Amazônia é destaque da edição #89 da revista Espresso
Às vésperas da COP30, que colocará Belém no centro das discussões globais sobre clima e sustentabilidade, esta edição da Espresso traz para a capa a história de Celesty Suruí, jovem barista e cafeicultora indígena de Rondônia. Em entrevista exclusiva, ela mostra como o café se tornou ferramenta de memória e afirmação cultural do povo Paiter Suruí, conectando produção indígena à preservação da floresta e à construção de novos futuros.
Da mesma região amazônica vem outra transformação notável: a revolução dos robustas de Rondônia. A reportagem, assinada por Cristiana Couto, coordenadora de conteúdo da revista, acompanha como grãos antes vistos como comuns alcançaram padrões internacionais de qualidade, com produtividade recorde e reconhecimento sensorial. Uma virada sustentada por ciência e tecnologia, comprovada pelo balanço positivo de carbono e pelo desmatamento zero nas áreas cultivadas. Para mostrar essas mudanças na xícara, organizamos uma degustação inédita com diferentes clones e processamentos.
No mesmo compasso da sustentabilidade, exploramos o cacau agroflorestal do Pará, modelo de recuperação de áreas degradadas que garante renda a milhares de agricultores familiares e reforça o protagonismo da Amazônia em sistemas produtivos resilientes.
A edição também abre espaço para histórias de sucessão familiar, revelando os desafios e estratégias de produtores que planejam o futuro das propriedades. Mostramos ainda a tendência que aproxima moda e café, em iniciativas que unem luxo, experiência e pertencimento. E, em parceria com a revista inglesa 5th Wave, publicamos reportagem de Tobias Pearce sobre a nova revolução cafeeira em Paris.
Que esta edição inspire e provoque reflexões sobre como o café pode ser motor de transformação — na floresta, no campo, nas cidades e nas próximas gerações.
Boa leitura!





Deixe seu comentário