Depois de perder o emprego, a administradora de empresas Talita Vidal entrou em contato com o mundo do café no Espírito Santo. Fez cursos de barista com Jonathan Piazarolo e decidiu abrir seu negócio. Com cafés de diversas torrefações e fazendas, como Academia do Café, Fazenda Recanto, Fazenda São Lourenço, Fazenda Califórnia, lá são servidos espresso, infusões nos métodos Chemex, Sowden, Aeropress, Prensa Francesa, Syphon, Hario v60 e Clever.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

Informações sobre a Cafeteria

Os irmãos Celso e Celi têm o sobrenome Lima que batizou a cafeteria, com “s”, no plural mesmo. A ideia era abrir um lugar onde os clientes se sentissem em casa, tanto pelo ambiente quanto pela comida. O lugar, projetado para desacelerar, fica na Galeria Ipanema 2000 e serve espresso, Hario v60 e Prensa Francesa com grãos de Alta Mogiana, Cerrado Mineiro e Sul de Minas. Sempre há um café “convidado” de outras regiões.

Um dos pontos fortes é a comida, um dos focos dos proprietários, que, além dos sanduíches, servem algumas refeições. Se a opção for um doce à tarde, a dica é strudel de maçã, bomba de chocolate, brownie de chocolate, brigadeiros ou o doce de banana caseiro. Os salgados queridos são pão de queijo, pastel integral de frango, empanada de carne e tortinha integral de espinafre. Os bolos de laranja e aipim com coco acompanham bem os cafés.

Inaugurada em maio de 2015, a casa incentiva a troca de livros entre os clientes. Celso formou-se na Casa do Barista, com o barista Emilio Rodrigues, e indica o drinque Brasilis (café, cachaça e chantili) para o fim da tarde.

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Informações sobre a Cafeteria

Há três anos, a família Pereira adquiriu uma fazenda de café, em Santo Antônio do Amparo, no Sul de Minas. A imersão no mundo do grão foi tão grande que Vicente, o pai, e os filhos Lilian, Renato e Marina começaram a estudar a possibilidade de abrir uma cafeteria. Tudo isso com o intuito de agregar mais valor ao produto e com o objetivo de falar direto com o consumidor.

Apesar de serem de Minas Gerais, eles perceberam que no Rio de Janeiro havia um grande mercado a ser explorado. Mas não queriam abrir mão de uma casa típica mineira, que pudesse traduzir as origens da família. Foi então que, depois de muito buscarem, se instalaram num sobrado histórico, do século XIX, no centro do Rio, onde residiram portugueses, restaurado em parceria com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade.

O projeto ganhou força e então, além da cafeteria, os proprietários fazem a torra do café, dão cursos e consultoria e revendem o café torrado pelo Brasil. São várias as opções de grãos da própria Fazenda Paradiso. As variedades topazio, catucaí e icatu amarelo são as principais, mas integrarão em breve a carta também o bourbon amarelo e o icatu vermelho.

RECEITA DE FAMÍLIA

Para acompanhar o café espresso ou o preparado nos métodos Hario v60, Chemex, Aeropress, French Press ou Sifão (Globinho), Marina, barista e proprietária da casa, indica o bolo de cenoura com calda de chocolate – receita de família – ou o brownie paradiso, que vai muito bem com o cappuccino.

No almoço, a casa tem um cardápio especial com pratos executivos, todos preparados pela chef Delauá Cruz, entre eles o risoto de filé com café e funghi e a massa ao molho de café. Para quem quer algo mais leve, há saladas, tapiocas e omeletes. Entre os salgados, o carro-chefe é o pão de queijo em três sabores: o tradicional com queijo canastra, o de salaminho, e o recheado. Tudo para não esquecer que a casa é mineira, mas que está no coração do Rio, bem próxima aos famosos Arcos da Lapa.

