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China se liberta da tradição do chá e passa a consumir cada vez mais café

O café é a segunda bebida mais popular, perdendo apenas para a água. Não é de se surpreender que ele desempenhe uma função social muito importante e um papel vital na construção de relacionamentos sociais. Como o consumo de café transcende as fronteiras geográficas e culturais, é amplamente considerado um lubrificante social, ajudando as pessoas a se relacionarem, se comunicarem, construírem relacionamentos e se divertirem.

Com a agradável experiência do consumo da bebida, as cafeterias tornaram-se lugares sociais para as pessoas conversarem, escreverem, lerem e estudarem. Os cafés tornaram-se, portanto, ícones dos bairros urbanos. Ao longo das décadas, a rápida urbanização, criação e desenvolvimento de novos centros urbanos ajudaram a impulsionar a cultura cafeeira.

As cafeterias ao redor do mundo oferecem diversos tipos de bebidas, como o latte, americano, cappuccino, espresso e macchiato. O café é a única bebida que circula por diferentes tradições e culturas de países do mundo inteiro, desde o café Cubado em Cuba, Yuanyang de Hong Kong, o vietnamita Ca Phe Sua Da, o grego Frappe, o café turco e o macchiato italiano.

Os Estados Unidos e a Europa representam grandes mercados em todo o mundo. A China é classificada como o mercado que mais cresce, com um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 7,8% durante o período analisado, liderado por reformas econômicas, conectividade global e a globalização resultante dos estilos de vida dos chineses e aumento natural do consumo de café em um país mergulhado na cultura do chá.

Os estilos de vida dos chineses não são mais determinados localmente, são influenciados globalmente, o que é um bom presságio para a cultura do café. As principais cidades chinesas já estão testemunhando um rápido aumento nas cafeterias, com mais de 7.500 lojas em Xangai, 6 mil lojas em Pequim e mais de 4 mil em Guangzhou e Shenzhen. Para uma bebida tão rara que só era servida em hotéis de luxo, o café agora está se tornando popular na China, apoiado não apenas pelo apelo da bebida, mas principalmente pela experiência do café que vai além da xícara.

TEXTO As informações são do GlobeNewswire / Tradução Juliana Santin • FOTO Karl Fredrickson

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