Mercado

Crescimento do e-commerce segue firme em 2021

Um ano do anúncio da pandemia de Covid-19 e os impactos em diversos setores da economia brasileira são grandes. A maioria dos segmentos sofreu um impacto negativo, mas algumas exceções tiveram um saldo positivo durante o ano de 2020, e esse foi o caso do e-commerce.

Segundo o Movimento Compre&Confie, que nasceu a partir da mobilização de várias lojas para construir um mercado mais seguro e confiável para as compras on-line, o e-commerce cresceu 56,8% entre janeiro e agosto do ano passado. Agora, em 2021, a expectativa é de que o comércio eletrônico cresça 32%, aponta o relatório da XP Investimentos.

O crescimento desse segmento já era esperado em 2020, mas a chegada da pandemia, as necessidades de isolamento social e o fechamento do comércio fizeram com que o e-commerce explodisse no cenário nacional.

De acordo com Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier, transportadora especializada em cargas expressas, assim como a maioria dos setores, o mercado de varejo on-line também passou por um momento de profunda transformação e com ela muitas lojas precisaram aprimorar seus serviços digitais. “Empresas que já pensavam, há tempos, em apostar no comércio eletrônico foram obrigadas a acelerar seu processo de entrada e enxergaram o momento como a melhor oportunidade de crescimento”, completa.

Além disso, o comportamento do consumidor vem mudando nos últimos anos. Segundo o estudo Consumer Insights da Kantar, o comércio eletrônico ganhou espaço na preferência dos consumidores: 68% dos brasileiros que responderam à pesquisa disseram que os aplicativos de entregas em domicílio os satisfazem totalmente no quesito velocidade, 63% por conta da facilidade de uso, 64% pela qualidade dos produtos e 77% pela facilidade de pagamento.

Para Guilherme, isso demonstra que os consumidores perceberam como é simples fazer compras pela internet e criaram confiança nessa operação. “É uma questão básica também. Hoje vemos que as maiores lojas do Brasil estão no e-commerce e isso faz com que as pessoas reconheçam o valor desse segmento e tenham confiança de fazer suas compras”, comenta.

Atual 10º colocado entre os países com o maior mercado de e-commerce do mundo, o Brasil se distingue de grandes países quando o assunto é competitividade. Enquanto nos Estados Unidos e na China há monopólio de empresas, com a Amazon possuindo 40% do mercado norte-americano e a Alibaba com 56% no país asiático, o Brasil apresenta marcas fortes e consolidadas que concorrem entre si. De acordo com a análise do cenário brasileiro, a participação de mercado fica dividida entre Mercado Livre (23%), B2W (22%), Magalu (13%), Via Varejo (9%) e outros (33%).

“Isso demonstra o potencial que temos aqui no Brasil. Sempre falamos da importância da livre concorrência em qualquer segmento e no e-commerce não é diferente. Quem ganha com essa competitividade é o consumidor final”, acrescenta Guilherme.

No setor cafeeiro não é diferente. Muitas marcas apostaram nas vendas on-line e outras se consolidaram ainda mais no mercado, como é o caso da Café Store, que há mais de quinze anos oferece uma variedade de grãos, métodos, cafeteiras e acessórios, tudo para você tornar o seu espaço cafeinado cada vez mais completo. Na próxima semana começa a Semana do Consumidor e, com isso, a Café Store contará com diversas ofertas.

TEXTO Redação

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