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Produtores ganham prêmio de R$ 150 por saca de café cultivado com biocarvão

Mais de 50 toneladas de café, cultivadas com o inovador biocarvão da francesa NetZero, foram comercializadas com a trading japonesa Marubeni e embarcam para o Japão em setembro. O acordo rendeu a 77 cooperados uma premiação de R$150 por saca. O valor pago é proporcional à quantidade de café cultivado com o produto, um condicionador de solo que promove o sequestro de carbono e melhora a produtividade agrícola.

O anúncio da premiação ocorreu no auditório da Coocafé, em Lajinha, com a presença do CEO da NetZero Brasil, Pedro Figueiredo, e do cofundador Olivier Reinaud. O produtor José Manoel da Silva, com mais de 30 anos de cooperativismo, expressou sua satisfação: “Eu acreditei no potencial do Biochar e esse dinheiro é crucial para incentivar nosso trabalho e parcerias.”

Fernando Cerqueira, diretor-presidente da Coocafé, destacou a importância do negócio para as exportações brasileiras, ressaltando que a demanda por práticas agrícolas sustentáveis cresce globalmente. “Com o Biochar, agregamos valor ao café das Matas de Minas e Montanhas do Espírito Santo, refletindo um posicionamento sustentável que é valorizado no mercado externo.”

A NetZero, que inaugurou a primeira usina de biocarvão em larga escala da América Latina em Lajinha em 2023, iniciou em junho de 2024 a operação de uma segunda usina em Brejetuba, no Espírito Santo. Pedro Araújo, diretor de produção e comercialização da Coocafé, observou que a valorização do café com o biocarvão deve fortalecer a parceria com a NetZero, beneficiando mais de 300 produtores que fornecem palha de café para as usinas.

Para saber mais:

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TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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