Barista

Fabricante de máquina de espresso: Envie seu equipamento para a certificação SCA

A Specialty Coffee Association (SCA) anuncia que os testes de equipamentos qualificados para uso nos Campeonatos Mundiais do Café (World Coffee Championships) foram iniciados como parte do Programa de Equipamentos Comerciais Certificados da SCA.

O programa analisa fabricantes de métodos, moedores e máquinas de café espresso, validando que foram projetados para dar aos baristas controle de qualidade e precisão, estejam eles no palco da competição ou atrás do bar atendendo clientes. O equipamento enviado passará por testes de desempenho usando um conjunto de padrões e avaliações desenvolvidos por especialistas da indústria.

Pré-requisito para patrocínios de categorias qualificadas para o Campeonato Mundial de Café, o programa deriva do WCE Qualified Testing, uma qualificação para equipamentos usados ​​em etapas de competição. Desde a criação desses padrões, que começou com o Campeonato Mundial de Barista em 2004, os fabricantes têm avançado em termos leia mais…

TEXTO Tradução Juliana Santin • FOTO Chase Eggenberge

Mercado

Evento on-line e gratuito voltado para mulheres empreendedoras acontece até quinta-feira (17)

Para estimular ainda mais o empreendedorismo feminino e a capacitação das mulheres que estão à frente dos pequenos negócios ou que desejam empreender, o Sebrae Minas e a Fecomércio MG promovem, de 14 a 17 de junho, o Conexão Delas. O evento on-line e gratuito está com inscrições abertas pelo site do Sympla.

A abertura está marcada para às 19h da segunda-feira (14), com a palestra “Mulheres e o empreendedorismo”. Os outros três dias de evento vão tratar das principais dificuldades enfrentadas por muitas mulheres para gerir seus negócios. No dia 15, o assunto será sobre as oportunidades e desafios do mercado para elas, além de tendências de negócios em meio à crise, e ainda como manter a produtividade da empresa em tempos tão desafiadores.

“Queremos que as mulheres estejam cada vez mais preparadas para liderar suas próprias empresas. Afinal, elas estão à frente da metade dos novos empreendimentos abertos no Brasil nos últimos anos. Nós incentivamos leia mais…

TEXTO Redação

Personagens

Paulo André Kawasaki: “A satisfação de trabalhar com amor pela comunicação e pelo café”

Neto e filho de produtor, agora também vivendo a realidade do campo em sítios da família em Parapuã, no interior de São Paulo. O café, em verdade, sempre correu em minhas veias. Profissionalmente, a coisa ficou “séria” em 2003, quando me formei em Jornalismo e assumi a redação e a edição do já extinto e premiado portal Coffee Break. Foram anos de aprendizado sobre a cadeia produtiva como um todo e de centenas de contatos e amizades que se formaram. Em 2007, o Conselho Nacional do Café abriu vaga para assessoria de imprensa e minha proximidade com as principais cooperativas e a gestão da entidade me permitiram realizar o sonho do trabalho institucional e também de conhecer nossa capital Brasília, para onde me mudei naquele ano.

Networking crescente, conhecimento expandindo e a satisfação de trabalhar com amor pela comunicação e pelo café me aproximaram da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em 2010, quando iniciei prestação de serviços em assessoria de imprensa.

Seis anos depois foi a vez de me unir ao setor industrial, dando ‘start’ aos serviços de assessoria de imprensa para a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics). Passado mais um ano, em 2017, me alinhei com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) para realizar trabalhos pontuais de comunicação.

Atualmente, sou gestor de comunicação do Cecafé e sigo com as assessorias para BSCA e Abics. Na vida pessoal, junto com a família, seguimos conduzindo nossos cafés na região da Nova Alta Paulista e, como tudo que envolve o café, permanecemos, literal e figuradamente, colhendo frutos cada vez mais prazerosos e saborosos!

Paulo André Colucci Kawasaki, gestor de comunicação no Cecafé e assessor na BSCA e Abics – Brasília (DF) @pauloandreck

Café & Preparos

Organização Internacional do Café aposta em aumento do consumo mundial da bebida

Dados do relatório de março da Organização Internacional do Café (OIC) apontam que o consumo de café, em nível mundial, previsto para o ano-cafeeiro 2020/2021 (outubro a setembro), deverá ultrapassar 166 milhões de sacas de 60 kg, o que representa um aumento de 1,3% quando comparado com o consumo mundial do ano anterior.

