Mercado

Abertura da SIC 2022 reforça importância do evento e desafios dos cafeicultores

Desafios, novas formas de atuação dos cafeicultores e a importância da atuação integrada das instituições do setor, foram alguns dos temas que pautaram a abertura da 10ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), além das conquistas e importância do evento no fomento do mercado nos últimos dez anos. A cerimônia, que contou com as participações de representantes do poder público e das principais instituições que atuam no setor cafeeiro, foi realizada na quarta-feira (16), às 13h30, no Expominas, em Belo Horizonte (MG).

Para o presidente do Sistema Faemg, Antônio de Salvo, “esta é a 10ª edição de um evento que faz, o que todos nós precisamos fazer, conectar o nosso público. E temos que seguir nesse caminho de trazer o produtor treinado, que aprendeu a agregar valor ao seu produto e dar visibilidade e espaço a ele. Minas Gerais é responsável por 68% do café exportado, sendo que 465 municípios do estado são produtores expressivos”, afirmou.

Caio Alonso Fontes, cofundador da Café Editora, destacou a importância do trabalho dos organizadores: “A parceria é o diferencial da SIC. Desde a primeira edição, conseguimos montar um time forte, que tem conduzido o evento com excelência. Sem eles, não conseguiríamos conquistar o reconhecimento e importância que temos atualmente. Os dez anos mostraram o quanto o café cresceu e a SIC também como plataforma de negócios, atualização e conhecimento”.

Os elogios também pautaram o discurso do Subsecretário de Política e Economia Agrária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Ricardo Albanez, que representou o Secretário de Estado, Thales Almeida Pereira Fernandes. “Estávamos na primeira Semana Internacional do Café e sabemos o quanto foi difícil discutirmos a produção mundial de café, as tendências de mercado, as melhorias, as novas tecnologias, os instrumentos de financiamento para a manutenção do negócio. A ideia da SIC fez com o que os delegados da Organização Internacional do Café (OIC) conhecessem mais o nosso mercado. É um evento diferenciado”, disse.

Representando o Presidente do Sebrae Nacional, Carlos Meles, e também o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Roberto Simões, o diretor técnico da entidade, João Cruz, ressaltou que a busca pela qualidade do café tem que ser constante e tanto o evento quanto os realizadores propõem isso. “O trabalho que tem sido feito de agregação de valor, por exemplo, beneficia todos os produtores de uma região. Eu acredito que esse trabalho é fundamental e uma forma de conectar o território, os produtores, destacar as qualidades intrínsecas do produto”.

Já Ronaldo Scucato, presidente da Ocemg/Sescoop aproveitou a ocasião para reforçar o papel estratégico do cooperativismo na cafeicultura: “Passamos por um momento desagradável de chuvas e granizos, não conseguimos mensurar os estragos, mas cabe às entidades assistir os produtores de café que foram afetados por essa efeméride climática. Cheguei hoje da Suíça, onde participei da inauguração de um curso sobre cooperativismo, com o objetivo de proporcionar aprendizados de gestão e, com isso, trazer resultados positivos”.

O aspecto climático também foi tema da fala do Deputado Federal, Emidinho Madeira (PL-MG), que salientou a necessidade da defesa dos direitos dos cafeicultores e também a negociação de parâmetros mais simples com as empresas de seguros. “Quando o produtor fica dois ou três anos sem colheita, ele é muito prejudicado, porque tem prestações a pagar. Precisamos procurar as seguradoras para ter um seguro simplificado que auxilie o produtor. Ele precisa de melhores condições de pagamento”.

O Deputado Estadual, Antonio Carlos Arantes (PL-MG), representando o Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Augustinho Patrus (PSD-MG) homenageou a nova geração da cafeicultura e destacou a importância do produto. “As mulheres e os jovens assumiram um protagonismo muito grande, que garante a continuidade dos negócios. O café eleva a autoestima, reúne as pessoas e o evento acontece em um momento propício para isso”.

