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Grupo BMG lança marca para unir fazendas do Cerrado Mineiro

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Desde o último dia 2/6 (quinta) as fazendas São Lourenço, Brasis e Santa Rita, na Região do Cerrado Mineiro, agora são Guima Café. Produtoras de cafés especiais, as três propriedades pertencem ao Grupo BMG e passam agora a usar o nome único com o alvo principal no mercado internacional, com exportações para países como Estados Unidos, Japão e Itália. O objetivo da criação da marca brasileira foi apresentar ao mercado comprador uma identidade mais forte de um nome único, após a aquisição de duas novas fazendas: Brasis e Santa Rita. A mais antiga, desde 1979, é a Fazenda São Lourenço que, em 2007, iniciou processo de renovação das lavouras, melhoria de processos e certificações, com o objetivo de produzir cafés especiais.

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“Com a aquisição e o início de operação das duas novas fazendas optamos por trabalhar com uma marca única, que sirva de guarda-chuva para nossos cafés, visto que o processo produtivo tem as mesmas características, cuidados e preocupações nas três unidades”, conta o executivo do grupo João Guimarães. A estratégia segue a tendência de outras marcas do setor, como O’Coffee, que possui seis fazendas no grupo na região de Alta Mogiana, e Sertão Coffees, que tem fazendas próprias na região de Carmo de Minas (MG).

De acordo com a diretora Agrícola do Guima Café, Mariana Caetano Polcaro, a qualidade do café é garantida pelo cuidado e atenção a todas as etapas de produção. “Cada talhão é devidamente mapeado, com suas variedades e tratos culturais, permitindo um alto nível de controle e precisão nas informações”, conta. Segundo ela, os cafezais são 100% irrigados por gotejamento, o que favorece a uniformidade na maturação dos grãos, e a topografia plana das lavouras permite a mecanização de toda a colheita. As fazendas estão localizadas no município de Varjão de Minas, no Cerrado Mineiro.

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O lançamento foi realizado na última quinta-feira no Cento e Quatro Centro Cultural, na mineira Belo Horizonte. Durante o evento foram servidos cafés das três propriedades em métodos distintos, como a hario v60, chemex e french press, preparados pelos baristas da Academia do Café. Os cafés foram harmonizados com quitutes elaborados pelo chef Felipe Rameh, do Alma Chef. As lavouras do Guima Café somam 880 hectares e a capacidade de produção anual é de 40 mil sacas. “O que estamos levando ao mercado são grãos de altíssima qualidade, capazes de agradar aos mais exigentes apreciadores e entendedores do mundo do café”, diz João Guimarães.

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TEXTO Redação • FOTO Mariana Proença/Café Editora

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