Em relação aos países importadores de café, o consumo deverá atingir o equivalente a 115,96 milhões de sacas neste ano-cafeeiro 2020/2021. Já o consumo interno dos países exportadores de café deverá ser o equivalente a 50,66 milhões de sacas.

Em nível mundial, houve incremento no consumo de café no período da análise: Europa apresentou aumento de 1,2%, com 54,35 milhões de sacas; Ásia & Oceania com 36,50 milhões de sacas (+1,4%); América do Norte com 30,99 milhões (+1,4%); América do Sul com 27,18 milhões (+1%); África com 12,24 milhões (+1,8%); e México e América Central com 5,64 milhões (+0,2%).

Neste contexto, a OIC aponta que o aumento do consumo dentro de casa continua compensando a redução do consumo fora do lar, em decorrência de medidas de isolamento social adotadas em diversos países do mundo para mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19.

Com relação às exportações globais, a OIC destaca que o volume acumulado nos cinco primeiros meses do presente ano-cafeeiro, ou seja, de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, atingiu 52,81 milhões de sacas de 60 kg, o que representa um aumento de 2,5% se comparado com o mesmo período passado.

É possível verificar que a exportação de café do continente africano apresentou queda de 12,2% ao registrar 4,9 milhões de sacas. Uganda, maior produtor africano, teve um aumento de 9,6% nas exportações, mas, em contrapartida, a leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Joshua Glass

Mercado

illycaffè recebe certificação B Corp por impacto positivo social e ambiental

A illycaffè se tornou a primeira empresa italiana de café a obter a certificação B Corp, concedida a empresas que atendem aos mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. As empresas certificadas pela B Corp operam para otimizar seu impacto positivo sobre os funcionários, as comunidades e o meio ambiente.

A torrefadora italiana afirma que a ética e a sustentabilidade fazem parte do seu DNA: desde a sua fundação em 1933, a illycaffè tem como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas. Em 2019, a illy reforçou seu compromisso de operar como uma empresa interessada ao adotar o status de Empresa Beneficente. Com isso, a empresa reafirmou sua opção em buscar a continuidade do crescimento atuando de forma sustentável para as comunidades com as quais se relaciona, integrando formalmente esse compromisso ao estatuto social.

A sustentabilidade sempre foi um princípio operacional na illycaffè. É aplicado em toda a cadeia de abastecimento da empresa, que se constrói em um sistema de relacionamento direto com os fornecedores a partir de quatro pilares: selecionar e trabalhar diretamente com os melhores produtores de café arábica; transferir conhecimento e experiência para os produtores, treinando-os na Universidade de Café da illycaffè (UdC); e, por meio do trabalho direto e prático nos campos de café com agrônomos especializados, alcançar uma produção sustentável e de alta qualidade, respeitando o meio ambiente.

A illycaffè combina essas ações com a premiação dos cafeicultores pela qualidade que alcançam, pagando preços premium, superiores à média do mercado, ao mesmo tempo em que promove a melhoria contínua leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Divulgação

Mercado

Mantissa apresenta cafés que receberam luz solar em diferentes momentos do dia durante o cultivo

Um dos últimos lançamentos da Mantissa, o kit Sunset é composto por duas variedades de café: catuaí amarelo e mundo novo. Ambas foram cultivadas a 1.250 metros de altitude na Fazenda Mantissa, em Campestre (MG), passaram por processo natural no pós-colheita e foram secas em terreiro suspenso.

O que diferencia a novidade dos demais grãos está no processo de produção: assim como diz o nome do kit (na tradução, pôr-do-sol), os frutos receberam interferência solar em diferentes momentos do dia, reagindo de maneiras distintas na xícara.

De acordo com a marca, este processo tem relação direta com o resultado final, uma vez que interfere no metabolismo da planta, que se modifica e forma cadeias de ácidos e açúcares. Essa alteração faz com que a bebida apresente notas cítricas e frutadas.