Palestra Magna

A palestra “Projeções macro e micro da economia”, com o professor e economista Eduardo Giannetti, ganhou espaço após a abertura do evento. O especialista destacou o cenário internacional, o atual momento brasileiro e as projeções para os próximos quatro anos do ponto de vista dos desafios e encaminhamentos para que o país tenha um crescimento sustentado.

“A economia tem um agravante em relação às ciências naturais. Quem trabalha no campo não sabe se irá gear ou chover. A economia é uma espécie de meteorologia, em que a previsão do tempo afeta o próprio tempo. Se os agentes econômicos acreditam que o mundo será espetacular no futuro, eles investem e fazer o mercado girar. Mas se estão esperando um desastre, puxam o freio de mão, não investem, não gastam e o tempo ruim acontece. Quanto mais estudamos economia, percebemos como as expectativas, fundadas ou não, são determinantes”.

O especialista também falou sobre as oportunidades do crescimento sustentável brasileiro. “Nos últimos 70 anos, apenas 12 países, que podemos classificar em três grupos, venceram a chamada armadilha da renda média, aumentando a exportabilidade do seu PIB. No primeiro grupo, podemos citar Israel e os Tigres Asiáticos com exportação de produtos industriais; o segundo, formado por países europeus como Espanha, Portugal e Grécia, que aumentaram a exportabilidade de serviços; e o outro por Austrália, Nova Zelândia e Noruega que ampliaram a exportação de commodities. Mas, para ser competitivo, é necessário importar tecnologia, inovação. O Brasil tem como aumentar sua participação nas três frentes. Para isso, precisa melhorar o ambiente de negócios e com o sistema tributário”, explicou.

A SIC segue com a grade de conteúdos, workshops, lançamentos em produtos e serviços e premiações até sexta-feira (18). Para participar, é necessário realizar o credenciamento no site.

TEXTO Redação • FOTO Gustavo Baxter / NITRO

Mercado

Semana Internacional do Café mostra como o mercado deve ser mais inclusivo na prática

Na intensa programação de conteúdo da Semana Internacional do Café (SIC), um assunto urgente abriu os trabalhos do espaço Cafeteria Modelo: a diversidade. Um painel formado por especialistas negros, trans e indígenas ajudou a ilustrar, por meio de suas experiências pessoais, como a estrada da inclusão ainda é longa e como é possível sair do conceito para ações práticas no dia a dia de trabalho.

O primeiro a compartilhar conhecimento foi Raphael Brandão, fundador da torrefação Café Di Preto, que tem como proposta trazer protagonismo para o povo preto na indústria. “A inspiração para o negócio veio de uma pesquisa na internet sobre café, onde os resultados, em maioria, estavam relacionados à escravidão. Nós sempre movimentamos a indústria, seja no campo ou no comércio, então queremos inverter o estabelecido de que pessoas brancas são protagonistas e pessoas pretas são mão de obra”, disse.

Na sequência, Petra Moreira Cruz, barista, gerente da cafeteria Objeto Encontrado, de Brasília (DF), lembrou a necessidade do compromisso diário de quem está à frente de negócios do setor em ampliar conhecimento para acolher de forma genuína. “Não adianta contratar pessoas trans para cumprir uma política sem abraçar as questões complexas desse público, ouvir, entender. Às vezes um cliente é desrespeitoso e a posição da casa é não criar uma situação para manter o cliente, mas a reflexão deveria se atender alguém assim vale a pena”, defendeu.

Representando a cultura indígena, Celeste Paytxayeb Suruí e Diná Suruí, baristas e produtoras de robusta amazônico, lembraram que o preconceito ainda é forte, mas que a profissionalização é importante na jornada por conquista de espaço. “Temos certeza de que é possível trabalhar e se sustentar sem acabar com a floresta. Somos capazes de mudar o mundo sem desvalorizar o próximo”, ressaltou Celeste. “É a segunda vez que participo da SIC. Isso significa que os cafés indígenas estão prosperando”, completou Diná.

O encontro foi mediado por Dandara Renault, historiadora, produtora cultural e diretora de inclusão e diversidades da IWCA Brasil, que finalizou: “Essa discussão é extremamente importante. Estamos tratando sobre negócios e não queremos ser cota para sempre. A cota é uma reparação de dívida histórica e não pode ser eterna. Estamos dispostos a aprender, ensinar e trabalhar”.

A Semana Internacional do Café acontece até sexta-feira (18), no Expominas, em Belo Horizonte (MG). Para participar, é necessário realizar o credenciamento no site.

TEXTO Redação • FOTO Marcus Desimoni / NITRO

Mercado

Nude realiza degustações e oficinas na Semana Internacional do Café 2022

Nesta semana, entre os dias 16 e 18 de novembro, a Nude, marca de lácteos à base de aveia, estará presente na Semana Internacional do Café (SIC), realizada no Expominas, em Belo Horizonte (MG). A feira é uma das maiores do mundo e tem como objetivo promover encontros de profissionais do setor, conectando e gerando oportunidades para toda cadeia do café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios.

A Nude vai ao evento com a proposta de inovar e fazer com que as cafeterias reflitam sobre o impacto climático que causam ao meio ambiente. Para essa SIC, a marca traz como novidade um jornal que aborda o tema da sustentabilidade, elaborado para conscientizar tanto as cafeterias, quanto o público do evento sobre a importância de saber o impacto do setor no meio ambiente e quais soluções viáveis para mitigar os gases do efeito estufa na atmosfera. 

Dentro da programação, a marca estará presente no estande D27, das 8h às 20h, com distribuição de sorvete, café com Nude e drinques alcoólicos feitos com a bebida de aveia, criados pelos baristas parceiros Mari Mesquita e Emerson Nascimento. A marca também realizará inserções ao longo dos três dias de evento, como a oficina “vaporização e coisa e tal”, drinques Nude “Fora da caixa”, com Mari Mesquita e Emerson Nascimento, TNT Nude na Festa da Academia, competição de latte art. Além disso, durante todos os dias de evento, o capuccino feito com Nude não terá custo adicional nas cafeterias OOP, Academia do café, Café Magrí Mercado Novo, Café Magrí Palácio, Copo Café e Elisa Café. 

Programação da Nude na SIC: 

16/11

14h – Oficina de vaporização e coisa e tal – Daniel Busch
18h – Café com a campeã do Brazilian Brewers Cup Champion Julia Fortini 

17/11

14h – Oficina de “vaporização e coisa e tal” – Daniel Busch
18h – Drinks Nude “Fora da caixa” – Mari Mesquita e Emerson Nascimento
18h30 – BCORP – THE BEAN – Diálogos sobre B corps no café (com Suzana Tavares, Cecilia Seravalli , Estevan Sartoreli, Juliana Ganan e Pedro Lisboa)

21h30 – TNT Nude na Festa da Academia!

18/11

14h – Oficina de “vaporização e coisa e tal” – Daniel Busch

Serviço
Semana Internacional do Café
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas, Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

SIC 2022: Confira palestras e workshops que acontecem na Cafeteria Modelo

Quem está ansioso para a Semana Internacional do Café? Um dos maiores eventos do setor, a SIC acontece nesta semana no Expominas, na capital mineira, de 16 a 18 de novembro. Com uma programação extensa que abrange do campo à xícara, com palestras, workshops, cuppings e premiações, a Cafeteria Modelo é um espaço gratuito que traz diversos temas para quem está visitando a feira. Confira:

16 de novembro (quarta-feira)

12h – Diversidade no café – Uma conversa franca
Mediação: Dandara Renault (historiadora e produtora cultural)
Palestrantes: Celesty Surui (produtora robusta amazônico e barista, Petra Cruz (barista e gerente da cafeteria Objeto Encontrado) e Raphael Brandão (fundador da torrefação Café di Preto) 

13h30 – A relevância de programas municipais promotores de produção de cafés especiais, apresentando o exemplo de Linhares-ES, uma nova origem do café conilon
Palestrantes: Franco Fiorot (Secretário de Agricultura de Linhares/ES) e Dr. José Altino Machado Filho (pesquisador do Incaper)

15h – Tendência de consumo de bebidas vegetais e introdução em cafeterias – A Tal da Castanha
Palestrante: Gabriela Moraes 

