Estudo revela relação entre beber café e Covid-19
Já se passaram mais de dois anos desde que os primeiros casos de coronavírus foram amplamente divulgados, e médicos e pesquisadores tiveram mais tempo para descobrir não apenas o que faz o vírus funcionar, mas o que nos ajuda a construir nosso sistema imunológico para que nossos corpos estejam em melhor posição para combatê-lo.
Acontece que uma coisa que dá um impulso ao nosso sistema imunológico para que ele possa lidar melhor com a Covid-19 é algo para nos ajudar a enfrentar a manhã de qualquer maneira: nossas xícaras de café.
De acordo com um estudo realizado pela Northwestern University, pelo menos uma xícara de café por dia pode reduzir o risco de desenvolver Covid-19 em 10%, assim como comer pouco mais de meia porção (ou 0,67 porções, para ser exato) de vegetais cozidos ou crus – exceto batatas.
Mas se você consumir carne processada, apenas 0,43 porções são suficientes para aumentar o risco de desenvolver Covid-19. A pesquisa se concentrou naqueles que retornaram um teste positivo de coronavírus.
Café, vegetais e imunidade ao Covid-19
A professora associada de medicina preventiva da Northwestern University, Marilyn Cornelis, que fazia parte da equipe de pesquisa, não achava que era a cafeína que fazia do café um estilingue mágico contra a Covid. “Alternativamente, podem ser outros constituintes do café que são únicos e o diferenciam do chá. Por exemplo, o chá é muitas vezes rico em flavonoides, qnquanto que com o café, são mais polifenóis, especificamente ácido clorogênico, que é na verdade um constituinte relativamente único que tem sido implicado em outras doenças não relacionadas ao Covid-19, mas também pode estar impulsionando essa relação”, explicou ela ao WebMD.
O que indica é a importância de uma boa nutrição na construção de resistência a doenças graves como o coronavírus. “A nutrição de uma pessoa afeta a imunidade. E o sistema imunológico desempenha um papel fundamental na suscetibilidade e resposta de um indivíduo a doenças infecciosas, incluindo a Covid-19”, comentou a professora.
A Dra. Karen Studer, que lidera o programa de residência em medicina preventiva na Universidade Loma Linda, na Califórnia, concorda, observando: “Isso é empolgante porque parece que também é verdade para doenças infecciosas como a Covid-19”.
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