A Semana Internacional do Café começou hoje (20/11) com muitos cafés, novidades e trabalho para incluir cada detalhe.

A abertura oficial foi às 13h e contou com a presença do Governador do Estado de Minas Gerais Romeu Zema; Secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Maria Valentini; Diretor-Presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dante de Matos; Presidente da FAEMG e do Sebrae Minas, Roberto Simões; Diretor de Planejamento da Café Editora, Caio Alonso; Vice-Presidente de Assuntos Públicos da Nestlé Brasil, Gustavo Bastos; Presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; Vice-Presidente do Conselho de Administração do SICOOB Central Crediminas e Presidente do Conselho de Administração do SICOOB CREDICAF, João Batista Bartoli de Noronha; Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Junior.

Todos chegaram a uma conclusão em comum de que o caminho é a qualidade, acima de tudo e a SIC é essencial para fazer a ponte entre toda a cadeia. Para o presidente da CNA, João, a produção está cada vez mais eficiente e a tecnologia é uma grande aliada.

Para o Diretor de Planejamento da Café Editora, Caio Alonso, a SIC cresceu 25% neste ano o que mostra a potencialidade do café. “Estamos construindo com os maiores expositores de café do mundo o desafio de produzir e empreender os cafés do Brasil, desafios que guiam ano a ano a criatividade da SIC”.

Presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, afirmou que o Brasil é o maior exportador de café do mundo, “porém é necessário agressividade de todos para um resultado positivo. As cooperativas devem investir nos cafeicultores com novas tecnologias para que o segmento avance em todo o País.

Governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema, acredita que o agronegócio é a única atividade no Brasil que cresceu sistematicamente nos últimos 20 anos. “Temos um ramo dinâmico, que não sofre interferência negativa, o problema são os custos, quanto mais complexo a produção, mais penalizado. Tenho trabalhado neste sentido”, conclui.

Na sequência foi dado início ao Seminário DNA Café 2019 e abertura ficou por conta do Dr. Roberto Rodrigues, que já foi Ministro da Agricultura, Engenheiro Agrônomo, Coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas e Titular da Cátedra de Agronegócios da ESALQ USP, tem centenas de trabalhos publicados sobre agricultura, cooperativismo e economia rural).

Rodrigues com um jeito descontraído iniciou sua palestra afirmando que não há nada mais gostoso do que o cheirinho do café, “tenho a lembrança da infância, quando minha avó prepara o café e trazia a alegria matinal”.

Segundo ele a agricultura é algo discutido pelo mundo inteiro e sempre foi tratada de maneira secundária, da mesma forma que o produtor rural, é importante se preparar e assumir o papel de bons produtores.

A produção de grãos cresceu 326% no Brasil, algo silencioso, “ninguém sabe como fizemos de 1990/1991 p 2019/2020 ter um crescimento que nenhum país conseguiu, nenhum fez o que o Brasil fez”, comentou.

Rodrigues esclareceu que se não fosse o agronegócio o saldo geral do Brasil seria negativo, o que sustenta nosso País é o agronegócio, “sem ele, estaríamos perdidos e com dificuldades assim como a Argentina”.

O ex-ministro comentou ainda sobre a expansão para a Ásia, um mercado que vai avançar ainda mais, porém não é a garantia de que o Brasil irá aumentar a fatura e exportação para a China, por exemplo, já que todos os países estão de olho neste crescimento.

A Semana Internacional do Café acontece até sexta-feira (22/11) e traz inúmeros debates e novidades para o setor. Acompanhe nossas mídias sociais e fique por dentro de tudo!