16h – Como aplicar o café coado na sua cafeteria? Dicas na prática
Instrutor: Daniel Munari (Proprietário Royalty Coffee Roasters) 

17h – Harmonização de Café com Chocolate – CNA + Sistema Faemg

18h – Atualização do mercado global e brasileiro de cafés – Tendências, consumidores e inovação
Palestrante: Rodrigo Mattos (Analista Sênior Euromonitor International) 

17 de novembro (quinta-feira)

10h – Alternativa para promover cafés especiais 

Moderador: Danilo Lodi (Business Developer Dalla Corte)
Palestrantes: Kai Jason (Panamá), Justin Boudeman (Panamá), Pepe Jijon (Equador) e Gabriel Agrelli (Daterra-Brasil)

11h30 – Café à moda das aldeias árabes – história e degustação
Instrutor: Ali El-Khatib 

13h – Categorias de qualidade: como escolher a melhor opção para seu negócio e cliente?
Palestrante: Karine Sousa (Grupo 3corações) 

14h – Educação para o café X educação pelo café
Palestrante: Helga Andrade (educadora e consultora)

15h30 – Matas de Rondônia – Aromas e sabores dos Robustas Amazônicos
Palestrantes: Enrique Anastacio Alves (pesquisador Embrapa), Renata Kelly (jornalista Embrapa), Juan Travain e Edgard Bressani (CEO Latitudes Grand Cru Coffees) 

17h – Presença digital: como desenhar uma boa estratégia para a sua cafeteria
Palestrante: Paula Cavalcanti (designer) 

18h30 – Gestão de cafeteria, os pilares que trouxeram mais lucro as cafeterias em 2022
Palestrante: Sebastian Grau

18 de novembro (sexta-feira)

11h30 – Como preparar um latte art para campeonatos? Com o atual campeão Eduardo Olimpio
13h – CNA + FAEMG- Harmonização de Café com Queijo
15h30 – CNA + FAEMG –  Harmonização de Café com Salumeria
16h30 – Drinques com café – 3corações
17h30 – Batalha de drinques com a 3corações

No site, é possível conferir a programação completa da SIC e realizar o credenciamento para participar da edição!

Serviço
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas, Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br 

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CafezalMercado

Região do Cerrado Mineiro lança cafés especiais em comemoração aos seus 50 anos

A Região do Cerrado Mineiro (RCM), primeira com Denominação de Origem para cafés do Brasil e reconhecida pela qualidade dos grãos produzidos, irá lançar dois cafés edição especial em comemoração aos seus 50 anos durante a Semana Internacional do Café (SIC), de 16 a 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). O evento é considerado uma das maiores feiras do mundo e tem como objetivo gerar oportunidades para toda a cadeia do café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios. 

De acordo com o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, os dois exemplares de labels receberam os nomes de Ipê Amarelo e Lobo-Guará, e representam a safra de 2022, seguindo a linha conceitual do Cerrado Mineiro enquanto bioma, segmentando em fauna e flora. “As duas novas nuances de cafés prometem agradar os mais diversificados e exigentes paladares. São cafés selecionados com sabores bem característicos e notáveis dessa safra”, explica. 

Da variedade catuaí amarelo, no blend “Lobo-Guará” o consumidor encontrará notas de chocolate ao leite, caramelo, avelã, castanha e mel, acidez cítrica, corpo cremoso e finalização de longa duração. Já o “Ipê Amarelo”, da variedade Topázio, apresenta notas florais que lembram jasmim, laranja, pêssego, açúcar mascavo, mamão papaya e limão siciliano, acidez cítrica, corpo cremoso e finalização de longa duração. 

As embalagens foram desenvolvidas com base em tons que lembram o Cerrado e trazem o verde emblemático da Região do Cerrado Mineiro, criando uma sinergia entre eles. A escolha pelos elementos da fauna e flora, respectivamente, o Lobo-Guará e o Ipê Amarelo, além de representar o bioma Cerrado, também simboliza a história dos produtores que deram início ao plantio do café, espalhando sementes e sendo resilientes, como os elementos escolhidos.  

