Mercado

Oster lança cafeteira com medidor de pressão para um espresso bem extraído em casa

Pensando nos a coffee lovers, a Oster desenvolveu a nova Cafeteira Espresso Compacta Perfect Brew, a primeira da companhia a contar com um medidor de pressão analógico, que oferece precisão na extração do café.

O modelo conta com 15 bar de pressão, funcionalidade que regula a força que a água exerce sobre o grão moído para se extrair as substâncias aromáticas da bebida. Com um design moderno e compacto em aço inox, a cafeteira permite o preparo de cappuccinos e até dois espressos ao mesmo tempo.

Indo ao encontro da proposta gourmet em casa, a novidade conta também com espumador de leite e termômetro – para controlar e alcançar a textura desejada das bebidas cremosas – e um integrado sistema de dois aquecedores independentes, sob a tecnologia Thermoblock, que garante um aquecimento rápido e na temperatura ideal para a melhor extração do café e do creme. Além disso, contempla um reservatório de água com capacidade para um litro e vem acompanhada de acessórios.

Mais informações: www.oster.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação/Oster

BaristaCafezal

Projeto apoiado pela Nescafé capacita jovens na profissão barista e na produção de cafés

O Fazedores de Café é um programa criado pelo Sofá Café e realizado em parceria com a Nescafé. Inicialmente desenvolvido para capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social na profissão de barista, desde 2019 o projeto amplificou a ação para além da cidade, a fim de suprir uma necessidade percebida pela Nestlé na sua rede de cafeicultores, em relação à sucessão familiar. Neste ano, mais de 50 jovens serão impactados pela iniciativa nas versões Campo e Cidade, mas, desde a sua primeira edição, o programa já beneficiou outros 221 jovens.  

A edição Fazedores de Café Cidade, que começa nesta semana, será formada por uma turma de sete jovens selecionados por ONGs parceiras, entre eles três estrangeiros, com uma programação de três meses de aulas realizadas no Sofá Café, em São Paulo (SP). Por meio de uma formação técnica, desenvolvida por uma equipe multidisciplinar, os participantes têm a oportunidade de obter uma base sólida em habilidades de barista e empreendedorismo no universo do café. Durante as aulas, os alunos aprenderão desde funções mais simples como extração de café e preparo de bebidas clássicas, até atividades como análise sensorial do grão e química relacionada ao leite. Ao longo de 10 anos do programa, 58 profissionais formaram-se baristas, com uma taxa de empregabilidade de 90%.  

Na semana seguinte, entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, jovens agricultores se reúnem em São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas Gerais, para uma programação intensa de cinco dias com aulas ministradas por especialistas do setor, na qual serão abordados temas que vão desde conhecimento técnicos de cultivo até análise multissensorial dos grãos, passando também por técnicas de barismo. Para além de uma capacitação tradicional, a edição Fazedores de Café Campo promove ações para um cultivo de café mais sustentável e de máxima qualidade, além de auxiliar na manutenção produtiva, proporcionando mais competitividade e consolidação do mercado, além de preparar os jovens para se tornarem agentes de mudanças em suas próprias realidades, melhorando o cenário de sucessão familiar. Desde sua primeira edição, a iniciativa já formou 163 jovens agricultores em Linhares, no Espírito Santo, e na Chapada Diamantina, na Bahia. 

“Na Nestlé, reconhecemos a importância dos projetos de qualificação profissional que abrangem toda a cadeia, do grão à xícara. Por meio do Fazedores de Café, conseguimos conectar jovens e fazer com que eles entendam todas as possibilidades dentro da cadeia do café, além de inspirar novas gerações que transformam suas comunidades e propagam a paixão e a excelência no preparo do café”, explica Taissara Martins, gerente de sustentabilidade para Cafés da Nestlé.  

O programa Fazedores de Café, Campo e Cidade, integra a iniciativa global Nestlé Needs Youth, que, em 2023, completa 10 anos e tem como compromisso global, até 2030, ajudar 100 milhões de jovens a terem acesso a oportunidades no mercado de trabalho. Para isso, oferece programas que visam aumentar a empregabilidade e capacitação desse público e, até o ano passado, mais de 145 mil jovens foram impactados por meio de ferramentas de desenvolvimento, capacitação e empregabilidade. 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Café fresco e design moderno: Faema lança máquina profissional ideal para pequenos negócios

Sinônimo de design e alta qualidade, a Faemina é uma máquina de café produzida pela Faema, marca pertencente ao Grupo Cimbali, conhecido como um dos principais fabricantes de máquinas profissionais de espresso, além de outros equipamentos para cafeteria. 

