Receitas

Pão de queijo com farinha de milho

Ingredientes

– 1 kg de polvilho azedo
– 2 ovos
– 500 g de queijo artesanal ralado
– 2 copos americanos cheios de farinha de milho, fubá ou flocão
– 2 copos americanos de água para hidratar a farinha de milho
– 1 copo americano de manteiga fermentada, derretida até ficar líquida (ou óleo)
– 1 copo americano de leite
– Sal

Preparo

Hidrate a farinha de milho, salgue, coloque o polvilho por cima, depois os ovos, o queijo ralado (pode usar mais se quiser), o copo de óleo ou manteiga e o leite. Misture bem até que a massa fique lisa, brilhante e macia, ponto clássico do pão de queijo (consistente, mas grudento). Faça as bolas do tamanho que quiser e leve ao forno a 180 ºC até que os pães fiquem dourados.

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Bruno Venga

Personagens

Raquel Stapait: “Comecei a conhecer outras etapas da cadeia do café e me encantei pelo processo”

Minha avó trabalhava em uma fazenda. Minas Gerais, pobreza rolando solta, muitos irmãos. Minha bisavó a enviou para uma fazenda com 6 anos de idade para trabalhar para eles. Quando viva, ela descrevia as plantações de milho e café, porém, como toda pessoa preta, atuava em posição de servir os patrões, nunca de tomar um café tranquilamente apreciando cada momento.

Antes de ter uma cafeteria, eu era analista de sistemas e dava suporte ao sistema de Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que financia safras. Comecei a conhecer outras etapas da cadeia do café e me encantei pelo processo.

Decidi que eu, como mulher preta, me destacaria empreendendo, fazendo com que essa história de que preto só trabalha para os outros caísse por terra. Dessa forma nasceu uma empreendedora preta, gerando representatividade e fazendo a diferença com uma cafeteria temática de cafés especiais no centro de São Paulo (SP), a Café de Marte.

Raquel Stapait, empreendedora na Café de Marte – São Paulo (SP) @cafe_de_marte

Cafezal

História de fundação da BSCA é explorada em segundo episódio de websérie

Nesta quarta-feira (2) acontece o lançamento do segundo episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo da vez aborda a fundação da BSCA e o começo do movimento dos cafés especiais no Brasil, temas contados por grandes nomes do setor, como Marcelo Vieira, da Fazenda Lagoa e Alfenas Agrícola; José Francisco Pereira, da Cia Agropecuária Monte Alegre; Carlos Brando, da P&A Marketing; Miriam Monteiro de Aguiar, da Fazenda Cachoeira; e Cristiano Ottoni, da Bourbon Specialty Coffees.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados todas as quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Cafezal

Marco histórico para Rondônia: Robustas Amazônicos conquistam selo de Denominação de Origem

Rondônia foi reconhecida como a primeira Indicação Geográfica (IG), na modalidade Denominação de Origem (DO), de café canéfora (robusta e conilon) sustentável do mundo. O selo foi concedido nesta terça-feira (1/6) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e consolida a qualidade dos Robustas Amazônicos.

O pedido foi feito pelos Cafeicultores Associados da Região Matas de Rondônia (Caferon) em março de 2020. A nova D.O. é válida para cafés em grãos Robustas Amazônicos cultivados em 15 municípios: Alta Floresta d’Oeste, Cacoal, São Miguel do Guaporé, Nova Brasilândia d’Oeste, Ministro Andreazza, Alto Alegre dos Parecis, Novo Horizonte do Oeste, Seringueiras, Alvorada d’Oeste, Rolim de Moura, Espigão d’Oeste, Santa Luzia d’Oeste, Primavera de Rondônia, São Felipe d’Oeste e Castanheiras.

A conquista valoriza não somente os Robustas Amazônicos, mas todo o processo de produção nas lavouras do estado. “Eu acho que a IG representa uma virada de página, um verdadeiro marco para a cafeicultura na Amazônia”, comemora Enrique Alves, pesquisador da Embrapa Rondônia.

Para ele, que acompanha de perto todo o trabalho dos cafeicultores da região nos últimos anos, os robustas ainda sofrem com a má fama conquistada em décadas de cultivo sem devidos cuidados no pós-colheita, porém o cenário vem mudando, ainda mais com o novo selo. “Os Robustas Amazônicos Finos são a representação de todo o potencial de qualidade dos cafés canéforas. Representam a evolução de uma cadeia de produção que tem crescido para se tornar mais sustentável, eficiente, qualitativa e inclusiva”, comenta.

