Café & Preparos

Beber de uma a seis xícaras de café por dia: Quais são os benefícios para o corpo?

Foto: Ben Kolde

Uma xícara de café forte pode ser um começo essencial para o seu dia, mas os benefícios podem ir além desse efeito estimulante. Pesquisas sugerem que os apreciadores de café correm menos risco de uma série de doenças graves, como diabetes tipo 2, doença hepática gordurosa e alguns tipos de câncer. E os resultados de um estudo de dez anos recentemente publicado mostram que o consumo moderado de café está associado a um menor risco de doenças cardiovasculares e morte precoce por qualquer causa.

Embora os benefícios estejam associados principalmente ao café moído, também existem alguns para o instantâneo. Além da cafeína, o café – incluindo o instantâneo – contém minerais, principalmente magnésio (para ossos e função muscular saudáveis), potássio (que desempenha um papel na pressão arterial) e vitamina B3 (necessária para liberar energia dos alimentos e um sistema nervoso saudável).

E os riscos? Alguns estudos associaram o café ao aumento do colesterol. Mas isso pode ter sido devido à forma como a bebida foi preparada. “Grande parte da pesquisa se concentrou em um tipo de café fervido e não filtrado popular na Escandinávia e na Turquia”, explica a nutricionista Helen Bond.

O café fervido contém óleos naturais chamados cafestol e kahweol, que podem estimular levemente a produção de colesterol, enquanto tendemos a beber filtrado e instantâneo. E a ideia de que a cafeína é ruim para o coração por causa de seu efeito “estimulante”? De fato, um estudo recente descobriu que cada xícara diária adicional de café estava associada a um risco 3% menor de ocorrência de qualquer problema de ritmo cardíaco, informou a revista JAMA Internal Medicine.

Mas você ainda pode ter muito disso. A Agência Europeia de Segurança Alimentar diz que uma ingestão diária de 400 mg de cafeína, igual a quatro xícaras de café, é boa para a maioria dos adultos. Porém a sensibilidade individual à cafeína varia. Algumas pessoas podem tolerar muito bem seis ou mais xícaras por dia, e outras ficam nervosas depois de uma ou duas.

Aqui, de uma xícara a seis, estão os benefícios para a saúde que justificam seu hábito diário de café:

Uma xícara

Efeito para a saúde: Aumenta o estado de alerta e ajuda o movimento intestinal,

Os 100 mg ou mais de cafeína em uma xícara de café aumenta o estado de alerta, bloqueando temporariamente a ação da adenosina, uma substância química que sinaliza ao corpo para ficar sonolento. “Os dois produtos químicos têm estruturas moleculares semelhantes e a cafeína pode bloquear o receptor de adenosina”, diz Helen Bond. E o efeito disso é animar você!

Em um estudo de 2012, publicado na revista Psychopharmacology, uma única xícara de café no meio de uma sessão de quatro horas de condução simulada na estrada ajudou os motoristas a se sentirem menos cansados, reduziram a quantidade de deslocamentos na estrada e os ajudaram a manter um ritmo e velocidade mais consistentes.

Foto: Sean Benesh

Uma xícara de café também pode estimular o intestino. Em um estudo importante de 1990 na revista Gut, 29% dos bebedores de café disseram que seu café da manhã lhes dava vontade de ir ao banheiro – e, de fato, sua atividade intestinal refletia isso, com café regular e descafeinado causando contrações na parte inferior do intestino dentro de quatro minutos. Uma teoria é que a cafeína e outros produtos químicos no café estimulam a liberação de hormônios digestivos que estimulam as contrações intestinais.

Curiosamente, beber um café todos os dias tem sido associado a um microbioma intestinal mais saudável, com mais espécies bacterianas anti-inflamatórias. “O café filtrado é uma boa fonte de um composto vegetal benéfico chamado ácido clorogênico”, explica Helen Bond. “Isso age como um prebiótico [alimento] para nossos micróbios intestinais, ajudando-os a prosperar e produzir substâncias benéficas para nossa saúde, como ácidos graxos de cadeia curta [ligados ao humor]”, destaca a nutricionista.

Duas xícaras

Efeito na saúde: Melhora a resistência ao exercício e protege o coração.