A novidade também pode ser usada em casa, mas é indicada para pequenos negócios onde o café é um item importante, mas não o principal, como boutiques, bistrôs, escritórios e salas de espera de alto padrão. Com a Faemina, você reduz o impacto ambiental através da diminuição do uso de cápsulas e garante sempre um café fresco e bem tirado como nas cafeterias.

Disponível em dois designs produzidos pela ItalDesign – o Urban Color e o Classy – seus detalhes técnicos incorporam tecnologia de ponta. A qualidade da bebida é resultado de um filtro de água integrado ao reservatório da máquina, que garante o correto processo de descalcificação e permite a adequada manutenção do equipamento e sua durabilidade a longo prazo. De acordo com a Faema, uma água de boa qualidade não só oferece um café de primeira classe, mas também destaca todas as outras bebidas à base de espresso.

Outros diferenciais são a opção de um tanque de drenagem removível (que também conta com display automático de notificação da necessidade de esvaziá-lo), o sistema Up&Down (ajustável de acordo com vários tamanhos de xícara), o tubo de vapor automático (que espuma o leite de maneira automática) e o sistema avançado de economia de energia (que fornece o café apenas 5 minutos depois do início e modo stand-by após 10 minutos de inatividade).

Com um toque, a Faemina pode criar com consistência suas receitas favoritas quantas vezes quiser. Essa interação com a máquina é bem simples e se dá através do reconhecimento de voz pelo aplicativo “Be Faema”, que também permite configurar remotamente as variáveis de extração.

Saiba mais detalhes sobre a Faemina no site: www.faema.com

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

IAC realiza testes de campo para produzir café naturalmente descafeinado

Após 20 anos de estudos, pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) descobriram uma forma de modificar o café, fazendo com que o fruto saia da natureza já sem cafeína. Seria como o café descafeinado encontrado nos supermercados, mas sem os processos industriais para retirar a substância. Agora, o estudo está em fase de teste para posterior comercialização.

O IAC realiza testes de campo com diferentes plantas que geram grãos com baixo teor de cafeína. São feitos cruzamentos de treze variedades para chegar ao grão naturalmente descafeinado. O plantio das variedades descafeinadas está sendo feito em diferentes regiões. Daqui dois ou três anos, quando as plantas começarem a produzir os primeiros grãos, os cientistas passarão a avaliar se o café naturalmente descafeinado poderá ser produzido em escala comercial.

Júlio César Mistro, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, reforçou que o objetivo é desenvolver um grão que saia do campo com baixo teor de cafeína. Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 277, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que o café seja considerado descafeinado, o valor máximo permitido de cafeína nos grãos deve ser de 0,10%. 

O pesquisador explicou que a comercialização pode demorar, pois depende do resultado dos testes. “Nós vamos levar cerca de sete ou oito anos para finalizar a pesquisa. Depois, para chegar aos supermercados, mais quatro anos. Vamos levar 12 anos até esse café chegar ao supermercado. Então, não é uma coisa rápida. Isso é devido ao fato de que o café é uma cultura perene”.

Com relação ao custo final para o consumidor, o Júlio César estima que pode ser mais barato em relação aos cafés descafeinados que passam por processos industriais. “É difícil falar se o café naturalmente descafeinado será mais barato. É para ser, porque a indústria vai economizar justamente nesse custo de mandar para fora do país, ou mesmo dentro do país, para descafeinar. Agora, se ela vai passar isso para o cliente, é com ela. É para ser mais barato, na teoria”.

Com relação aos benefícios do café descafeinado, o pesquisador do IAC disse que ele é recomendado para pessoas sensíveis à cafeína. “A cafeína pode causar arritmia cardíaca, nervosismo, inquietação, problemas digestivos e hipertensão arterial. Recentemente, estudos vêm mostrando efeitos prejudiciais da cafeína durante a gravidez”, pontua. 