A cafeicultura é uma das principais atividade agrícolas no estado, sendo realizada por 17.388 agricultores familiares, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Deste total, 10.147 (58,4%) estão estabelecidos nos municípios inseridos na região de abrangência da IG Matas de Rondônia.

“A IG dos cafés especiais produzidos nas Matas de Rondônia, uma região incrustada no interior do estado, representa um modelo de produção agrícola que desejamos para toda a Amazônia. Produtos leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Renata Silva/Embrapa Rondônia

Mercado

Relatório da NCA e SCA traz dados sobre tendência de consumo de cafés especiais em 2021

A National Coffee Association (NCA) e a Specialty Coffee Association (SCA) uniram forças para divulgar um relatório que investiga as tendências de consumo de cafés especiais. Focado em categorias de especialidades para a publicação anual National Coffee Data Trends da NCA, lançada no início deste ano, o relatório ilumina as inúmeras maneiras pelas quais o consumo de café especial foi alterado pela pandemia Covid-19.

“Os dados mostram que 73% dos consumidores de cafés especiais têm maior probabilidade de sentir falta de suas cafeterias regulares, o que mostra como os negócios locais de café são importantes para nossas vidas diárias”, disse o CEO da SCA, Yannis Apostolopoulos, no anúncio de lançamento. “Esta parceria pioneira com a NCA nos permite levar análises de dados de consumidores para empresas de café especial para ajudá-las a superar este momento desafiador e voltar mais fortes do que nunca”, completou.

Todo o relatório de 64 páginas está disponível gratuitamente (com registro), mas aqui estão alguns dos argumentos mais interessantes, com dados baseados em pesquisas realizadas em janeiro de 2021:

Tendências gerais de consumo

36% das pessoas com 18 anos ou mais relataram beber cafés especiais no dia anterior, em comparação com 58% que relataram beber pelo menos uma xícara de café. Embora a pandemia certamente tenha afetado os padrões de consumo no curto prazo, isso pode ser motivo de preocupação para o setor de cafés especiais, uma vez que o leia mais…

TEXTO As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin • FOTO Andrea Tummons Ehymer

Mercado

Nespresso resgata cápsula Cafezinho do Brasil em homenagem aos seus 15 anos no País

Em celebração aos seus 15 anos no Brasil, a Nespresso resgatou uma de suas grandes homenagens ao mercado de cafés brasileiro e relançou, por tempo limitado, a linha Cafezinho do Brasil.

A variedade é composta por grãos arábica cultivados no Cerrado Mineiro, Espírito Santo, Carmo de Minas e Poços de Caldas, que provocam lembranças sensoriais aos apaixonados por café. De acordo com a marca, na xícara é possível encontrar um perfil sensorial intenso, com notas herbais, toque torrado e textura aveludada.

“A cultura do café brasileiro é rica, vibrante e profundamente arraigada no País. A bebida é sinônimo de boas-vindas: é oferecida a convidados na entrada de empresas ou de casa, permitindo que as pessoas compartilhem momentos por meio de um ‘cafezinho’. Essa conexão nacional nos inspirou a resgatar o Cafezinho do Brasil durante um ano tão especial para nós no país” diz Marcos Djinishian, head de Marketing da Nespresso no Brasil.

A linha ficará disponível até o dia 26 de junho ou enquanto durarem os estoques nos canais oficiais da Nespresso: boutiques, site, app ou telefone 0800 7777 737. Cada cápsula custa R$ 3,10 e a caixinha com dez unidades sai por R$ 31.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

ÖUS e Your ID lançam coleção limitada inspirada no café

Para celebrar o bom dia e trazer o espírito do café no design, a marca curitibana de streetwear ÖUS, em parceria com a rede Your ID, lançou, no final de maio, uma coleção limitada inspirada na bebida!

Uma das novidades é o conjunto de porcelana decorado com artes inspiradas nos mosaicos presentes em edifícios paulistanos construídos no início do século XX, que remetem ao período em que a cidade cresceu devido ao ciclo do café.

As mesmas referências gráficas também estampam os outros dois lançamentos, a camiseta de manga longa e as palmilhas do tênis Phibo 1123, que ainda vem com uma etiqueta que faz referência ao rótulo de um pacote de café.

No site da ÖUS é possível encontrar a camiseta e o tênis, enquanto que o site da Your ID disponibiliza os três itens.