“Desenvolvemos os novos rótulos com o objetivo de marcar esse ano especial em que comemoramos os 50 anos da cafeicultura da Região, os 30 anos da Federação dos Cafeicultores e que retornamos à SIC, de forma presencial, mostrando a força da nossa coletividade, o motivo de muitas conquistas nessa história: a união e o respeito que temos pelo bioma que abriga a trajetória da nossa cafeicultura”, pontua Juliano Tarabal. 

Para Sandra Moraes, gerente de Cafés Especiais da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado – Expocaccer, a participação da RCM na SIC 2022 faz solenidade à intercooperação, levando aos apreciadores de café este novo conceito que tem por objetivo mostrar a força da coletividade.

Os cafés poderão ser degustados no stand da Região do Cerrado Mineiro e serão comercializados em embalagens comemorativas de 250g, 20 kg, 4 kg e 1 kg nas versões em grão verde – in natura e também torrados.

O stand vai representar a intercooperação entre as cooperativas do Cerrado Mineiro, que contará com representantes da Carmocer, Carpec, Coagril, Coocacer Araguari, Coopadap, Expocaccer e MonteCCer. No espaço também serão realizados cuppings de cafés da região durante o dia todo, além de uma cafeteria para degustação dos cafés da safra 2022. O público  poderá ainda adquirir acessórios comemorativos aos 50 anos da RCM como camisetas, bonés, casacos e aventais, em uma loja montada no espaço. 

Ainda durante o evento, o superintendente da Federação dos Cafeicutores do Cerrado, Juliano Tarabal, irá participar do Painel “10 anos de Origens Produtoras de Café no Brasil”.

Sobre a SIC

A Semana Internacional do Café nasceu em 2013, em Belo Horizonte, para receber a celebração dos 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC). Em 2021, o evento contou com a participação de 16 mil visitantes/acessos de 25 países. Foram 80 horas de conteúdo e 113 palestrantes. Este ano, o evento oferece, mais uma vez, conteúdo de ponta para os profissionais do setor em palestras, cursos, workshops, competições, provas de café, pesquisas e degustações orientadas.

Serviço
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas, Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br 

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Café & Preparos

Semana Internacional do Café 2022 traz palestra sobre café à moda árabe

Muita gente não sabe, mas na Etiópia o café é consumido com sal e manteiga. Na Malásia, é comum encontrar o “café branco”, servido com leite condensado. A verdade é que, mesmo espalhada pelo mundo, a bebida tem uma identidade cultural de preparo em cada local. No segundo dia da Semana Internacional do Café, 17 de novembro, os visitantes poderão conhecer um pouco sobre os rituais nas aldeias árabes, por exemplo, e entender as diferenças e semelhanças com os brasileiros.

“O café, alimento saudável, é para a Civilização Árabe o sinônimo da generosidade e hospitalidade, reconhecido como o aroma do conhecimento, o sabor da felicidade e da sabedoria. O próprio pai da medicina moderna, IBEN SINA, já usava o café como medicamento, então imagina a importância desse produto”, conta o professor Ali El-Khatib.

A programação da SIC 2022 vai contar um pouco sobre esse encontro de culturas na palestra “Café à moda das aldeias árabes – história e degustação”, apresentada por Ali El-Khatib, professor universitário das áreas de relações internacionais e gestão cultural. Na ocasião de um de seus cursos, ele disse: “aprendi com meus pais a moer para fazer o café à moda das aldeias árabes. O café está em nosso DNA”. A experiência com o especialista acontecerá no espaço Cafeteria Modelo, das 11h30 às 12h30.

Ali El-Khatib, professor universitário das áreas de relações internacionais e gestão cultural

Diferenças e semelhanças

De acordo com levantamento encomendado em 2020 pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, árabes e descendentes formam 6% da população brasileira. Em termos de distribuição geográfica, 39% estão no Sudeste; 32% vivem no Nordeste; 17% no Sul; 6% no Norte e 5% na região Centro-Oeste. Os entrevistados indicaram 12 nacionalidades, entre os 22 países árabes, sendo: libaneses, sírios, marroquinos, sauditas, egípcios, palestinos, argelinos, jordanianos, líbios, somalis, barenitas e cataris.

