Café & Preparos

Recife Coffee 2018 contará com 35 cafeterias participantes

Este ano, entre os dias 2 de maio e 3 de junho, acontecerá o tradicional Recife Coffee nas cidades pernambucanas de Recife, Olinda, Porto de Galinhas e Jaboatão dos Guararapes. Nesta edição, 35 casas irão fazer parte do circuito, superando o número de 25 estabelecimentos do ano passado.

Além de comemorar o Dia Nacional do Café (24 de maio), o evento tem como objetivo disseminar o consumo de cafés especiais na região, além de fortalecer a profissão do barista e fomentar o pequeno negócio. Confira as cafeterias deste ano:

A Vida é Bela (Várzea)
Apolo Beer Cafe (Recife Antigo)
Bike Fit (Olinda)
Bogart Café (Boa Vista)
Café com dengo (Aflitos)
Café Mais Prosa (Espinheiro)
Café da Moeda (Porto de Galinhas)
Café da Praça (Casa Forte)
Café do Bonde (Encruzilhada)
Café do Brejo (Santo Amaro)
Café Lumière (Boa Vista)
Clandestino Café (Graças)
Cordel Cafés Especiais (Parnamirim)
Dom Afonso (Boa Vista)
Ernesto Café (Espinheiro)
Fervo Coffee Shop (Setúbal)
Fridda Café (Jaboatão dos Guararapes)
Grão Cheff (Espinheiro)
Johnnie Brownie (Rosarinho)
Kaffe Torrefação & Treinamento (Boa Viagem)
Lalá Café & Cozinha Afetiva (Graças)
Leiva Café (Espinheiro)
Livraria Jaqueira (Jaqueira)
Lumiá Café Gastrobar (Madalena)
Malakoff Café Jaqueira (Jaqueira)
Malakoff Café Paço do Frevo (Recife Antigo)
Malakoff Café Prado (Prado)
Moinho do Porto (Porto de Galinhas)
Mon Cher Café Bistrot (Rosarinho)
Na Venda Chocolates e Café (Graças)
O Pátio Café (Entroncamento)
Olinda Café (Olinda)
Orgânico 22 (Graças)
Tokyo’s Café (Graças)
Zoco Cafés & Delícias (Olinda)

Os moradores dos arredores e os turistas interessados poderão percorrer os 35 estabelecimentos, conhecer novos lugares e consumir a “sugestão do barista” de cada casa. Essa sugestão, composta por um café ou uma bebida com café + um salgado + um doce, terá o valor promocional de R$ 24,90.

Os critérios utilizados para selecionar as casas participantes foram: utilizar grãos especiais, trabalhar com baristas no preparo do café, possuir um atendimento mais intimista e não pertencer a grandes redes.

Mais informações: www.recifecoffee.com.br

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Café & Preparos

Mineiros vencem o 27º Prêmio Ernesto Illy

A noite começou com homenagens aos cafeicultores de Etiópia e Honduras, vencedores do primeiro e segundo Prêmio Internacional Ernesto Illy, respectivamente. Desde 2016 a torrefação italiana ampliou as celebrações realizadas há 27 anos no Brasil e levou a fórmula de sucesso para fornecedores mundiais. Anualmente em Nova York são realizadas as premiações aos melhores cafeicultores selecionados em provas às cegas pelos classificadores da illycaffè.

Ontem, 12/4, foi o dia de conhecer quais são os brasileiros campeões em qualidade que representarão o Brasil nos Estados Unidos, na etapa internacional. Levaram a melhor os mineiros de Araponga, nas Matas de Minas; Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas e Ibiá, no Cerrado Mineiro. Nestes três municípios mineiros foram cultivados os melhores cafés arábica da safra 2017/2018, de acordo com o resultado do 27º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso.

Andrea Illy, presidente da illycaffè

A produtora Maria D’Aparecida Vilela Brito, da Fazenda Potreiros e Fazenda Moendas, em Três Pontas e Carmo da Cachoeira, Sul de Minas, e Ângelo Nascimento, da Fazenda São Pedro de Alcântara, em Ibiá, no Cerrado Mineiro são novatos no concurso e enviaram amostras pela primeira vez. Já Raimundo Dimas Santana, da Fazenda Santo Antônio, em Araponga, Matas de Minas, é finalista há vários anos e conquistou, em 2002, o segundo lugar no Brasil no mesmo concurso.