Algumas xícaras de café podem aumentar o desempenho do exercício, de acordo com a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva nos EUA. Os pesquisadores descobriram que a quantidade necessária para ajudar a melhorar a resistência e a velocidade, bem como o desempenho em esportes como o futebol, é de 3 mg a 6 mg de cafeína por kg de peso corporal – isso é um mínimo de 195 mg (cerca de dois cafés) para alguém pesando 65 kg. Seu efeito estimulante sobre o sistema nervoso reduz a fadiga e a percepção de esforço.

Foto: Conor Brown

Beber duas xícaras de café (padrão, não descafeinado) por dia também pode diminuir o risco de insuficiência cardíaca, onde o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente pelo corpo.

Uma xícara não fez diferença, mas as pessoas que bebiam duas ou mais xícaras por dia tiveram uma redução de 30% no risco de insuficiência cardíaca, de acordo com um estudo do ano passado da Universidade do Colorado – possivelmente devido ao efeito da cafeína na sensibilidade à insulina (ou seja, como bem, nossos corpos removem o açúcar do sangue) e o equilíbrio hídrico do corpo.

Três xícaras

Efeito na saúde: Pode diminuir a chance de acidente vascular cerebral e Parkinson.

Uma pesquisa publicada em janeiro no European Journal of Preventive Cardiology, envolvendo quase meio milhão de britânicos, descobriu que beber cerca de três xícaras de café moído diariamente reduz o risco de derrame em 21%, em comparação com os abstêmios de café.

Os consumidores de três xícaras por dia também eram 17% menos propensos a morrer de doenças cardiovasculares em geral e 12% menos propensos a morrer prematuramente por qualquer causa. Acredita-se que os antioxidantes e outros compostos nos grãos sejam fundamentais, protegendo contra danos nas artérias, o que pode levar a problemas cardíacos e derrames.

Foto: Devin Avery

A cafeína no café também pode ajudar a prevenir e controlar a doença de Parkinson, ajudando a manter os níveis de dopamina – a substância química do cérebro envolvida no controle do movimento que está esgotada na doença.

Um estudo de 2014 da Universidade de Shandong e da Universidade de Qingdao, ambas na China, descobriu que o efeito protetor do café contra o Parkinson atingiu o pico (com risco 28% menor) em cerca de três xícaras por dia.

Quatro xícaras

Efeito na saúde: Protege contra a doença hepática gordurosa e fornece nutrientes.

Um estudo no ano passado descobriu que pessoas que bebem de três a quatro xícaras de café por dia tinham um risco 19% menor de desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica, onde a gordura se acumula no fígado e pode causar sérios danos: um em cada três britânicos acredita-se que seja afetado por esta dieta e doença relacionada ao estilo de vida.

A pesquisa, das universidades de Southampton e Edimburgo, descobriu que três a quatro xícaras diárias também estavam ligadas a um risco 21% menor de desenvolver câncer de fígado.

Foto: Alphacolor

Todo o café era benéfico, mas o moído era um pouco mais. Isso pode ser devido aos efeitos anti-inflamatórios do café. E em pessoas com doença hepática, uma substância química chamada paraxantina (produzida quando a cafeína é metabolizada no fígado) retarda a formação de tecido cicatricial no órgão.

Helen Bond diz que quatro xícaras de café por dia têm benefícios nutricionais surpreendentes. “Esta quantidade de café de intesidade média pode fornecer até 1.150 mg de potássio – mais da metade da quantidade diária recomendada e mais potássio do que quatro bananas pequenas. Também forneceria 100 mg de magnésio – cerca de um quarto da ingestão diária recomendada – e 9 mg de niacina, mais da metade da ingestão diária recomendada”, comenta.

O café instantâneo também fornece esses nutrientes, mas em quantidades menores (possivelmente porque alguns nutrientes são removidos durante o processamento).

Cinco xícaras

Efeito na saúde: Pode prevenir diabetes tipo 2.

Um estudo com mais de um milhão de pessoas pelo Instituto Karolinska, na Suécia, descobriu que aqueles que bebiam cinco xícaras por dia tinham um risco 29% menor de diabetes tipo 2, em comparação com quem não consome.

O ácido cafeico e os ácidos clorogênicos são dois compostos do grão de café que podem ajudar a prevenir os depósitos de uma proteína, o polipeptídeo amilóide, que pode se acumular no pâncreas e destruir as células que produzem insulina. O café descafeinado pode ter o mesmo efeito protetor, sugeriu o estudo.