Independentemente da origem, existe uma semelhança fundamental com a paixão dos brasileiros por café: a bebida como símbolo de hospitalidade. O café como elemento de conexão, como forma de compartilhar e fazer o outro se sentir bem-vindo. Já em relação às diferenças, talvez a mais emblemática seja mesmo o ritual de preparo. Enquanto aqui temos uma rotina um pouco mais simples, geralmente com o grão já torrado ou com o pó, nos países árabes, mesmo com algumas distinções regionais, o processo tem mais algumas etapas.

O café é feito em pequenos fogões à carvão ou fogueiras. Os grãos verdes são torrados em um tipo de frigideira e depois ficam um tempo esfriando. Depois disso, são triturados em uma espécie de pilão, onde é acrescentado o cardamomo, semente que tem sabor e aroma semelhantes ao gengibre. Só então acontece a fervura. Para conferir e experimentar o processo na prática, bem como o contexto cultural e o fundo histórico do café nas aldeias árabes, basta realizar o credenciamento gratuito para a SIC 2022. 

Sobre a SIC

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Realizada desde 2013, em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital foi um grande sucesso. Teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.

A edição de 10 anos tem patrocínios master das marcas Nescafé e Nespresso e do Sistema Ocemg; diamante, da 3 Corações; prata, da Sicoob; e bronze, da Melitta e Syngenta.

Serviço
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas – Av. Amazonas, 6.200, Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação • FOTO Alexandre Rezende/NITRO

Mercado

Os melhores cafés do Coffee of The Year 2022 na sua casa!

Que tal levar para casa alguns dos melhores cafés do Prêmio Coffee of The Year 2022? Essa é a proposta do SIC IN THE BOX, que surgiu com o objetivo de conectar, ainda mais, produtores e compradores. A ideia é que os interessados escolham as amostras de café verde que atendam as expectativas e, posteriormente, avalie e em caso de interesse, entre em contato com os produtores.

Para comprar é fácil, mas são poucas unidades! Você pode escolher entre as caixas de arábica e de canéfora, das categorias abaixo:

Caixa dos 10 melhores cafés arábica COY 2022 – Essa caixa é composta pelas 10 amostras mais bem pontuadas na categoria arábica do Coffee of The Year 2022. São esses cafés que estarão nas garrafas térmicas, durante a SIC, para voto popular.

Caixa dos cafés finalistas na categoria arábica COY 2022 – Essa caixa é composta por 6 amostras finalistas na categoria arábica do Coffee of The Year 2022. Esses grãos estarão presentes nas Salas de Cupping durante a SIC.

Caixa dos 5 melhores cafés canéfora COY 2022 – Essa caixa é composta pelas 5 amostras mais bem pontuadas na categoria canéfora do Coffee of The Year 2022. São esses cafés que estarão nas garrafas térmicas, durante a SIC, para voto popular. São esses cafés que estarão nas garrafas térmicas, durante a SIC, para voto popular.

Caixa dos cafés finalistas na categoria canéfora COY 2022 – Essa caixa é composta por 6 amostras finalistas na categoria canéfora do Coffee of The Year 2022.  Esses grãos estarão presentes nas Salas de Cupping durante a SIC.

Curtiu? Você pode adquirir as caixas do SIC IN THE BOX neste link ou no estande da Café Store durante a Semana Internacional do Café, de 16 a 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte.

Sobre o Prêmio Coffee of The Year

Criado em 2012, tem como objetivo reunir os melhores cafés arábica e canéfora do Brasil, e eleger os grandes destaques do ano, incentivando o desenvolvimento e o aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens cafeeiras.

O concurso conta com duas fases. A primeira consiste em receber as amostras de produtores de todo o Brasil, que são torradas e provadas por profissionais Q-Graders e R-Graders licenciados pelo Coffee Quality Institute (CQI). Na segunda fase, as 150 melhores amostras de arábica e as 30 melhores de canéfora participam da Semana Internacional do Café (SIC) e são provadas por compradores.