O pesquisador fez questão de destacar o agradecimento ao Consórcio Pesquisa Café, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo apoio financeiro à pesquisa, que começou em 1999 com a pesquisadora Maria Bernadete Silvarolla, do IAC, e com o professor Paulo Mazzafera, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Esses pesquisadores iniciaram as avaliações de cafeína em uma população de plantas do banco de germoplasma do IAC. Após cinco anos de pesquisas, foram descobertas três plantas denominadas AC1, AC2 e AC3. Elas foram cruzadas com cultivares de café arábica (obatã, catuaí, mundo novo e ouro verde), buscando transferir esta característica de café descafeinado para a descendência. 

TEXTO Redação

Mercado

Marca alemã chega ao Brasil com produtos para preparo de café

A Imeltron incorporou ao seu portfólio os utensílios da alemã AdHoc. Inicialmente, serão apresentados ao mercado brasileiro 20 produtos, sendo dois deles o set para café Pour Over com base inox e o moedor de café inox.

Para preparar a bebida na novidade Pour Over, basta colocar o café moído na hora no filtro de aço inoxidável de parede dupla, encaixar o filtro na posição correta através do ajuste magnético, posicionar a xícara ou copo na parte debaixo e despejar a água quente sobre o pó. 

O suporte magnético permite o ajuste da altura do filtro de acordo com xícara/copo que será usado (até 17,8 cm). A recomendação de uso é aproximadamente 10 g de café moído para 125 ml de água (por xícara). O limite sugerido de temperatura da água é de 92 a 96°C. A água fervente não é um problema, porém nessa temperatura sugerida o sabor ficará mais agradável. O aço inox não interfere no sabor do café. 

Já o novo moedor permite moer o grão em diferentes granulometrias, conforme o preparo utilizado.  O equipamento funciona manualmente, acionado por uma manivela. Com a ajuda de seis configurações de moagem “Precise+®”, é possível obter desde o pó mais fino ao mais grosso. A capacidade do recipiente de grãos é de aproximadamente 50 g e, do recipiente de café moído, em torno de 25 g.

Mais informações: www.imeltron.com.br

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Barista

Bartender carioca vence etapa nacional do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge 2023

O bartender carioca Igor Renovato, da escola de coquetelaria Bar Skull, irá representar o Brasil na final mundial do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge 2023. A competição, que desafia os profissionais a criarem os melhores coquetéis usando o Licor 43 e café, será realizada em Madri, na Espanha, entre os dias 16 e 19 de outubro.

Inspirado na sobremesa típica brasileira Romeu e Julieta, o drinque R&J 43 apresenta a clássica mistura de goiabada com queijo, unida ao Licor 43 e café. A goiaba traz um leve frutado que se complementa bem com o café, e um dulçor que se junta ao do Licor 43. A receita também leva cachaça.

“Logo que me inscrevi para o B&B Challenge, tinha em mente criar um coquetel com toque de Brasil, que aliasse nossos hábitos do dia a dia aos sabores e situações, como pedir um café, uma sobremesa, ou um licor após uma refeição, que muitas vezes passam despercebidos. Assim veio a inspiração do Romeu e Julieta”, conta Igor sobre sua criação.

Além do R&J 43, outros coquetéis que conquistaram os jurados foram o Fusión Tropical, do bartender Thiago Gomes, que ficou em segundo lugar, e Papi, do bartender Yuri Bittencourt, que conquistou a terceira posição na etapa local. Clique aqui e confira as três receitas! 

O júri foi composto pela chef Aline Guedes, professora e pesquisadora sobre comida brasileira; pelo jornalista e escritor Daniel Benevides, autor da coluna Gelo e Gim, da Folha de São Paulo; Gi Coutinho, jornalista, barista e especialista em café; e Tomás Lellis Vieira, Gerente da América do Sul para Zamora Company. Os quesitos para avaliação foram: a influência do Licor 43, a facilidade de preparação e reprodução, apresentação e execução, sabor e aroma, conhecimentos sobre café, além da ideia para a criação do coquetel.

O B&B Challenge 2023 conta com a participação de nove importantes mercados do Licor 43: Brasil, Estônia, México, Espanha, Alemanha, EUA, Colômbia, Peru e Costa Rica. Cada país terá seu bartender ou barista representante na grande final, que foi eleito pelo júri local formado por especialistas em coquetéis, cafés e gastronomia. O vencedor mundial receberá uma bolsa para investir em equipamentos profissionais e cursos de desenvolvimento de carreira, fará parte do corpo de jurados do próximo B&B Challenge, além de se tornar o Coffee Master Licor 43, em 2024, participando dos principais eventos internacionais da marca.

“O café faz parte da história do Licor 43 e, com o B&B Challenge, podemos ver como essa combinação tem servido de inspiração para os bartenders e baristas de todo o mundo”, comenta Tomás Lellis Vieira, Gerente da América do Sul para Zamora Company. 

Esta é a sétima edição do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge e o quarto ano que o Brasil participa. Em 2021, a mixologista brasileira Thalita Cacho foi a campeã mundial com o coquetel Tropicália.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Receitas

Drinques vencedores do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge 2023

Um coquetel inspirado na famosa combinação Romeu e Julieta levou a melhor na 7ª edição do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge. O bartender carioca Igor Renovato, da escola de coquetelaria Bar Skull, representará o Brasil na etapa Mundial. O pódio foi composto também por Thiago Gomes (2º lugar) e por Yuri Bittencourt (3º lugar). Reproduza as receitas em casa:

R&J 43 (1º lugar)

Drinque R&J 43, criado por Igor Renovato, vencedor da etapa nacional do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge 2023

Ingredientes

  • 25ml Licor 43
  • 20ml Cachaça Prata
  • 30ml café coado (duplo)
  • 15ml Geleia de Goiaba
  • 3 ml Limão

Preparo

Adicione todos os ingredientes na coqueteleira e bata. Servido em copo baixo. Guarnição: queijo curado.

Fusión Tropical (2º lugar)

Drinque Fusión Tropical, criado por Thiago Gomes, segundo lugar na etapa nacional do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge 2023

Ingredientes

  • 50 ml de Licor 43
  • 25 ml de cupuaçu
  • 25 ml do Cold Brew de café Catuaí Amarelo
  • 2,5 ml de suco de limão
  • 2 dashes de bitter de cacau

Preparo

Coloque todos os ingredientes na coqueteleira e bata. Decore com um espeto de queijo grana padano e manjericão.

Papi (3º lugar)

Drinque Papi, criado por Yuri Bittencourt, terceiro lugar na etapa nacional do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge 2023

Ingredientes

  • 45 ml de Licor 43
  • 22,5 ml de tequila
  • 7,5 ml de Fernet Branca
  • 22,5 ml suco de laranja
  • 7,5 ml suco de limão
  • 30 ml café expresso
  • Ginger Ale

Preparo

Bata vigorosamente os ingredientes até 5 segundos, com exceção do Ginger Ale. Na sequência, complete com Ginger Ale. Decore com duas folhas de hortelã.

Clique aqui e saiba mais sobre a 7ª edição do Licor 43 Bartenders & Baristas Challenge.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Ações realizadas pela Associação Brasileira da Indústria de Café buscam fortalecer indústria nacional

Pensando em fortalecer a indústria cafeeira nacional, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) realizou duas ações, sendo uma delas com o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), responsável por aprovar o plano safra do setor cafeeiro.

Do montante total disponibilizado pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), no valor de R$ 6,375 bilhões, a entidade assegurou, junto ao CDPC, a aprovação de um crédito adicional de R$ 70 milhões destinado à linha de capital de giro para indústrias. Essa conquista resultou no maior incremento percentual entre todas as linhas do Funcafé, totalizando R$ 883,7 milhões de crédito para impulsionar a atividade industrial.

Além do crédito disponibilizado para a linha de capital de giro, o segmento também terá acesso a R$ 1,48 bilhão de crédito na linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC), promovendo o fortalecimento de toda a cadeia produtiva do café brasileiro.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu manter, para a safra 2023/2024, a taxa máxima de juros do Funcafé em até 11% ao ano. Essa medida garante a estabilidade financeira e impulsiona o desenvolvimento da cadeia produtiva do café. Os próximos passos para liberação dos financiamentos do Funcafé incluem a assinatura dos contratos com os agentes financeiros e o início do desembolso dos recursos para o setor.

Representantes da Abic e do Sindicafé-MG se reuniram, na quarta-feira (12), com o promotor de Justiça, Glauber Sérgio Tatagiba do Carmo, coordenador do Procon-MG, órgão do Ministério Público do Estado de Minas Gerais responsável pelo planejamento, elaboração e coordenação do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor.