O Sunset Yellow, por exemplo, traz grãos de catuaí amarelo que ficaram expostos à luz solar no período da manhã. Com isso, carrega, no sensorial, aroma doce e cítrico de tangerina, sabor de mamão, mel e caramelo, com corpo licoroso. Já o Sunset Red é feito de grãos da variedade mundo novo, que foram contemplados com maior incidência de sol à tarde. Na xícara, é possível sentir aroma doce, acidez cítrica, sabor de passas e ameixa com um toque de mel, e corpo licoroso.

“O conceito do Sunset foi elaborado a partir de análises da incidência do sol. Ainda utilizamos de outros artifícios, como os significados das palavras para sedimentar a nossa escolha. Sunset significa pôr-do-sol. Além de fazer parte da dinâmica solar, ainda consideramos o significado. Portanto, sol significa luz, vitalidade, paixão”, explica Tais Verena, analista de Marketing Pleno da Agro Fonte Alta e responsável pela elaboração do conceito do produto.

Para contemplar não só os métodos filtrados, mas também o espresso, os cafés receberam uma torra média, feita pelos mestres de torra José Antônio dos Santos e Leonardo Custódio. Por ser feito com grãos de microlote, o kit Sunset é uma edição limitada e está à venda no site da marca por R$ 79,90.

A sugestão da Mantissa é extrair os cafés na Hario v60, acompanhados de bolo de chocolate, no caso do Sunset Yellow, e bolo de laranja, se o escolhido for o Sunset Red. Abaixo você confere dicas de preparo em outro método filtrado, a Clever!

Mais informações: www.cafemantissa.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Melitta lança cápsulas biodegradáveis e compostáveis compatíveis com máquinas Nespresso

Com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, a Melitta anunciou o lançamento das novas cápsulas biodegradáveis e compostáveis, compatíveis com sistema Nespresso. Produzidas a partir de materiais de fontes renováveis e livres de transgênicos, bisfenol A e alumínio, as cápsulas possuem certificados internacionais (OK Biobased e OK Compost) e barreira ao oxigênio, ou seja, não necessitam de dupla embalagem. Após o processo de compostagem, podem retornar à natureza como composto nutriente para o solo.

Rosiane Wang, coordenadora de marketing da Melitta, explica que o lançamento das novas cápsulas faz parte do compromisso da empresa com a sustentabilidade: “como pilares importantes do negócio, a inovação e a sustentabilidade permeiam nossas estratégias e tomadas de decisão para trazer aos consumidores produtos diferenciados, que ofereçam uma experiência sensorial no consumo de café, aliado ao compromisso com o meio ambiente”.

A linha conta com cinco versões de blends – Ristretto, Marcato, Staccato, Audacce e Tenuto –, com diferentes perfis aromáticos e intensidades. De acordo com a empresa alemã, as cápsulas são produzidas com grãos sustentáveis, que passam por um processo de torra que busca preservar as características da bebida.

O produto será comercializado em todo o País, ampliando, assim, a presença da marca no Brasil, e chegará ao mercado em novas embalagens.

Descarte correto

Para proporcionar o descarte correto das cápsulas, outra iniciativa da Melitta é o programa nacional de reciclagem em parceria com a empresa TerraCycle, companhia especializada na gestão de resíduos sólidos.

O consumidor pode armazenar as cápsulas usadas em uma caixa e, assim que atingir o mínimo de 50 cápsulas Melitta, realizar um cadastro no site da TerraCycle e imprimir uma etiqueta que poderá ser utilizada para despachar a caixa em qualquer agência dos Correios, sem nenhum custo. Na TerraCycle, os itens passam por um processo de compostagem industrial para serem transformados em adubo orgânico.

Além disso, as cápsulas coletadas são convertidas em doações a instituições de caridade ou escolas públicas escolhidas pelos consumidores. Quanto mais cápsulas enviadas, maiores serão os valores doados.

Para mais informações, clique aqui.

TEXTO Redação • FOTO Adi Goldstein

Receitas

21 opções para você se deliciar nesta Páscoa!

Um ano se passou desde a última pauta de Páscoa e ela marcava o início da pandemia de Covid-19 e do isolamento social. A equipe da Espresso segue trabalhando de casa, mas não podíamos deixar essa data passar em branco. Para indicar essas delícias para você, conversamos com algumas marcas que nos enviaram, com todos os cuidados, as novidades para a Páscoa de 2021. Aproveita e lista abaixo em ordem alfabética e encomende o seu!

Caccao Doces Artesanais

Marca artesanal traz essa versão delicada e desenhada de um ovo de Páscoa com Ganache de Wisky. Ideal para os fãs de um chocolate mais amargo, já que sua casca é de chocolate belga meio amargo 63% cacau, trufada com ganache. A junção do wisky e do chocolate resulta em uma combinação perfeita, que pode ser acompanhada de um café mais doce e preparado na hario v60. A Caccao conta ainda com outros sabores de ovos, docinhos e bolos decorados. Os pedidos são feitos somente sob encomenda. Para saber mais entre em contato através do Instagram @caccao.docesartesanais. Valor 500 gramas – R$ 95; 200 gramas – R$ 50.

Cacau Show 

Fundada em 1988, tornou-se uma grande rede de chocolates, com mais de 2.400 lojas. Todo ano a marca apresenta novidades generosamente recheadas e as compras podem ser realizadas direto no site, que está com o frete grátis em compras a partir de R$ 179! Degustamos algumas opções. Mais informações através do Instagram @cacaushow. leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Natália Camoleze/Café Editora

Café & Preparos

A vida e as composições de Nando Reis

Compor é estruturar, juntar letras e palavras e escrever. Conversamos com Nando Reis sobre como é o dia a dia de produção da obra de um compositor que é referência para músicos nacionais e que deu forma, modelou e moldou muitas canções

Um quebra-cabeça em cima da mesa. Uma pequena bagunça para fazer as imagens da matéria. E Nando Reis topou todas as tentativas. “Vamos lá.” Cigarro, xícara de café e muitas ideias. “Vocês querem com cigarro?” Vários cliques, mesa arrastada, máquina de espresso funcionando e as fotos foram saindo. Diversão garantida. Muitas risadas depois, começamos com cronometrados quinze minutos que se transformaram em mais de uma hora e meia de muita conversa.

A tarde era tranquila. Nando iria ao jogo do seu time, o São Paulo, com os filhos, que aguardavam devidamente uniformizados. Na sala, alguns discos e o som logo na entrada mostram que ali vive um apaixonado por música. “Gosto de guiar e colocar um som no carro. Eu só não consigo ouvir música e ficar conversando, é estranho. Para mim música não é de fundo, me rouba a atenção e atrapalha a conversa. Não é um dogma, é só a forma como me relaciono com ela.”

O centro da conversa foi o processo de composição. Nando lançou em 2009 o disco Drês, que traz letras e músicas de sua autoria. “Eu adoro. É essencialmente prazeroso. O que mais gosto é de gravar disco para ter músicas para fazer os shows. Componho ininterruptamente. Não tenho o momento de compor para fazer o disco.” Desde 2002, ele mantém parceria com a banda Os Infernais. O processo de gravação de um disco tem uma forma, Nando leva as letras impressas e mostra as músicas no violão. E os arranjos e toda a criação final das composições são feitos em conjunto: “Tenho uma casa na Praia do Lázaro, em Ubatuba. A gente monta o equipamento no terraço e fica duas semanas todo mundo na mesma casa, dormindo e vivendo em função disso. Esta é a forma mais legal, porque fica fora de estúdio, num ritmo de vida mais coletivo. Como somos amigos, é gostosa essa convivência”.

Meu mundo ficaria completo

Compor sempre esteve presente na vida de Nando. Ele já esteve na lista dos dez maiores arrecadadores de direitos autorais no Brasil, de acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), que contabiliza músicas tocadas em shows e execuções em rádio. Isto porque suas composições foram gravadas por bandas como Cidade Negra (Onde Você Mora, com Marisa Monte), Skank (Ainda Gosto Dela e Resposta) e Jota Quest (Do Seu Lado) e intérpretes como Cassia Eller (All Star, Relicário, Cegos do Castelo e O Segundo Sol) e Marisa Monte (Diariamente e Ainda Lembro).

