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Nescafé apresenta edição especial de cafés cultivados em lavouras polinizadas por abelhas

Chamada de Colmeia, novidade faz parte da linha Origens do Brasil e é fruto da parceria entre a Nestlé e a startup Agrobee em fazendas mineiras e baianas 

Inovação, sustentabilidade e qualidade. Esses foram os pilares da coletiva organizada pela Nestlé na manhã desta terça-feira (22). O bate-papo, transmitido ao vivo, foi mediado pela jornalista e apresentadora Rosana Jatobá e contou com a participação de Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil; Rachel Muller, Diretora de Cafés, Bebidas e Cereais da Nestlé; e Fábio Spinelli, Diretor de Sustentabilidade da marca.

O encontrou teve como objetivo apresentar o Nescafé Origens do Brasil: Colmeia, uma edição especial e limitada que faz parte da linha Origens do Brasil, lançada há três anos. Recentemente, a iniciativa integrou uma parceria com a Agrobee, startup que conecta produtores rurais e criadores de abelhas, para que fosse realizada uma polinização nas flores do café. 

Para quem não conhece, a florada do cafeeiro ocorre uma vez ao ano, com duração de poucos dias. Ou seja, é um evento único. De acordo com estudos, a polinização traz inúmeras vantagens para o cafezal. “Quando temos a presença das abelhas na produção, o consumo de água diminui e o de defensivos também. Além de produzirmos uma maior quantidade de café utilizando o mesmo espaço”, comentou Rachel Muller.

Segundo a marca, quando as flores são polinizadas pelas abelhas, os frutos ficam ainda maiores e com mais qualidade, aumentando também a produtividade dos pés sem que haja a necessidade de qualquer reforço de insumos. O resultado é um café mais sustentável e saboroso – além de um mel super delicado! 

A ação foi realizada em 35 fazendas parceiras, localizadas nos estados de Minas Gerais e Bahia. “Foi uma parceria muito feliz que conseguimos fazer em duas regiões: Chapada Diamantina e Serras do Alto Paranaíba. Trabalhamos muito para que esse café seja de qualidade. E temos um mel produzido da flor dos mesmos cafezais que produziram esses grãos. Ele não tem sabor de café, mas tem outra textura e um sabor diferenciado”, explicou Rachel.

A coletiva contou com a presença do barista Hugo Silva, que preparou o Origens do Brasil – Serras do Alto Paranaíba, um café intenso com características mais doces e frutadas. “Para mim, que sou barista há 10 anos, é gratificante ter um produto desse na gôndola dos mercados”, comentou. Na edição especial, a lata de 250 gramas de café vem acompanhada de um potinho de 40 gramas de mel da flor do café. Tudo isso dentro de um cachepô ilustrado com ramos do cafeeiro, que posteriormente pode ser usado para o cultivo de plantas em casa.

Aliado à parceria com a startup, os representantes da Nestlé falaram sobre os esforços da marca na redução da pegada de carbono e no aumento da diversidade e inclusão no campo. “A agricultura regenerativa é o nosso pilar central. Temos um desafio enorme nessa redução de carbono, somado com o impacto social. O que esse projeto mostra é que os caminhos existem, mas precisamos trabalhar de uma maneira integrada”, destacou Fábio Spinelli. Somente na linha Origens do Brasil, a marca investiu cerca de R$ 1,5 milhão em ações de sustentabilidade na cadeia produtiva, promovendo a cafeicultura nacional e as práticas regenerativas.

“O café no Brasil já não é mais um cafezinho com açúcar no balcão. Agora, as pessoas escolhem qual café quer, qual o tipo de torra e como quer prepará-lo”, pontuou Marcelo Melchior. “O consumidor está cada vez mais consciente. Mas também acho que é papel nosso empurrar cada vez mais essa agenda sustentável para que haja essa troca”, disse Rachel. 

O Nescafé Origens do Brasil: Colmeia pode ser encontrado aqui por R$ 26.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Giulianna Iannaco

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