Além dele, estiveram presentes o Coordenador da Divisão de Fiscalização das Relações de Consumo, Luiz Otávio Teixeira; o Diretor Executivo da Abic, Celírio Inácio; o advogado para Relações Institucionais e Governamentais da Abic, Felipe Moreira; e o Coordenador do Sindicafé-MG, Cláudio Câmpara.

O encontro promovido pela Abic teve como foco a instituição de mecanismos eficientes para o combate às indústrias de café clandestinas e ao comércio de produtos impróprios para o consumo humano. “O diálogo com o órgão coordenador da política mineira de defesa do consumidor é fundamental para assegurar o cumprimento da legislação e aumentar a eficácia das ações de monitoramento do mercado conduzidas pela Abic”, afirma Celírio Inácio.         

De acordo com os representantes do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, o encaminhamento dos laudos dos produtos considerados impróprios para o consumo, oriundos do monitoramento da Abic, são de suma importância para a atuação do Procon-MG, visto que, a partir dessa informação técnica, a Promotoria pode instaurar investigação em desfavor dos infratores.

Um dos pontos tratados na reunião foi a entrada em vigor da Portaria nº 570/22 do Ministério da Agricultura. A norma reforçou juridicamente a atuação da Abic e do Procon-MG no combate à fraude, além de ter permitido o credenciamento da Abic, de indústrias e de laboratórios.

Foram definidas uma série de ações que serão adotadas pela Abic, pelo Sindicafé-MG e pelo Procon-MG que irão contribuir para o aprimoramento do sistema de combate à concorrência desleal e violação dos direitos dos consumidores de café.

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

O incrível mundo novo do café

O mundo do café mudou muito nestes últimos 35 anos, desde a semente até a xícara, desde o processamento até o mercado. Tive o privilégio de ser testemunha da maioria destas mudanças e de ter participado de muitas delas. Hoje múltiplos tipos de café podem ser obtidos usando diferentes sistemas de processamento, industrialização e preparo mesmo que sejam provenientes de uma mesma origem ou da mesma fazenda.

Após séculos em que existiam apenas cafés naturais e lavados, os anos 90 presenciaram a inclusão do sistema cereja descascado, desenvolvido no Brasil, cujo produto final é chamado de CD (Cereja Descascado) e também de “honey”. Mais tarde, novamente no Brasil e aos poucos em outros países, o cereja descascado feito a partir de cerejas sobremaduras e verdes passou a melhorar as características na xícara de matérias-primas cuja qualidade não é ideal.

Um outro fenômeno foi a quebra do paradigma ou mito de que países produzem somente café lavado ou natural. Depois do despolpamento crescente de arábicas no Brasil e na Etiópia e de canéforas (robustas) na Índia, os arábicas naturais começaram a ser produzidos mais recentemente em muitas origens conhecidas por seus cafés lavados, e os robustas passaram a ser despolpados em países como Uganda e Brasil.

O desenvolvimento mais recente em processamento a nível de fazenda tem sido a fermentação, não aquela do processamento tradicional utilizado no sistema lavado, mas a fermentação do café recém-colhido ou em outras etapas do processo usando diferentes técnicas, por exemplo a adição de leveduras ou a maceração carbônica. Estes novos tipos de fermentação podem mudar o perfil na xícara e atrair consumidores específicos.

Essa grande variedade de cafés verdes agora disponíveis pode chegar à xícara do consumidor usando tanto sistemas de preparo tradicionais quanto novos. Ao mesmo tempo, tanto os canéforas como os cafés solúveis estão passando por um processo de reposicionamento no mercado.

O mercado de renda mais alta está sendo invadido por novos sistemas de preparação enquanto as monodoses, por exemplo as cápsulas, estão atraindo um público mais amplo. As bebidas e cafés gelados podem ter um impacto interessante no consumo, que geralmente diminui nos meses quentes do verão na maioria dos países consumidores.

Os canéforas estão sendo reposicionados no mercado através do esforço conduzido principalmente pelo Instituto de Qualidade do Café (CQI), cujo evento de prova no “World of Coffee” em Milão, no ano passado, atraiu um número surpreendente de pessoas. Os Cursos de Processamento de Robustas do CQI já estão disponíveis e o de nível dois, com uma semana de duração, já foi realizado nas Filipinas e na Índia este ano.

A Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel (ABICS) está inovando no posicionamento do solúvel no mercado. Seu “White Paper” propõe avaliar a qualidade do café solúvel usando três categorias – Clássico, Premium e de Excelência – ao invés de pontuação. A ABICS, que está atualmente treinando provadores para implementar o sistema no mercado brasileiro, está disposta a compartilhar as descobertas da sua metodologia com outros países produtores e consumidores para melhorar a percepção do consumidor sobre o café solúvel e promover seu consumo.

Se, por um lado, os esforços para aumentar o interesse do consumidor pelo café tem muitas vezes focado nos café especiais e no mercado de renda média à alta, por outro lado, o reposicionamento tanto do Robusta como do café solúvel atrai um segmento muito maior de consumidores, que correspondem à maioria do consumo de café em qualquer mercado. Esse mundo novo do café é realmente fascinante pois está levando a inovação, do café verde ao produto final, além do universo do café especial e tornando a bebida mais acessível aos consumidores de todos os segmentos de renda.

TEXTO Carlos Henrique Jorge Brando

Barista

Campeonato Brasileiro de Aeropress 2023 divulga lista de competidores

Já preparou a sua torcida? No último sábado (15), a organização do Campeonato Brasileiro de Aeropress divulgou a lista dos competidores de 2023! Ao todo são 48 baristas de diferentes regiões do País que disputarão o título de melhor preparo no método nos dias 28 e 29 de outubro, em Campinas (SP). Confira os nomes:

Aline Pereira Soares – São Paulo (SP)
Amanda Lôbo – Goiânia (GO)
Athos Filemon Barbosa De Carvalho – Cana Verde (MG)
Bebel Hamu – Brasília (DF)
Brenda Matos – Salvador (BA)
Bruno Campos – Rio de Janeiro (RJ)
Bruno Silveira – Brasília (DF)
Camilla Pompermayer Sant anna – Campinas (SP)
Cristiane Blamire Accioly – Rio de Janeiro (RJ)
Daniel Alvarez – Rio de Janeiro (RJ)
Danilo Conceição Bananeira – São Paulo (SP)
Danilo Favero – Socorro (SP)
Diego Ferreira Ney – Rio de Janeiro (RJ)
Elis Bambil – São Paulo (SP)
Emanoel Nascimento – São Paulo (SP)
Enrique Araujo Till – São Paulo (SP)
Etel Kameda – Rio de Janeiro (RJ)
Felipe Bonato – Rio de Janeiro (RJ)
Felipe Medeiros – Curitiba (PR)
Gabriel Moreira Diniz – Niterói (RJ)
Gabriel Rios – Campinas (SP)
Gleiton Nascimento – Jaboatão dos Guararapes (PE)
Heitor Sampaio – Tubarão (SC)
Hugo Rocco – Curitiba (PR)
Itamar Maschio – Vila Lângaro (RS)
Joabe Dutra de Oliveira – Macaé (RJ)
João Michalski – Cascavel (PR)
João Marcus de Lima Brito Alves – Ribeirão Preto (SP)
José Torres – Trancoso (BA)
Juliana Ferreira de Melo – Rio de Janeiro (RJ)
Lucas Flóro e Silva – Ribeirão Preto (SP)
Lucas Mourão – Belo Horizonte (MG)
Marcelo Silva – Brasília (DF)
Maurício Maciel – Patrocínio (MG)
Mayonn Del sant – Curitiba (PR)
Miriam Carneiro – Vila Velha (ES)
Monique Adriana Gomes – São Paulo (SP)
Nathan Biasotto – Santos (SP)
Otavio Augusto – São Paulo (SP)
Paulo Pinto – Rio de Janeiro (RJ)
Pedro Marcondes Andrade Pereira Santa Clara Kalil – Lorena (SP)
Renan Dantas São Paulo (SP)
Samuel Alves Faria – Sumaré (SP)
Saulo Damasceno – Gonçalves (MG)
Stefanie Soejima Soejima – São Paulo (SP)
Thais Marcondes de Andrade Pereira Santa Clara Kalil – Guaratinguetá (SP)
Thais Oliveira – Franca (SP)
Vinícius Lima – Vitória da Conquista (BA)

Mais informações: www.instagram.com/campeonatodeaeropress_br/ 

TEXTO Redação • FOTO James Kenny
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