Os campeões subiram ao palco para receber seus diplomas e cheques no valor de R$ 10 mil cada um. No mês de outubro, eles viajarão a Nova York para participar do 3º Prêmio Ernesto Illy Internacional, ocasião em que será revelada a ordem de classificação entre eles (primeiro, segundo e terceiro colocados). A premiação internacional reunirá 27 cafeicultores selecionados de 9 países que fornecem grãos para a illycaffè.

Ficaram em 4ª, 5º e 6º lugar, respectivamente, os produtores Daniella Romano Pelosini (Pardinho-SP), CBI Madeiras LTDA (Capelinha-MG) e Gelci Zancanaro (Cristalina-GO).

 

Daniella Romano Pelosini – 4º colocada nacional e Campeã (São Paulo)

A cerimônia de premiação aconteceu em São Paulo e teve as presenças de Andrea Illy e Massimiliano Pogliani, presidente e CEO da illycaffè, que falaram sobre o atual momento e o futuro da empresa e da cafeicultura, reforçando o conceito de qualidade sustentável, pilar da empresa e amplamente trabalhado por ela junto a seus fornecedores. Os executivos aproveitaram a ocasião para anunciar a criação de um programa internacional de relacionamento com os cafeicultores, a partir da expansão de um bem-sucedido modelo aplicado no Brasil há 18 anos, o Clube illy do Café.

A torrefadora italiana reconheceu, ainda, os vencedores nas categorias Regional, Fornecedor Sustentável do Ano e Classificador do Ano (veja a lista completa abaixo). Foram entregues, ao todo, mais de R$ 120 mil em prêmios.

Resultados Finais
Prêmio Ernesto Illy

Nacional
Três primeiros lugares em ordem alfabética: Ângelo Nascimento, da Fazenda São Pedro de Alcântara (Ibiá, Cerrado Mineiro); Maria D’Aparecida Vilela Brito, da Fazenda Potreiros (Três Pontas, Sul de Minas) e Raimundo Dimas Santana, da Fazenda Santo Antônio (Araponga, Matas de Minas)

4º lugar: Daniella Romano Pelosini, do Sítio Daniella (Pardinho, São Paulo)
5º lugar: CBI Madeiras LTDA, das Fazendas Irarema e Três Cedros (Capelinha, Chapada de Minas)
6º lugar: Gelci Zancanaro, da Fazenda Nossa Senhora de Fátima (Cristalina, Goiás)

Gelci Zancanaro – 6º colocado nacional e Campeão (Centro-Oeste)

Regional

Centro-Oeste
Campeão: Gelci Zancanaro (Cristalina-GO)
Vice-campeão: Agrofava Cereais Exp. e Imp. Ltda. (Campo Alegre de Goiás-GO)

Cerrado Mineiro
Campeão: Ângelo Nascimento (Ibiá-MG)
Vice-campeão: Ecoagrícola Café Ltda. (Francisco Dumont-MG)

Ângelo Nascimento (Ibiá-MG)

Chapada de Minas
Campeão: CBI Madeiras (Capelinha-MG)
Vice-campeão: Claudio Esteves Gutierrez (Capelinha-MG)

Matas de Minas
Campeão: Raimundo Dimas Santana (Araponga-MG)
Vice-campeã: Simone Aparecida Dias Sampaio Silva (Araponga-MG)

Produtor Raimundo Dimas Santana (Araponga-MG)

Rio de Janeiro
Campeão: Francisco Nioac de Salles (Bom Jardim-RJ)

São Paulo
Campeã: Daniella Romano Pelosini (Pardinho-SP)
Vice-campeão: Carlos André Dognani (Timburi-SP)

Sul de Minas
Campeão Maria D’Aparecida Vilela Brito (Carmo da Cachoeira-MG)
Vice-campeão: Ludgero Pimenta de Avila (Alpinópolis-MG)

Fornecedor Sustentável do Ano
Luiz Antonio Tonin (São Sebastião do Paraíso – Sul de Minas)

Classificador do Ano
1º lugar nacional – Luiz Evandro Ribeiro (Sul de Minas)
2º lugar nacional – Maxwell Wesley de Morais (Cerrado Mineiro)
3º lugar nacional – Edenilson de Oliveira Cabral (Matas de Minas)

Luiz Evandro Ribeiro (Sul de Minas)

TEXTO Mariana Proença • FOTO Divulgação

Café & Preparos

Hoje tem nitro coffee? Tem sim, senhor!