Foto: Andrew Neel

Seis xícaras ou mais

Efeito na saúde: Reduz o risco de gota.

A maior ingestão de café está ligada à menor chance de desenvolver gota – causada pelo acúmulo de um resíduo chamado ácido úrico nas articulações – de acordo com dados do estudo Health Physicians Follow-Up, publicado pela Universidade de Boston.

Nos homens, a chance de desenvolver gota ao longo de 12 anos foi 59% menor para aqueles que bebiam seis ou mais xícaras por dia em comparação com os homens que não bebiam. O risco foi 40% menor para os homens que bebiam de quatro a cinco xícaras por dia.

O café com cafeína teve o efeito mais forte, mas o descafeinado ainda era benéfico, levando os pesquisadores a sugerir que componentes como o ácido clorogênico podem funcionar para diminuir os níveis sanguíneos de ácido úrico.

Resultados semelhantes foram encontrados em mulheres pelos mesmos pesquisadores: quatro xícaras de café regular por dia foram associadas a um risco reduzido de gota em 57%.

TEXTO As informações são do Daily Mail / Tradução Juliana Santin

Café & Preparos

Cafeteria Dulcerrado realiza curso de torra com foco em cafés especiais

Você sabia que a torra do café é um dos principais processos para se extrair uma bebida de qualidade, tendo fatores decisivos para o aroma e sabor do produto final?

Sobre o assunto, a Cafeteria Dulcerrado, por meio da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), realizará um curso exclusivo de 16h de duração sobre torra de cafés especiais nos dias 26 e 27 de março, das 8h às 18h.

Serão 12 vagas disponibilizadas. Os participantes aprenderão sobre as principais práticas, tempo, métodos e perfis para se alcançar a torra ideal para cafés especiais, além de apresentar e instruir as máquinas de torra utilizadas.

O curso será ministrado pelos mestres de torra da Expocaccer, Mattheus Narcizo dos Santos, e da Cafeteria Dulcerrado, Aldair Maciel, que juntos possuem mais de 10 anos de experiência no mundo do café, com diversas especializações e títulos em campeonatos de torra.

“Por meio de aulas teóricas e práticas, vamos apresentar muito além das técnicas e segredos. A intenção do curso é oferecer experiências e ensinar sobre a influência de todos os fatores e processos da torra na xícara também, ou seja, para a qualidade da bebida”, revela Matheus Narcizo.

O evento faz parte do calendário de ações da Jornada da Qualidade 2022 da Expocaccer, que visa instruir, capacitar e atualizar pessoas que atuam no segmento café.

Para participar, os interessados deverão se inscrever pelo telefone: (34) 3839-9300.

TEXTO Redação • FOTO Dulcerrado

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A ovelha cafeicultora da família

 

Há nove anos, a advogada Cristiane Zancanaro descobriu que estava grávida – do terceiro filho e do sonho de trabalhar com café especial. O pequeno Felipe foi concebido durante uma viagem ao Chile, quando ela e o marido, Daniel, conheceram as famosas vinícolas do país. Ao ver o cuidado no processamento das uvas viníferas, ela teve um estalo: aquilo também deveria ser feito com os grãos de café colhidos na propriedade da família, a Fazenda Nossa Senhora de Fátima, em Cristalina (GO).

À época, Cristiane comandava o departamento de recursos humanos do negócio dos Zancanaro. “Queria ser advogada e atuei por alguns anos, mas logo percebi que a advocacia é dos homens, que a justiça não é de Deus. Muitas vezes uma pessoa ganhava causas sem prova ou perdia porque o empregador era mais esperto. Isso me desestimulou demais. Por isso vim para a empresa familiar, para deixar as coisas certas. Fomos a primeira empresa rural do Brasil a ter ponto eletrônico”, lembra. Com o embrião do café na cabeça, no entanto, foi difícil pensar em voltar para o escritório.