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Estilo de vida, vivência, estudos e experiência. Em busca desses atributos, a cafeteria Mood foi criada e inaugurada, em maio de 2016. A proprietária paulistana Mi Caires tinha o sonho de empreender na área de gastronomia. Depois de cursos no Brasil e no exterior, ela aprendeu sobre a intolerância ao glúten e à lactose. Percebeu ali um caminho para trabalhar, com a necessária segurança alimentar, em um ambiente convidativo de uma cafeteria.
Desde a decoração, o design, o cardápio, as músicas, o atendimento até a infraestrutura do local, com wi-fi, pet parking, estacionamento para bike e acessibilidade para cadeirantes, tudo foi pensado para criar um lugar acolhedor, além do fato de a casa ser escondidinha. O café foi selecionado depois de consultoria com a microtorrefação William&Sons, que também auxiliou na capacitação da equipe. Nos métodos espresso, Aeropress e Hario v60, são preparados os grãos do premiado produtor Clayton Barrossa Monteiro, de Alto Caparaó (MG).

Adaptou-se a máquina de espresso modelo Sabrina, da Astoria, para pressão e temperatura reduzidas, porta-filtro naked (aberto) e dois vaporizadores, um deles só para leite vegetal, ponto forte da casa. Um dos drinques preparados pelos baristas leva espresso e flor de sal defumada em carvalho, e outro, o latte 18+, combina leite de castanhas e Jack Daniel’s.

Feito por lá

Da pequena cozinha saem das mãos da confeiteira muitos quitutes saborosos, como os pães de queijo de tapioca e chia recheados com carne de panela, pudim de castanhas com coco fresco, escondidinhos com manteiga defumada artesanal e os brownies de marshmallow, tudo criação própria.

Para quem quiser levar para casa, os produtos da Mood ficam à disposição em uma pequena mercearia, com opções sem glúten e sem lactose para escolher à vontade.

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Informações sobre a Cafeteria

O paraense Tiago Damasceno e a mineira Adriene Cobra trabalharam juntos no mercado financeiro. Em 2015 começaram a planejar a cafeteria, ideia que tomou força pela paixão pelo café, mas que veio junto com a vontade de empreender e dedicar-se a um trabalho por que sentissem prazer. Depois de diversos cursos, viagens a fazendas, visitas a cafeterias e troca de contato com pessoas da área, em julho de 2016 inauguraram o OOP Coffee.

Alguns parceiros na área visual ajudaram a dar vida ao que a dupla queria transmitir no espaço. Os arquitetos Paulo Augusto Campos e Marina Garcia e o escritório de design 45 Jujubas foram peças-chave para essa empreitada.

Está no projeto começar a torrar o próprio café ainda neste ano. Mas, por enquanto, a casa trabalha diretamente com produtores do Sítio Pedregulho (Lavras, MG), da Fazenda Mantissa (Poços de Caldas, MG) e da Fazenda Camocim (Domingos Martins, ES). Os cafés são servidos em métodos filtrados, como Hario v60 e Aeropress, em opções quentes ou geladas, no espresso, puro ou acompanhado de leite, como latte, cappuccino, macchiato, e também com sorvete, o affogato.

Café sem pressa

O forte da casa é o atendimento, mas claro que as gostosuras atraem quem passa pelo local. Entre elas, os sanduíches de frango defumado ou de abobrinha com queijo canastra. Há também quiches diversas, bolos em fatia, bolo de pote e os brownies, que são os preferidos da clientela para combinar com café.

Tiago e Adriene também indicam o pão de queijo canastra ou fatias do canastra com geleias caseiras, de frutas da estação. Tudo muito gostoso para incentivar a conversa e o contato para saber mais do café, dos quitutes e desconectar um pouco da correria da cidade grande. É por isso que em um dos ambientes se lê “slow down” e aí é só pedir um café e curtir o momento.

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A união dos temas café e bike já rendeu muitos espaços legais mundo afora. Em São José do Rio Preto não poderia ser diferente. Com a vontade de juntar essas duas paixões, o atleta Felipe Ribeiro e sua namorada, a arquiteta Marcela Assad de Oliveira, abriram o Day Off Café. Um lugar, segundo Felipe, para encontrar os amigos depois do treino de bicicleta e compartilhar as histórias e risadas das pedaladas, tomando um bom café. O estacionamento para as bikes, o desconto para quem vai pedalando e a decoração focada no ciclismo atraem o público da região, que é forte nessa prática.