Nitro Coffee é aquele belo copo de café gelado que parece um chopp. A bebida é feita por infusão de cold brew com nitrogênio dentro de um barril, como o usado para armazenar cerveja. Após um tempo de infusão, a bebida é extraída por uma torneira com válvula pressurizada, resultando o efeito cremoso. O mais importante: a bebida não tem nada a ver com aquele café que esfriou depois de pronto há horas!

Selecionamos três lugares para degustar a bebida:

Los Baristas – Brasília (DF)

Créd: Pedro Ruske

Serviço
Endereço: SCLN, 404, Bloco C, loja 38 – Brasília (DF)
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 12h às 20h
Telefone: (61) 3033-6183
Mais informações:  www.losbaristas.com

Soul Cafés & Companhias – Blumenau (SC)

Serviço
Endereço: Rua Doutor Léo de Carvalho, 74 – Alameda de serviços do Ibiza Trade & Financial Center – Blumenau (SC)
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 20h; sábado e domingo, das 13h às 20h
Mais informações: www.soulcafebnu.com.br

Santo Grão – São Paulo (SP)

Serviço
Endereço: Rua Oscar Freire, 413 – Cerqueira César – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: seg, das 9h à 1h; ter a qui, das 7h30 à 1h; sex, das 7h30 às 2h; sáb, das 8h às 2h; dom, das 8h às 00h
Telefone: (11) 3082-9969
Mais informações: www.santograo.com.br

TEXTO Daniela Quitanilha • FOTO Divulgação

Café & Preparos

No café tem louco pra tudo…

Dizem que a altura elevada de plantio e as baixas temperaturas podem influenciar positivamente nos grãos, ressaltando características na bebida final. Mas não é apenas na etapa das lavouras que estes fatores vêm sendo testados.

No preparo da bebida, por exemplo, já tem gente utilizando destes métodos. O proprietário de uma cafeteria nos Estados Unidos decidiu levar os grãos – literalmente – as alturas. Ockhyeon Byeon colocou frutos colombianos em um balão meteorológico e o lançou ao espaço. Segundo ele, a carga subiu cerca de 48 km, alcançando a mesosfera.

Divulgação

Com a ajuda de um GPS, Byeon conseguiu recuperar o pacote, que passou cinco horas “voando”. Dentro, os grãos estavam ligeiramente congelados e cobertos de água por conta da pressão do ar. Quem bebeu diz que o café ficou levemente mais suave do que o feito com grãos “terrestres”. Em campeonatos, a altura e a temperatura também já foram um diferencial. O barista norte-americano Kyle Ramage realizou uma mistura de experimentação e ciência com o auxílio do químico Christopher Hendon, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ele congelou o café a seco a temperatura de -79ºC e colocou depois diretamente no moedor.

Créd: Jeff Hann

Segundo Kyle, o café torna-se mais frágil quando resfriado, especialmente abaixo de 50ºC negativos. Desta forma ao entrar em contato com o moedor, ele reage melhor no resultado da consistência das partículas, que ficam mais uniformes e geram um café mais complexo em sabores, segundo ele. “Eu uso e amplifico esta fragilidade para o lado positivo”, explica o barista. Quem vai tentar?

TEXTO Redação

Café & Preparos

Eduardo Kobra

“Comecei a tomar café há pouco tempo. Gosto do espresso curtinho.”

O muralista Eduardo Kobra é bom exemplo de que nunca é tarde para se render ao sabor do café. Com 41 anos, ele passou a incorporar a bebida ao seu dia a dia apenas recentemente. “Eu tenho muitas reuniões, e em diversos lugares. O café entra na minha rotina principalmente nesses momentos”, revela. O café, aliás, já apareceu na sua arte. Kobra pintou, no Porto de Santos, um mural que retrata os homens carregadores de café da década de 1920. “Precisava escolher uma imagem e essa tinha um valor histórico importante”, afirma.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso, referente aos meses setembro, outubro e novembro de 2017 – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui)

TEXTO Leonardo Valle • FOTO Gui Gomes

Café & Preparos

Café respira

O que é blooming?
Em inglês, o verbo bloom significa florir. Como adjetivo, viçoso, exuberante, florido. Já o termo ‘coffee bloom’, virou sinônimo do exato momento em que o café entra em contato com a água nas infusões. É a pré-infusão do café. Apenas alguns mililitros de água em cima do pó são responsáveis pela liberação de gases. Esses voláteis ocorrem pois o grão de café passa pelo processo de torra, quando sofre reações físico-químicas que liberam dióxido de carbono (CO2). Com as altas temperaturas, o grão se expande e os gases são liberados, e com eles também os aromas.

