Barista

Personagens cafeinados

O mercado do café passa por transformação a todo o momento. Por trás disso tudo existem grandes nomes que arregaçaram as mangas e fazem acontecer. Para encerrar o ano, listamos cinco desses personagens, que de alguma forma contribuíram nessa trajetória.

Foto: Gui Gomes

Josiane Cotrim
Jornalista e alguns anos dedicados a Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA Brasil), entidade que ajudou a formar e desenvolver, que tem como meta valorizar e empoderar as mulheres que trabalham no ramo cafeeiro. “O empoderamento feminino contribuiu para a melhoria de vida da família e da comunidade. Vamos continuar perseguindo o sonho de um mundo de oportunidades iguais para homens e mulheres para que as famílias que vivem do café tenham vida sustentável. Afinal, onde tem café, tem sapato no pé”, afirma.

Foto: Eudes Santana

Lidiane Santos
É barista, professora e uma das principais figuras no desenvolvimento da cena do café no Recife. Buscou novos desafios e começou a praticar a arte da torra. Poucas coisas a encantam mais que servir uma boa xícara de café e proporcionar uma grande experiência para quem prova. “Amo ver como as pessoas se apaixonam por café. Meu desafio quando abri minha cafeteria era fazer as pessoas conhecerem mais sobre café, não só apertar botões”, completa.

Foto: Dhani Borges

Emílio Rodrigues
Já fez de quase tudo nessa vida e rodou por vários lugares pelo Brasil afora, mas uma coisa nunca mudou: o desejo de ensinar e aprender. Idealizador e proprietário da Casa do Barista decidiu que não seria suficiente abrir uma cafeteria sem que baristas tivessem uma formação adequada, e daí veio à ideia das aulas. “Eu gostaria que cada esquina tivesse uma microtorrefação, que os brasileiros tivessem em casa um moinho pequenininho, e pudessem fazer o café da forma que mais gostassem”, conta.

Foto: Alexia Santi

Renato Gutierres
Apaixonado por café desde muito jovem, foi quase inevitável não trabalhar com algo do gênero. Formado em propaganda e marketing, preferiu entrar de cabeça no mundo da bebida. Para ele, toda a cadeia cafeeira precisa ter mais conhecimento, desde os consumidores até os baristas e vê com bons olhos o café nacional. “Conhecer cafés de outros lugares é algo fantástico, mas não podemos deixar de olhar para o nosso mercado. Temos grãos de altíssima qualidade e complexidade”, considera.

Foto: Gui Gomes

Regina Machado
Formada em Biomedicina, seu amor pelo café falou mais alto. Decidiu abrir mão da profissão e se dedicar ao grão. Regina é mestre de torra e barista, e está há mais de dez anos no mercado. “Você precisa se dedicar ao café, ter vontade de estudar e ter disciplina. O café é muito exigente”, explica.

TEXTO Redação

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