Inaugurada em novembro do ano passado, a cafeteria serve grãos do produtor Hugo Wolff, 
de Ibiraci (MG). A variedade catuaí vermelho, plantada em uma altitude de 1.260 metros, tem notas de frutas cítricas e mel, e é preparada nos métodos Hario V60, Chemex, Aeropress, moka, prensa francesa e coador de madeira da marca Moka Clube. O café é oferecido, ainda, no clássico espresso, extraído em uma máquina Nuova Simonelli, e em bebidas com leite, como macchiato, latte e cappuccino.

Orgânicos e bolos macios

Para comer, a casa prepara tostex, omelete e salada de frutas. Tudo feito por lá. Os alimentos sem glúten e sem lactose (bolos, pães, ricota, requeijão, manteiga, etc.) são fornecidos pelo parceiro Dani Gourmet, que produz as opções com ingredientes orgânicos. Sugestões de almoço e sucos naturais também estão no cardápio.

Se quiser uma combinação certeira para os métodos filtrados, Felipe indica o pão artesanal com ricota de amêndoas. Já para o espresso, o proprietário sugere o bolo de banana, macio e doce na medida.

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A cafeteria mesmo nasceu no ano passado, mas, se você visitar a Grassy Spazio Caffè, em Ribeirão Preto, vai perceber que a vocação da casa sempre foi o café. A marca começou com venda, locação e assistência técnica de máquinas de espresso, em 2006. Em 2015, os proprietários Raphael e Leonardo Ferraz abriram as portas ao público, dedicando-se ainda mais ao estudo do grão.

Para criar o espaço, os donos se inspiraram na história da cidade. Segundo Raphael e Leonardo, a cafeicultura teve importante papel no desenvolvimento local. Isso levou a dupla a investir em torrador para trabalhar com torra própria de cafés das regiões de Alta Mogiana, Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Bahia e Espírito Santo. Os grãos podem ser levados para casa pelos clientes em embalagens de 250 g e 500 g, moídos para a extração desejada, ou consumidos na cafeteria nos métodos espresso, Hario V60, Chemex, Aeropress, prensa francesa e sifão. Opções de bebida com leite, como latte, cappuccino e macchiato, também estão no menu e podem ser pedidas “para viagem”.

Pães e seus acompanhamentos

A lista de comidinhas é recheada de sugestões como paninis, sanduíches, tortas, quiches, pães de queijo, bolos, brownie e diversos doces para acompanhar o espresso, extraído de uma máquina La Spaziale S40. O strudel com sorvete é um dos itens mais pedidos, mas o pão caseiro e o australiano não ficam para trás, servidos com geleia, mel, manteiga e creme de avelã. O pão australiano, a propósito, é feito com cacau, café e mel. Quem passa por lá pode também aproveitar e se atualizar com os equipamentos para o preparo de café apresentados no showroom instalado na loja.

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As receitas típicas de família de Solange Maria Marcondes a inspiraram a criar este café-bistrô, localizado nas proximidades de Cunha (SP). O modo “simples” de fazer doce, compota, geleia, bolo, biscoito e até uma linguiça artesanal chama a atenção na cabana construída em 1993, com toras de madeira, numa área de mata nativa preservada.

O clima aconchegante faz com que os visitantes desfrutem da comida e dos bons cafés especiais servidos ali. Os grãos verdes são selecionados em diversas regiões do Brasil, como Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Serra do Caparaó, Espírito Santo, e, a partir da seleção, um perfil de torra é desenvolvido na própria cafeteria, com a utilização de um torrador Probat. A ideia, segundo Solange, é criar a própria marca de cafés, com a qualidade sensorial em que ela acredita.
Preparados nos métodos Hario V60 e Chemex, os cafés também são extraídos em uma La Marzocco FB80 para o espresso e suas variações com leite. Na casa há, ainda, dois moinhos Mahlkönig K30 e um EK 43. A qualificação da equipe veio com a ajuda dos profissionais da Unique Cafés Especiais e 3ª Onda Consultoria em Cafés.