“Desde criança escrevo poesias, dissertações, cartas. Tinha uma comunicação grande por correspondência com amigos que viajavam. Escrevia, desenhava e achava um barato ir aos correios escolher selos. Eu fiz muita poesia e as duas coisas se juntaram: tocar e escrever é a gênese do meu processo de composição.”

A trajetória começou como integrante dos Titãs, mas como compositor Nando criou uma identidade principalmente depois que começou a trabalhar com a cantora e compositora Marisa Monte. “Minha primeira música gravada fora dos Titãs foi no segundo disco da Marisa, com Diariamente. A partir desse momento comecei a trabalhar com muita gente e principalmente com Samuel Rosa, e deslanchou.”

Nando não é sistemático. Coloca como condição para compor estar concentrado e “isto é melhor quando sozinho, por isso eu componho muito no hotel quando viajo”. Em uma dessas viagens para o Rio de Janeiro, Nando conheceu Cássia Eller, na casa de Marisa Monte: “A Cássia era muito, muito tímida. Mostrei umas músicas pra ela nesse dia. Depois ela gravou uma música minha e mais duas outras e, em 1997, nos tornamos amigos e ficamos muito próximos”. Depois, ele esteve por quatro meses no Rio para gravar um disco e… “Invariavelmente eu ia pra casa dela e passávamos a noite inteira tocando, conversando e foi aí que ela me convidou pra produzir o disco Com Você Meu Mundo Ficaria Completo, em que ela gravou várias músicas minhas. Foram três anos de trabalho e a relação interrompida com a morte dela [em 2001]”.

Só cabe mesmo em mim

Nando já declarou em entrevistas que as vozes femininas que ele busca para interpretar suas letras são “uma espécie de canto de sereia do cordão umbilical”, e esta procura está diretamente ligada a sua mãe, que era professora de violão e cantava lindamente. “Ganhei o violão da minha avó e música sempre esteve presente lá em casa. Ninguém na família é profissional, eu que me tornei músico. Mas todo mundo comprava discos, ia a shows, isso desde muito pequeno, e assim continua com os meus filhos”. Em Drês, 12 músicas mostram um Nando que fala das paixões, das experiências, da família, da relação com a filha Sophia (em Só pra So), e em Mosaico Abstrato ele faz um convite para que o ouvinte entre em seus mais singelos e complexos sentimentos: E o que era longe hoje só é aqui/Tem rosto/E nome/De um jeito tão certo que só cabe mesmo em mim.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso referente aos meses março, abril e maio de 2010 – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Mariana Proença • FOTO Gui Gomes

Café & Preparos

Café aumenta a capacidade aeróbica e a queima de gordura durante exercícios

Cientistas na Espanha publicaram um artigo examinando o potencial de queima de gordura do café antes do exercício e como seu consumo em diferentes horários do dia pode influenciar o resultado final. Embora pequeno, o estudo indica que beber um café forte meia hora antes do exercício aeróbio pode aumentar significativamente o que é conhecido como taxa máxima de oxidação de gordura, e que esses efeitos são muito mais profundos no final do dia.

A pesquisa foi realizada por cientistas do Departamento de Fisiologia da Universidade de Granada e se concentra no que é conhecido como variação diurna, ou como os ciclos diurnos e noturnos regulam diferentes processos naturais, neste caso a forma como o corpo humano decompõe ácidos graxos após o consumo de café.

O estudo envolveu 15 homens ativos com uma idade média de 32 anos, que participaram de quatro sessões diferentes de exercícios aeróbicos, com intervalos de sete dias. Os participantes receberam doses de cafeína iguais a uma xícara de café forte ou um placebo, às 8h ou às 17h, e realizaram a atividade física meia hora depois. Os autores afirmam que outros fatores relacionados a essas sessões, como jejum, exercícios ou consumo de outros estimulantes, foram estritamente padronizados.

Usando uma técnica chamada calorimetria indireta, os cientistas mediram a taxa máxima de oxidação de gordura (MFO) durante o exercício e descobriram que todos aqueles que beberam leia mais…

TEXTO As informações são da Universidade de Granada / Tradução Juliana Santin • FOTO Conor Brown