As 15 melhores amostras (10 de arábica e 5 de canéfora) vão para a final do concurso, onde são degustadas às cegas pelo público, que pode votar em sua amostra favorita de cada categoria. A revelação e a premiação desses cafés mais pontuados e votados será no último dia SIC!

Serviço
Semana Internacional do Café
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas, Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação • FOTO Gustavo Baxter / NITRO

Barista

Andy Correa, barista de São Paulo (SP), vence a 4ª edição da Copa Koar

A cafeteria IL Barista Cafés Especiais realizou a 4ª edição da Copa Koar no último domingo (6), em São Paulo (SP). Desta vez, a competição contou com 22 participantes, que foram divididos em oito chaves. A ideia era realizar o preparo da bebida no método pernambucano em um tempo de 10 minutos. 

Os melhores resultados, de acordo com os juízes, passaram para as semifinais, que foram compostas pelos baristas Petra Hayashi x Felipe Monteiro, Marcos Akita x Rodrigo Alves, Itamar Maschio x Andy Correa, Anezito de Lucas x Jéssica Lada. Dessas disputas, foram para a final Petra, Marcos, Andy e Jéssica.

A final contou com uma dinâmica diferente das etapas anteriores. Enquanto que nas chaves iniciais apenas a bebida era julgada, na final também foi avaliada a apresentação individual de cada competidor. Com isso, Andy Correa, da Quanti Cafeh, de São Paulo (SP), consagrou-se campeão da 4ª Copa Koar, seguido por Marcos Akita, que ficou em segundo; Jéssica Lada, em terceiro; e Petra Hayashi, na quarta colocação.

Com dez anos de experiência como barista, Andy escolheu usar o Koar de acrílico em seu preparo, a água da marca Prata e um blend dos dois cafés oficiais da competição, que eram ambos da variedade bourbon amarelo, sendo um da CarmoCoffees e o outro da Camocim. 

A receita do vencedor consistiu em uma pré-infusão de 45 segundos, com 60 ml de água. Após isso, foram dois ataques de 100 ml e o terceiro de 60 ml. Durante a extração, Andy ficou “girando” o Koar, o que resultou em um café equilibrado, com corpo, acidez e doçura presentes. Segundo ele, a acidez remetia à laranja lima e a doçura lembrava o melaço de cana. Na boca, a bebida apresentava um aspecto vinhoso.

A Revista Espresso foi a mídia oficial do evento. A apresentação dos quatro finalistas está disponível no nosso Instagram!

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO @raphaelmontanarofoto

Cafezal

Websérie apresenta trabalho de cafeicultores na Região do Cerrado Mineiro

A história do café do Cerrado Mineiro e de produtores premiados está sendo contada na websérie Cafés Especiais do Cerrado Mineiro, dividida em seis episódios que buscam valorizar o trabalho de diversos cafeicultores brasileiros. 

Três vídeos já estão disponíveis no YouTube, apresentados pela jornalista Paula Varejão. A iniciativa, da Stoller do Brasil, traz importantes atores da cafeicultura brasileira – incluindo o Guima Café, empresa do Grupo BMG que é referência em cafeicultura regenerativa e cria um ambiente sustentável para o cultivo de alimentos. O episódio com a história do Guima será no último dia da websérie e vai ao ar em 24 de novembro.

Para a COO do Guima, Lucimar Silva, este tipo de iniciativa é de extrema importância para o setor cafeeiro, por compartilhar com um maior número de pessoas as histórias de superação, inovação e revolução no campo. “Ficamos honrados de estarmos presentes na websérie, afinal, nossas fazendas produzem café de alta qualidade desde a década de 1980 e ao longo desses anos, inovamos nossa produção, levando ao campo as melhores práticas de agricultura sustentável”, ressalta. 