Como acontece
Ao preparar um café no método de infusão da sua escolha, que use filtro de papel ou metálico, é possível acompanhar de perto o efeito do ‘blooming’, momento exato em que a água toca o café recém-moído e causa o ‘respiro’ do pó. Conseguem-se ver as bolhas de ar saindo pelo centro do ‘bolo’ que se forma. Dependendo do frescor ou do perfil da torra, o café sobe bastante, formando um lindo espetáculo para quem está preparando. Normalmente esse efeito é mais bem apreciado quando se joga uma quantidade pequena de água inicialmente no preparo.

 Passo a passo

  • Em preparos com filtros de papel, escalde-o antes de colocar o café. Elimine toda a água do recipiente. Em preparos com filtros metálicos, escalde também os acessórios antes de começar.
  • Escolha cafés com torras de até três meses. A data da torra normalmente está impressa na embalagem.
  • Moa o café na hora. A granulometria fica a seu critério. Dependendo do método, do tempo da extração e do tipo de café, pode-se variar de uma moagem fina (similar a talco), média (tipo queijo ralado) a grossa (próxima à do sal grosso).
  • Coloque de 15 g a 40 g de café no seu filtro (hario v60, clever, chemex, etc.) ou recipiente (french press, aeropress, etc.). Essa quantidade pode variar de acordo com o número de xícaras a ser preparadas, mas o blooming fica mais ‘bonito’ em quantidades menores de água e café.
  • Esquente a água e com o auxílio de uma chaleira com bico de ganso (que facilita o controle do fluxo) comece a pôr a água em contato com o pó. Inicie o movimento pelas laterais, vá afunilando até chegar com o bico ao centro. Finalize assim que todo o pó estiver umedecido.
  • Aguarde alguns segundos e a água em contato com o café despertará as reações gasosas. Bolhas subirão para a superfície e, de acordo com o frescor, poderão ser em maior número.
  • Após trinta segundos de pré-infusão, pode-se pôr mais água até chegar à proporção desejada. A diluição que resulta em um café mais suave, médio ou forte depende da combinação entre café e água. Encontre a de sua preferência.

Grão fresco
Importante! O efeito do blooming só acontece quando se utilizam cafés com torra fresca e moídos na hora. Caso contrário, infelizmente os gases já terão se perdido dentro da embalagem ou até fora dela, na armazenagem inadequada.

O gás carbônico
Ele se solta do café no momento da torra, dentro da embalagem e depois no contato com a água. É conhecido como anidrido carbônico, gás carbônico ou dióxido de carbono, um composto químico constituído por dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono. A representação é CO2. Foi descoberto pelo escocês Joseph Black, em 1754. É essencial à vida no planeta, pois é um dos compostos fundamentais para a realização da fotossíntese – processo pelo qual os organismos transformam a energia solar em energia química. Essa energia química, por sua vez, é distribuída entre todos os seres vivos.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso, referente aos meses março, abril e maio de 2017 – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Mariana Proença • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Café & Preparos

Startup norueguesa prevê lançamento de cafeteira portátil para próximo semestre

Campanha de financiamento coletivo vai começar em março e deve arrecadar US$ 40 mil. Produto deve ser lançado no verão do Hemisfério Norte

A startup norueguesa SteepShot desenvolver uma cafeteira portátil e minimalista cujo objetivo é simplificar o processo de fazer café. A SteepShot foi criada pelo entusiasta da indústria e inventor Ari Halonen, que viu a necessidade de uma cafeteira simples, com curto tempo de extração.

SteepShot/Divulgação

Enquanto muitas cafeteiras são complexas e comumente requerem energia para funcionar, a SteepShot consiste, basicamente, de um copo e de uma tampa. Para passar a bebida, basta colocar café moído e água quente no copo e tampar. O vapor da água quente expande o ar ali dentro, criando uma pressão que extrai o café. Depois de uma espera curta, a SteepShot deve ser virada de cabeça para baixo e, ao abrir a válvula na tampa, café fresco passa pelo filtro.

Halonen teve a ideia para desenvolver a cafeteira depois que sua esposa começou a fazer café toda manhã usando um protótipo da SteepShot. “Nosso mercado é voltado para qualquer pessoa que beba café, especialmente aqueles que preferem usar máquinas porque o processo de extração manual é muito longo ou muito complicado. A SteepShot é uma alternativa mais rápida e fácil”, comenta o inventor.

Uma campanha de financiamento coletivo será iniciada nas primeiras semanas de março, com o objetivo de reunir US$ 40 mil para cobrir os gastos finais de desenvolvimento do produto e sua fabricação. A cafeteira vai custar US$ 99 e deve chegar ao mercado global no verão do Hemisfério Norte.

As informações são do FoodBev Media / Tradução de Clara Campoli

FOTO FoodBev Media/Divulgação

Café & Preparos

Marina Person

“Para mim, o café é fundamental. Tomo todos os dias pela manhã.”

A cineasta e apresentadora é fã de carteirinha do café coado, mas não gosta de levá-lo na garrafa térmica. Por esse motivo, foi presenteada pelos sogros – os pais do diretor Gustavo Rosa de Moura – com um Phin Filter, pequeno utensílio muito usado no Vietnã para o preparo do famoso vietnamese coffee. “Nem sempre a logística na minha produtora permite ter café fresquinho. Então, levo meu coador para aqueles momentos em que quero um café fora de hora no trabalho”, revela Marina, enquanto faz um pouco da bebida em uma de suas canecas preferidas, a que se lê “Menina Veneno”, em referência ao programa que ela apresentou na MTV, em 2004.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui)

TEXTO Leonardo Valle • FOTO Gui Gomes

Café & Preparos

Maria Fernanda Cândido

“Gosto do café caseiro, pois me remete a algo que eu não sei bem. Talvez à infância e à casa dos meus avós.”

Se a atriz precisasse escolher apenas um tipo de café, seria o cappuccino cremoso. “Diria que é meu fraco. Simplesmente amo.” No dia a dia, ela gosta de rimar café com sobremesa. “Para mim, café está muito associado a esse momento doce. Tanto que a minha sobremesa preferida é justamente o tiramisu.” Café coado também faz parte do seu repertório e ela prefere os mais suaves.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui)

TEXTO Leonardo Valle • FOTO Gui Gomes

Café & Preparos

Novas técnicas são desenvolvidas para detectar adulterantes no café moído

Com o objetivo de ajudar na fiscalização e no controle da qualidade dos cafés moídos, a Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), com parceiros, desenvolveu novas técnicas que facilitam a detecção de adulterantes

De acordo com pesquisadores que atuaram no estudo, os métodos apresentaram rapidez, precisão e especificidade, chegando a identificar produtos como milho, arroz e cevada moídos juntos ao café. Além disso, as descobertas também revelam as quantidades adicionadas, por menores que sejam.

Atualmente, o método utilizado para fazer esta identificação é a visualização microscópica e macroscópica. No entanto, muitas vezes não é possível diferenciar características visuais como cor e imagem dos adulterantes, já que estes são torrados e moídos com o café.

Um dos novos métodos desenvolvidos pelos pesquisadores, a técnica PRC (sigla para a cadeia da polimerase), trabalha com base molecular, sendo capaz de identificar sequências específicas por meio do DNA das substâncias mais comuns, facilitando a diferenciação.

Em outro método desenvolvido, ainda em fase de validação qualitativa, é possível detectar marcadores de açúcares característicos das matrizes dos principais adulterantes da bebida. As moléculas destes açúcares são quebradas, permitindo a fragmentação das moléculas das substâncias e realização da extração. “Este é um método robusto e de alta sensibilidade, capaz de detectar até a presença de 0,2% de adulterante”, ressaltam os pesquisadores.

Este último método, baseado em Cromatografia Líquida e Espectrometria de Massas, faz uso do aparelho Cromatógrafo Líquido de Ultraeficiência acoplado ao Espectrômetro de Massas UPLC/MS-MS, algo inédito até então.

Alguns dos pontos que motivaram a elaboração do projeto é o aumento da exigência dos consumidores e a evolução do mercado de café do Brasil. A pesquisa conta com o financiamento do Consórcio Pesquisa Café e recursos do programa Capes-Embrapa da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Mais informações: http://bit.ly/2scr1Yi

TEXTO Redação