Geleia de framboesa e espresso

Sanduíches, caldinhos, tortas, quiches e sucos, preparados na hora e com ingredientes da agricultura local, completam o menu, que ainda traz pão com linguiça artesanal, sanduíches naturais e pão de queijo. Bolos e doces ganham destaque e o brownie de chocolate e doce de leite é um dos itens mais pedidos. Para acompanhar o espresso, peça o bolo caseiro de laranja, com uma porção de geleia de framboesa – dica de Solange.

Vá sem pressa e curta a natureza que cerca o local, a boa trilha sonora que toca por lá e, sobretudo, os cafés especiais servidos.

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Entre as boas cafeterias que inauguraram em São Paulo, a casa, desde 2014, é fruto da dedicação do casal Douglas Siqueira e Danielle Tsuzukibashi, que abriu um espaço pequeno e acolhedor. A formação acadêmica da dupla, ele em Administração e ela em Design Gráfico e Marketing, ajudou para que o negócio fosse planejado e criado de forma madura.

O público pode ficar no balcão e observar o movimento dos baristas, conversar sobre o café servido e aprender mais a respeito da bebida. O clima informal e a qualidade do café incentivam a troca de ideias por ali. Os baristas servem o café TC01, blend exclusivo desenvolvido pela torrefação Isso É Café depois de meses de prova, seleção e testes de perfil de torra. O café foi elaborado com as variedades catuaí amarelo e vermelho da Fazenda Ambiental Fortaleza, de Mococa (SP), bourbon vermelho, do produtor João Hamilton, de Caconde (SP), e catuaí vermelho, dos produtores Celso e Gertrudes, também de Caconde. Segundo Douglas, o resultado é uma bebida com notas sensoriais de cereja, licor de amêndoas e açúcar mascavo.

Preparos como espresso, Hario V60, Chemex, prensa francesa, Aeropress, Clever e sifão mostram as diferentes nuances do café. Variações geladas são servidas com ou sem leite e com água tônica. Para os que pulam o café, o chá-verde moído matcha é oferecido em preparo tradicional ou com leite.

Clássicas combinações

Comidinhas da Torta no Quintal, da BeZa, do Santiago Pães e da Delicari formam bons acompanhamentos para os cafés. As opções de pães artesanais e tortas com salada enchem os olhos. Bolos, cookies, brownie e pão de mel reforçam as pedidas doces. Há também a clássica combinação pão de queijo (40% queijo minas artesanal e parmesão) ou bolo de fubá cremoso com o coado ou o espresso.

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A cena de cafés no Rio de Janeiro ganha cada vez mais destaque com casas que têm como foco os grãos especiais. O Kraft Café, inaugurado em novembro do ano passado, no bairro de Ipanema, é um desses espaços que investiram na elaboração de uma boa carta da bebida e nos estudos para a extração do melhor café. Criação da paulistana Priscila Sousa e do australiano Duncan Hay, a cafeteria tem grande influência de cafés da Austrália tanto no ambiente como no menu. O conceito é abrangente e traz curry indiano e tailandês, rolinhos vietnamitas, salada de sushi com wasabi, panini cubano, pizzas italianas e hambúrgueres artesanais. Se a comida é do mundo, o café é brasileiro. Torrados na própria Kraft, os grãos são do Sítio Bela Vista, localizado na Serra do Caparaó (ES/MG), e da Fazenda Ambiental Fortaleza, de Mococa (SP), e são servidos espressos e bebidas à base de leite. O cappuccino é cremoso, resultado dos produtos frescos e de qualidade. Na cafeteria há, ainda, a opção do chá fermentado kombucha, feito pela proprietária, e de sucos detox e smoothies, que levam leite de amêndoa, pólen de abelha, goji berry, entre outros ingredientes. Todas as bebidas são preparadas pelos baristas da casa: uma francesa, um argentino e um neozelandês.

Turistas e torradas

As torradas de pão de fermentação natural também aparecem no cardápio especialmente para a hora do brunch. Diferentes acompanhamentos como manteiga, compota de frutas e vegemite – pasta de levedura – são servidos junto com as torradas. Ovos mexidos, bacon e abacate reforçam as tostadas. A barrinha vegana de framboesa e cacau com avelãs vai bem com o espresso, mas o cookie de nozes ou o bolo de cenoura também atraem o público – 50% estrangeiro – que frequenta o Kraft.

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