o café surgiu durante uma viagem à Austrália. Para se manter pelos quatro anos em que esteve do outro lado do mundo, trabalhou como barista, exercitando sua habilidade no preparo de cafés que vão desde o tradicional espresso ao cold brew (método de extração a frio).

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Ao voltar para o Brasil, a vontade de ter o próprio negócio com cafés especiais foi aumentando. Até que a parte de baixo do sobrado de sua família, em Pinheiros, se tornou palco da realização de um sonho.

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Maravilha de café
Grãos garimpados nas cidades de Jesuânia e Lagoa Formosa, ambas no Sul de Minas Gerais, pelo Coffee Lab, que compõem o blend da casa, resultam em um espresso encorpado, doce e muito frutado. Em breve, a empreendedora pretende incluir cafés filtrados na Hario V60 e na aeropress. Para refrescar, serve garrafinhas de café gelado da marca True Coffee.

Bolos fresquinhos da Casa Baunilha, sob o comando do confeiteiro Michel Scherer, chegam diariamente. Os sabores variam, mas os de laranja, pera com caramelo brûlée e iogurte com limão já são bem pedidos no local. Bolos gelados de maracujá, abacaxi, framboesa, além de outros sabores, e também o fudge, doce artesanal com base de chocolate e acréscimo de nozes, castanhas e frutos secos, da Ellas Gastronomia, adoçam o paladar durante a passagem rápida pelo balcão do pequeno café.

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O sucesso da cafeteria é tão grande que, em menos de três meses de funcionamento, a barista já computou a venda de cem espressos por dia.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Lisboa, 357
Bairro Pinheiros
Cidade São Paulo
Estado SP
País Brasil
Website http://www.facebook.com/thelittlecoffeeshopbr
Telefone (11) 2385-5430
Horário de Atendimento De segunda a sexta, das 12h às 17h30
TEXTO Amanda Ivanov • FOTO Café Editora

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Guia de Cafeterias agora também em aplicativo

app-guia_de_cafeterias-site-640px O Guia de Cafeterias do Brasil 2015 (Café Editora) chega agora na versão aplicativo. O app apresenta mais de 230 cafeterias em 80 cidades brasileiras, conteúdo completo com o Top 20 Cafeterias e as Cafeterias Revelação, auxiliando o leitor na hora de escolher qual visitar. Para facilitar a vida dos apreciadores de café, o Guia digital traz a opção de buscas por proximidade, mantendo os leitores informados de todas as cafeterias presentes na região, bem como os lugares aconchegantes, espaçosos e que servem produtos de qualidade. O app também apresenta os diferentes métodos no preparo de café oferecidos pelos estabelecimentos, o que ajuda na escolha. O prêmio Top 20 traz as melhores cafeterias do ano, com base na qualidade dos produtos oferecidos, pioneirismo, tradição e ambientação. Também há o filtro por Cafeteria Revelação, uma seleção de 12 novas que se destacaram no País. O aplicativo tem interação com usuário, pois permite marcar as cafeterias favoritas e também avaliar, com até 5 estrelas, os estabelecimentos, o que ajuda o apreciador a ter um ranking das melhores do País. As cafeterias estão divididas por localização, por marca de café servido e também acompanham informações sobre disponibilidade de wi-fi para o cliente, qual é o ponto forte e os principais atrativos para comer e beber. O aplicativo do Guia encontra-se disponível para os sistemas Android e iOS, com valor de US$ 2,99 nas lojas online.

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/Café Editora

Cafeteria & AfinsMercado

ABIC celebra 42 anos com foco em aumento de 3% no consumo de café

Café torrado e moído

Café torrado e moído

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) completou 42 anos nesta semana. Com o lema Café: não basta ser puro, tem que ter qualidade a entidade tem como foco integrar indústrias, varejo e pontos de consumo. A ABIC nasceu em 1973, em uma época que havia uma grande queda no consumo de café, ocorrida entre as décadas de 70 e 80. O setor, que em 1965 industrializava 8,15 milhões de saca/ano, chegou a processar apenas 6,5 milhões de sacas em 1985. Até 1986, o Brasil consumia 6,7 milhões de sacas de 60 Kg de café. Em 2004, o consumo subiu para 14,9 milhões de sacas. Atualmente o brasileiro consome mais do que duas vezes a bebida desde a implantação, em 1989, do Selo de Pureza ABIC. Os dados de 2014 mostram recuperação da demanda e aumento de 1,24%, chegando a 20,333 milhões de sacas. O consumo per capita aumentou ligeiramente, passando a 4,89 kg/habitante/ano de café torrado e moído (6,12 kg de café verde em grão), o equivalente a 81 litros/habitante.ano. A ABIC estima que o consumo de café volte a crescer de forma mais intensa em 2015, alcançando os 21 milhões de sacas no ano, o que corresponde a um aumento de 3%.

TEXTO Da redação • FOTO Alexia Santi/Café Editora