Mercado

Café Campos Altos chega ao mercado interno

Para ampliar sua participação no mercado de cafés especiais, o Grupo Café Campos Altos, que já tem uma linha de exportação, investiu no lançamento de produtos para o mercado interno.

“Percebendo o movimento do mercado brasileiro, resolvemos manter um pouco dos cafés que eram exportados para o mercado interno. São cafés especiais com 84 pontos acima, que serão comercializados em versões de cápsulas e embalagens de 250g, 500g e 1 kg”, afirma Ronaldo Azzi, diretor de exportação.

Para Ronaldo o objetivo da marca é oferecer aos brasileiros um café que os americanos já tinham acesso, “a torra está semelhante ao que o mercado americano consome”, completa.

José Maria de Oliveira, fundador e diretor presidente do Grupo, conta que o investimento neste segmento ocorreu por causa da mudança no padrão do consumo brasileiro, que começou a se interessar pelos cafés especiais e também pela representatividade de Minas Gerais no mercado cafeeiro.  “O café deixou de ser uma commodity para se tornar um produto gourmet, com sabores e aromas distintos. Além disso, Minas Gerais é o maior estado produtor e possui um mercado expressivo e potencial, por isso, a aposta na torrefação com distribuição para varejo reforça a nossa estratégia de conquistar esse mercado”, destacou.

O café é produzido na Fazenda Serrinha, localizada a uma altitude de mais de 1200 metros, no topo das montanhas da região do Cerrado Mineiro, cujo bioma é reconhecido como o melhor para a produção de cafés especiais no País. Desde 2013, os cafés da Fazenda Serrinha são exportados para diversos públicos. A expectativa da empresa é fechar 2018 com a exportação de 35 a 40 mil sacas.

O café está sendo comercializado na Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa) – Rod. BR040, Km 688, Setor Verde, Pavilhão O, lojas 3 e 4, Contagem (MG),e na Filial BH – Avenida Joaquim José Diniz, 280, Bairro Fernão Dias, Belo Horizonte (MG), os valores variam entre atacado e varejo. A expectativa é que até o final do ano sejam vendidas cerca de 800 sacas de 60 quilos de café no mercado interno.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Joselito Cândito

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