Episódios disponíveis:
– História do Cerrado Mineiro – José Carlos Grossi e família Montanari
– História da família D. Barbosa
– História da Família Santiago 

Próximos episódios:
10/11 – Fazenda 5 Estrelas
17/11 – Naimeg
24/11 – Guima Café

TEXTO Redação

Cafezal

Mesmo com dificuldades climáticas, Minas Gerais ultrapassa 22 milhões de sacas de café em 2022

Os produtores de café do estado de Minas Gerais consolidaram a safra de 2022 e, mesmo atravessando uma queda na produtividade devido a fatores climáticos, mantiveram a posição de principal fornecedor do País, segundo informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A cafeicultura mineira enfrentou condições climáticas adversas, como secas e geadas que atingiram as lavouras em 2021, e colheu 22,03 milhões de sacas de café.

“O resultado é equivalente a 44% da produção nacional, sendo o maior estado produtor. A safra mineira atual foi impactada negativamente pelas diversas intempéries climáticas ocorridas no estado. Esperamos que estes eventos não voltem a ocorrer e que, na safra de 2023, possamos superar os desafios”, ressalta Thales Almeida Pereira Fernandes, Secretário de Estado da Seapa. Entre os problemas já identificados que podem impactar o próximo ano, está o déficit hídrico verificado em algumas regiões.  

Apesar das adversidades, a safra deste ano obteve resultado superior à contabilizada em 2021, quando os cafeicultores alcançaram 21,45 milhões de sacas, o que correspondeu a 46% da safra nacional do período. 

É fato que Minas Gerais conta com uma rede de apoio aos cafeicultores, incluindo programas para qualificação profissional, desenvolvimento de técnicas, estímulo à produção mais eficiente e limpa, e procedimentos de análise da qualidade de grãos, desenvolvidos por diversas entidades e que têm trazido resultados positivos e auxiliado nos momentos de adversidades. 

No caso da Seapa e seus vinculados – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), Empresa de Pesquisas Agropecuárias de Minas Gerais (Epamig) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) – diversas iniciativas para melhorar o trabalho dos cafeicultores podem ser elencadas, caso do “Programa Certifica Minas Café”, que orienta os produtores a adequar as propriedades às normas internacionais de práticas agrícolas; o “Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais”, para reconhecimento dos melhores grãos; o “Circuito Mineiro de Cafeicultura”, composto por palestras e eventos técnicos para produção mais eficiente e rentável; a “Assistência Técnica Agronômica e Associativa”, prestada pela Emater-MG para gestão sustentável e boas práticas agronômicas, com uso de metodologias participativas e recursos como crédito rural, dias de campo, cursos, dentre outros.

Vale também destacar as pesquisas e análises do setor cafeeiro feitas pela Epamig, que possibilitam tornar os processos produtivos mais eficientes. Segundo dados de 2021, o café é cultivado em 451 municípios de Minas Gerais e em área de 1,3 milhão de hectares, com 99% dos grãos classificados como do tipo arábica.

Todo esse cenário de produção, incluindo o protagonismo do estado, o crescimento das lavouras e variedade de cafés no estado e em outras regiões do país serão destaques na Semana Internacional do Café (SIC). 

Considerado um dos cinco maiores eventos de negócios de café do mundo e vitrine mundial de tendências, inovações, produtos e fomento de negócios, a SIC chega a sua décima edição entre os dias 16 e 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), e reunirá os maiores players nacionais e internacionais do setor. 

“A 10ª SIC destacará ainda mais o importante papel do café na economia nacional, dando continuidade ao papel que tem desempenhado desde a primeira edição que é dar voz a esse setor, fortalecer a governança e a organização da cafeicultura, reunindo associações cooperativas, empresas que são referência e profissionais muito bem qualificados”, afirma Caio Alonso Fontes, cofundador da Café Editora, uma das responsáveis pelo evento.  

O credenciamento e a programação já estão disponíveis aqui.

Sobre a SIC

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Realizada desde 2013 em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital foi um grande sucesso. Teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.

A edição de 10 anos tem patrocínios master das marcas Nescafé e Nespresso e do Sistema Ocemg; diamante, da 3 Corações; prata, da Sicoob; e bronze, da Melitta.

Serviço
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas (MG) – Av. Amazonas, 6.200 – Belo Horizonte (MG)
Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação
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