Mais informações: www.loja.ous.com.br e www.youridstore.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Personagens

Edy Barros: “Enxergo e sinto o cheirinho do café com outros olhos”

Após 15 anos como bancária, precisava pensar em algo para fazer. Logo, veio a ideia de montar um pequeno café. Foi quando iniciei minha trajetória nesse mundo aromático cheio de delícias, texturas e sabores, em 2003. No primeiro momento me oferecia para o trabalho voluntário nas poucas cafeterias especiais que existiam na época, para entender mais sobre o assunto. Mais adiante começaram a me chamar de barista e me convidaram para alguns trabalhos, então decidi juntar minha paixão pelo café com a organização de eventos.

Trabalhei em algumas empresas e tenho um carinho especial pela última (Café Orfeu) na qual fiquei por 11 anos. Contando os grãos, já faz um tempinho que estou nessa trajetória aprendendo e ensinando a tomar um café como se deve. E mesmo depois de tanto tempo, ainda me emociono todas as vezes que vejo minha estação de café montada para um curso, treinamento, degustação ou evento.

Há muito trabalho por trás de tudo isso e muito prazer e orgulho também! E foi nesta pandemia louca que estamos vivendo que consegui montar o meu tão sonhado cantinho do café que chamo de Oficina da Barista. Hoje, com minha deficiência visual, vivo, agradeço, trabalho, aprendo, enxergo e sinto o cheirinho do café com outros olhos.

Edy Barros, cursos, treinamentos, eventos – São Paulo (SP) @barista_edy_barros

Receitas

Hambúrguer de feijão-preto

Ingredientes

– 100 g de feijão-preto cozido
– 3 dentes de alho
– 4 colheres (sopa) de azeite extravirgem
– 1 cebola
– 2 tomates
– 1 xícara (chá) de farinha de arroz integral
– 1 talo de coentro
– 1 colher (sopa) de páprica defumada
– 1 pimenta dedo-de-moça picada
– Sal

Preparo

Refogue a cebola e o alho no azeite. Adicione o tomate picado e o feijão. Junte a pimenta, a páprica, o coentro picado e ajuste o sal. Bata tudo no processador e junte a farinha de arroz para obter uma massa possível de ser modelada. Deixe-a descansar por 20 minutos, depois molde os bolinhos e leve-os para assar em forno preaquecido a 200 oC. É possível também usar a massa para fazer rocambole.

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Thiago Medeiros

Mercado

Sacas premiadas do 17º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café 2020 são vendidas por R$ 59 mil

Na última quarta-feira (26) aconteceu a cerimônia de premiação do 17º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2020, que tem como objetivo valorizar os melhores grãos do Brasil, tanto da espécie arábica quanto da canéfora (robusta/conilon), e as empresas que investem em qualidade.

Assim como em 2020, o evento foi realizado em formato totalmente on-line e, neste ano, bateu o recorde de inscrições: foram 54 amostras, onde 23 foram selecionadas para a fase final. A edição contou com 15 origens brasileiras diferentes, sendo elas:

Minas Gerais: Matas de Minas, Campo das Vertentes, Sul de Minas, Cerrado Mineiro, Chapada de Minas e Mantiqueira de Minas
São Paulo: Alta Mogiana e Média Mogiana Paulista
Bahia: Planalto Baiano – Chapada Diamantina e Vitória da Conquista
Espírito Santo: Caparaó
Paraná: Norte Pioneiro do Paraná e Norte do Paraná
Rio de Janeiro: Sul do RJ/Vale do Café
Rondônia: Matas de Rondônia

O leilão

Este ano, o leilão do concurso contou com a participação de 25 empresas e arrecadou um total de R$ 59.836 em 31 sacas negociadas. As vencedoras da edição foram a Café Excelsior, a Café Vasconcelos e a Grão Café.

Na categoria Ouro Arábica, a grande campeã foi a Café Excelsior, de Sorocaba (SP), que deu o lance de R$ 5.500 por saca de café do produtor Silvio Leite, da Fazenda Cerca de Pedra São Benedito, da Chapada Diamantina. Este reconhecimento é dado à empresa que paga o maior valor de aquisição por saca. A outra saca do produtor foi arrematada pelo Grupo 3corações no valor de R$ 5 mil. Deste modo, o microlote de Silvio conquistou R$ 10.500.

O segundo microlote mais disputado foi o do produtor Renee Van Der Goot, da Fazenda Harmonia, do Norte Pioneiro do Paraná, que totalizou R$ 6.400, sendo R$ 5 mil dado pela empresa Kaldi Cafés Especiais e R$ 1.400 pelo Grupo 3corações.

Já na categoria Ouro Canéfora, quem se destacou foi a Café Vasconcelos, de Araguari (MG), que fez o maior investimento por saca da espécie. Foi R$ 1.450 pago pela saca do leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora