Café & Preparos

A importância das mulheres na produção dos cafés especiais é tema de sétimo episódio de websérie

Nesta quarta-feira (7) acontece o lançamento do sétimo episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo da vez fala sobre a importância da atuação das mulheres em todos os elos da cadeia do café, do campo à xícara. Para isso, foram entrevistadas Thais Staut, da Qualicafex Specialty Coffees; Miriam Monteiro de Aguiar, da Fazenda Cachoeira e da IWCA Brasil; Maria Dirceia Mendes, da SMC Specialty Coffees; e Carmem Lúcia Chaves de Brito (Ucha), das Fazendas Caxambu e Aracaçu.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados todas as quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Cafezal

Você sabe o que é Denominação de Origem?

Denominação de Origem é um nome geográfico que designa produtos cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente a determinada região, ou seja, um produto só é daquele jeito por causa do local em que foi produzido, levando em consideração o meio geográfico e os fatores naturais e humanos. Desse modo, ele não pode ser produzido em nenhum outro lugar!

No setor cafeeiro, o Brasil possui cinco regiões que ostentam o selo, sendo o Cerrado Mineiro, a Mantiqueira de Minas, o Caparaó e as Montanhas do Espírito Santo para cafés da espécie arábica (grãos verdes, industrializados na condição torrado e/ou torrado e moído), e as Matas de Rondônia para cafés da espécie canéfora.

A primeira região produtora de café a conquistar o selo de D.O. foi o Cerrado Mineiro, em 2013. Composto por 55 municípios, a região possui lavouras localizadas a mais de 800 metros de altitude. Quem faz o controle da qualidade dos cafés cultivados ali é a Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

A segunda Denominação de Origem foi para a Mantiqueira de Minas, que obteve o selo em junho de 2020, solicitado pela Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam). A região conta com 25 municípios e os grãos são cultivados em plantações que possuem mais de 1.040 metros de altitude.

O Caparaó conquistou o selo em fevereiro de 2021. A região, conhecida por acumular premiações como o Coffee of the Year, é composta de dezesseis municípios, dez capixabas e seis mineiros, com plantações acima de 700 metros de altitude. A organização gestora da D.O. é a Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Caparaó (Apec).

Em maio de 2021, as Montanhas do Espírito Santo também obtiveram o selo de Denominação de Origem. Válido para 16 municípios produtores de café arábica, o pedido foi solicitado pela Associação de Produtores de Cafés Especiais das Montanhas do Espírito Santo (Acemes). Na região, os cafés são cultivados em altitudes que variam de 500 a 1.400 m.

Já as Matas de Rondônia, berço dos Robustas Amazônicos, finalmente conquistou a D.O. em junho de 2021, tornando-se a primeira Denominação de Origem para cafés da espécie canéfora. Requisitado pelos Cafeicultores Associados da Região das Matas de Rondônia (Caferon), o selo é válido para grãos Robustas Amazônicos cultivados em 15 municípios. O estado é o segundo maior produtor de canéfora do Brasil, ficando atrás apenas do Espírito Santo.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Gui Gomes

Mercado

Estudantes transformam cápsulas de café arrecadadas em doações para ONG

Alunos do período Integral do Colégio Marista Glória, localizado na Zona Central de São Paulo (SP), estão arrecadando cápsulas de café e embalagens de chocolate. A ideia é que o material recolhido seja enviado para a Terracycle, empresa de soluções para resíduos de difícil reciclabilidade.

Normalmente, essas cápsulas são descartadas como lixo comum, até mesmo nas cooperativas de reciclagem. Para realizar a separação do alumínio e da borra de café, presentes nas cápsulas, é necessário fazer uso de uma máquina específica.

Porém, seu descarte correto – como em pontos de coleta, por exemplo – ajuda não somente o meio ambiente, mas também é uma oportunidade para incentivar doações a instituições por meio da promoção da responsabilidade com os consumidores de café espresso.

“Essa companhia tem um programa de arrecadação que transforma em pontos tudo o que enviamos. Eles viabilizam a coleta e o descarte ambientalmente correto dos resíduos, além de converter os pontos em dinheiro, que será doado para uma instituição ou programa social”, explica a docente responsável pelo projeto no Marista Glória, Eliane Bueno Dagnino.

Os alunos do Integral escolheram doar o total arrecadado para a “Médicos sem Fronteiras”, organização não governamental e sem fins lucrativos que oferece ajuda médica e humanitária a populações em situações de emergência, em casos como conflitos armados, catástrofes, epidemias, fome e exclusão social.

O objetivo da turma é que ocorra também um engajamento de outros segmentos do colégio, visando ampliar o montante já coletado. “Além de ajudar a natureza, também estamos colaborando com uma causa nobre”, analisa a professora.

TEXTO Redação • FOTO Jisu Han

Cafezal

Inscrições abertas para 18º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café 2021

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) acaba de abrir as inscrições para o 180 Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2021. O concurso tem como objetivo incentivar a produção de cafés de alta qualidade, estimular as melhores práticas agrícolas e a sustentabilidade, promover as regiões produtoras de café no Brasil, agregar valor ao produto e divulgar a diversidade de sabores e aromas da cafeicultura nacional junto aos consumidores, gerando valor para toda a cadeia, da produção ao consumo.

Para participar, basta ser produtor de café e ler todo o regulamento com atenção, preencher a ficha de inscrição, entregar a documentação necessária e as amostras selecionadas até o dia 3 de setembro de 2021.  Após serem recebidas, elas serão registradas, codificadas e apresentadas ao júri técnico para uma pré-seleção, onde serão classificadas quanto ao tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e à qualidade da bebida.

Serão selecionadas para o concurso aquelas que cumprirem as características mínimas exigidas por espécie. Cada propriedade poderá registrar apenas uma amostra do microlote representativo dos cafés da região, indicando a espécie, Coffea arábica e/ou Coffea canephora (conilon/robusta), e a forma de preparo (natural ou cereja descascado).

As amostras serão separadas de acordo com as espécies e avaliadas em prova cega para receberem uma nota de Qualidade Global com peso de 90% na nota final. Aquelas que obtiverem uma pontuação igual ou superior a 7.3 se classificam parra o leilão. Já as propriedades receberão uma nota referente ao nível de sustentabilidade através da apresentação de certificados emitidos por organizações reconhecidas nacional ou internacionalmente. Elas também poderão leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Café & Preparos

Café é tema de exposição no Museu de Arte Brasileira

O café é tema da próxima exposição do Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB FAAP). Chamada de Café Mundo, a mostra abre ao público no dia 21 de julho e busca apresentar aspectos da produção da bebida, os impactos históricos, hábitos, saberes e desdobramentos no campo das artes, da literatura, da música e do cinema ao longo dos séculos.

Com cenografia imersiva, a exposição abordará a bebida a partir de uma perspectiva global, seguindo dois eixos que se complementam: o café enquanto patrimônio ativo mundial e como tema das diferentes linguagens artísticas. A curadoria é de Marília Bonas e Pedro Nery.

“A Café Mundo espera atender ao desejo de milhares de pessoas envolvidas na cadeia do café, de produtores a consumidores apaixonados, ao compartilhar sua riqueza e importância, bem como sua potência em conectar culturas”, destaca Marília.

Fernanda Celidonio, diretora do MAB FAAP, adianta que a exposição contará com muitos recursos para envolver os visitantes na história e importância do café pelo mundo, trazendo curiosidades diversas e muita arte. “Haverá, ainda, uma programação virtual paralela, complementando o conteúdo disponível na mostra”, explica.

Café como patrimônio mundial

Mesas digitais e animadas apresentarão a trajetória da bebida, desde a cadeia de produção ao consumo, além de contar sua história e importância ao redor do globo. Neste espaço, o público terá a oportunidade de conhecer as características e curiosidades sobre o preparo e o consumo em diversos países.

Haverá também uma área dedicada aos objetos ligados à cultura do café, utilizados na produção, no preparo e no consumo, como máquinas e louças, entre outros materiais. “Será uma grande vitrine que reunirá exemplos da leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Justus Menke

Mercado

Fala Café #10: Entrevista com o presidente da illycaffè e os 30 anos do Prêmio Ernesto Illy no Brasil

Nesta sexta-feira (2), o Fala Café, projeto criado pela Revista Espresso em parceria com o portal CaféPoint, entrevistou Andrea Illy, presidente da illycaffè, marca italiana de café presente em mais de 140 países.

O 10º episódio abordou os 30 anos do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, promovido pela illy no Brasil desde 1991. Durante este período, a premiação já incentivou o melhoramento de centenas de cafeicultores e desenvolveu a compra direta dos produtores e fornecedores.

Além da categoria nacional, o bate-papo também abordou o Prêmio Internacional Ernesto Illy, que homenageia as produções cafeeiras de todo o mundo; a origem da empresa italiana, fundada em 1933 com o objetivo de difundir a cultura do café; a Università Del Caffè, que oferece treinamento teórico e prático sobre o tema em Trieste, na Itália; e as mais de 100 xícaras da illy Art Collection, desenhadas por artistas renomados de diversas nações.

A entrevista exclusiva com Andrea Illy está disponível no YouTube da Revista Espresso, assim como os outros nove episódios anteriores, que abordam assuntos do campo à xícara e trazem personagens importantes do setor cafeeiro nacional.

TEXTO Redação • FOTO Evandro Monteiro/ Emontcar Fotografias

Mercado

Etiópia busca aumentar exportação de café para a China

De acordo com autoridades, a Etiópia deseja ter o envolvimento da China no setor cafeeiro para aumentar a agregação de valor, já que o país da África Oriental busca aumentar suas receitas de exportação de café.

Adugna Debela, diretor-geral da Autoridade de Café e Chá da Etiópia, disse à Xinhua, em uma entrevista recente, que, como parte dos esforços em andamento, o país lançou uma iniciativa para atrair investidores chineses para se juntarem aos torrefadores de café locais para agregar valor e aumentar diretamente exportação de café para a China.

Segundo Debela, a Etiópia, que atualmente está trabalhando para penetrar no mercado de café asiático, promoveu a recém-desenvolvida Marca Nacional de Café da Etiópia para o mercado chinês durante uma exposição realizada na China.

A exportação do grão é frequentemente referida como a espinha dorsal da economia da Etiópia, na qual os principais destinos de exportação de café tradicionais do país eram Japão, Alemanha, Bélgica e Arábia Saudita.

“O mercado asiático é muito bom e oportuno para expandir e vender café, principalmente a China e a Coreia do Sul”, disse Debela. “Já convidamos investidores chineses para trabalhar em joint-venture com nossos torrefadores de café aqui na Etiópia. Um café de valor agregado pode ser exportado diretamente para a China”, acrescentou.

Apesar do impacto da pandemia de Covid-19 no andamento da promoção do café especial da Etiópia na China, o diretor-geral enfatizou a forte intenção do país de impulsionar tanto o envolvimento chinês leia mais…

TEXTO As informações são do Global Times / Tradução Juliana Santin • FOTO Café Editora

Café & Preparos

Saiba sobre a importância da torra do café em sexto episódio da websérie da BSCA

Nesta quarta-feira (30) acontece o lançamento do sexto episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo da vez fala sobre os processos de torra do grão. Quem explica sobre a importância da etapa é Paulo Kleinke, Jordan Henrique Gomes e Eluana Santos, da Probat Leogap; Fernando Trajano, do Café Versado; e Donieverson dos Santos, da Bourbon Specialty Coffees.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados todas as quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Mercado

Consumo mundial de café em 2021/2022 será superior à produção do grão

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo mundial de café em 2021/2022 deve crescer e superar a produção do grão nesta temporada, causando uma redução nos estoques finais globais.

Segundo o relatório “Café: Mercado Mundial e Comércio” é previsto um aumento do consumo de café de 1,8 milhão de sacas de 60 kg, em relação à temporada anterior, chegando a 165 milhões de sacas, enquanto que a produção deve cair 11 milhões de sacas, para 164,8 milhões de sacas. O relatório também aponta que os estoques no final da temporada cairão para 32 milhões de sacas, o menor desde 2017.

O principal motivo do déficit de produção, como é conhecido no mercado, é a queda da produção brasileira, devido ao período de entressafra do ciclo do arábica (bienalidade negativa) e ao clima mais seco que o normal.

O USDA estima que a safra 2021/2022 do Brasil seja de 56,3 milhões de sacas, menor que as 69,9 milhões da safra anterior. Também é esperado que a demanda do mercado interno brasileiro cresça para um recorde de 23,7 milhões de sacas, o que reduzirá a exportação de 9 milhões de sacas, para 32 milhões de sacas. Os estoques finais no maior produtor de café do mundo devem encolher para apenas 1,5 milhão de sacas.

O USDA também prevê que a produção do segundo maior produtor, o Vietnã, suba para 30,8 milhões de sacas (mais 1,8 milhão) em 2021/2022, enquanto que o terceiro maior produtor do grão, a Colômbia, terá uma safra ligeiramente menor, de 14,1 milhões de sacas (queda de 200 mil sacas).

A produção da América Central e do México deve cair em 400 mil sacas, para 17,4 milhões de sacas, uma vez que os pequenos ganhos na Guatemala, Nicarágua e México são compensados por Honduras, que deve registrar redução de 700 mil sacas, colhendo 5,5 milhões.

TEXTO As informações são da Reuters / Tradução Juliana Santin • FOTO Joshua Glass

Barista

Bartenders e baristas: Inscrições abertas para competição de drinques com licor e café

Este ano, a Licor 43 apresenta a 5ª edição do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge, campeonato anual que desafia os profissionais participantes a criarem as melhores receitas que levem Licor 43 e café.

Essa é a segunda vez que o Brasil participa da competição. As inscrições gratuitas ficarão abertas entre os dias 21 de junho e 11 de julho, no site global da marca. Para participar é necessário que o candidato seja bartender ou barista profissional. O desafio é criar uma receita exclusiva contendo os dois ingredientes.

Saulo Yassuda, da Veja São Paulo; Mariana Proença, da Revista Espresso; Tomas Vieira, da Zamora Company América do Sul; e Zulu, mixologista responsável pelo grupo São Bento Gastronomia, irão avaliar os coquetéis dos seis finalistas. Nesta etapa serão levados em consideração: a ideia por trás do coquetel, o nome, a influência do Licor 43, a facilidade na hora da execução, a originalidade, a apresentação, a entrega, o sabor, o aroma e o conhecimento sobre café, novidade da edição.

O vencedor nacional será conhecido no dia 2 de agosto através de live no Facebook da Licor 43 Brasil e, em seguida, disputará a final global, realizada em outubro deste ano no YouTube oficial da marca.

No ano passado, em disputa acirrada entre os seis finalistas, o bartender do Rio de Janeiro, Genilson Ribeiro, levou o título de campeão e conquistou a vaga para disputar o mundial com o coquetel Impédio, que além da combinação sensorial, relacionou histórias do Brasil Colonial a cada um dos ingredientes da receita.

A combinação do coquetel Império, servido em taça coupé, leva 25 ml de Licor 43, 15 ml de café espresso, 10 ml de bitter, 20 ml de vinho Jerez e 20 ml de uísque The Famous Grouse. Para decorar, uma folha pequena e três grãos de café finalizam a bebida.

Entre os juízes globais estão: o guru dos coquetéis Merijn Gijsbers; o consultor e educador de café, Timon Kaufmann; e Penelope Bass, editora sênior da revista americana Imbibe. A tarefa deles será encontrar a melhor nova receita de coquetel Licor 43 com café. Em 2020, Annarose Krone, do O Nic’s on Beverly Bar, em Los Angeles, foi a grande vencedora global.

Mais informações: www.instagram.com/licor43brasil

TEXTO Redação • FOTO Divulgação