Durante a licença-maternidade, Cristiane mergulhou de cabeça no café especial: entre visitas à fazenda com os três meninos e cursos no Coffee Lab, em São Paulo (SP), ela estava decidida a mudar de carreira. “A maternidade faz você ficar com os sentidos mais aguçados, mas eu acho que, mesmo se não tivesse ido ao Chile, teria encontrado o caminho do café. A gravidez me trouxe a sensibilidade de encarar um projeto como esse”, afirma. leia mais…

TEXTO Clara Campoli • FOTO Rafaela Felicciano e Beto Barata

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Museu do Café celebra 24 anos!

O mês de março é de comemoração para o Museu do Café, que completa 24 anos, de trabalho para preservar e divulgar a história da nossa bebida predileta que permeia a cultura brasileira.

Para celebrar o Museu convidou a artista Flávia Junqueira para realizar uma intervenção no edifício. O público poderá visitar a instalação, composta de elementos comemorativos, nos dias 12 e 13, das 10h às 18h, gratuitamente.

Flávia que é fotógrafa, doutora em Artes Visuais (Unicamp) e mestre em Poéticas Visuais (USP), criará uma instalação baseada nas suas obras, que têm como protagonista o balão de festa. Nessas composições, a artista promove cenários lúdicos em patrimônios históricos e pontos turísticos nacionais, para registrar cliques especiais. Ela já desempenhou esse trabalho em sua catalogação de teatros históricos do Brasil, além de espaços arquitetônicos relevantes, como na Sala São Paulo e no Parque Lage (Rio de Janeiro). leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Estudo revela relação entre beber café e Covid-19

Já se passaram mais de dois anos desde que os primeiros casos de coronavírus foram amplamente divulgados, e médicos e pesquisadores tiveram mais tempo para descobrir não apenas o que faz o vírus funcionar, mas o que nos ajuda a construir nosso sistema imunológico para que nossos corpos estejam em melhor posição para combatê-lo.

Acontece que uma coisa que dá um impulso ao nosso sistema imunológico para que ele possa lidar melhor com a Covid-19 é algo para nos ajudar a enfrentar a manhã de qualquer maneira: nossas xícaras de café.

De acordo com um estudo realizado pela Northwestern University, pelo menos uma xícara de café por dia pode reduzir o risco de desenvolver Covid-19 em 10%, assim como comer pouco mais de meia porção (ou 0,67 porções, para ser exato) de vegetais cozidos ou crus – exceto batatas.

Mas se você consumir carne processada, apenas 0,43 porções são suficientes para aumentar o risco de desenvolver Covid-19. A pesquisa se concentrou naqueles que retornaram um teste positivo de coronavírus.

Café, vegetais e imunidade ao Covid-19

A professora associada de medicina preventiva da Northwestern University, Marilyn Cornelis, que fazia parte da equipe de pesquisa, não achava que era a cafeína que fazia do café um estilingue mágico contra a Covid. “Alternativamente, podem ser outros constituintes do café que são únicos e o diferenciam do chá. Por exemplo, o chá é muitas vezes rico em flavonoides, qnquanto que com o café, são mais polifenóis, especificamente ácido clorogênico, que é na verdade um constituinte relativamente único que tem sido implicado em outras doenças não relacionadas ao Covid-19, mas também pode estar impulsionando essa relação”, explicou ela ao WebMD.

O que indica é a importância de uma boa nutrição na construção de resistência a doenças graves como o coronavírus. “A nutrição de uma pessoa afeta a imunidade. E o sistema imunológico desempenha um papel fundamental na suscetibilidade e resposta de um indivíduo a doenças infecciosas, incluindo a Covid-19”, comentou a professora.

A Dra. Karen Studer, que lidera o programa de residência em medicina preventiva na Universidade Loma Linda, na Califórnia, concorda, observando: “Isso é empolgante porque parece que também é verdade para doenças infecciosas como a Covid-19”.

TEXTO As informações são do TastingTable / Tradução Juliana Santin • FOTO Goran Ivos

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Melitta lança novo método de café no Brasil com sistema abre e fecha e design inovador

Marca alemã realizou evento em São Paulo para posicionar sua nova estratégia de acessórios e produtos na linha premium e a Espresso esteve lá para conhecer em primeira mão!

Conhecida em outros países do mundo como também uma marca de acessórios, a Melitta chega ao Brasil com um dos seus novos produtos para apaixonados por café: a Amano. Com design moderno, praticidade e variações no preparo, a estação tem uma válvula “abre e fecha” que permite testar o tempo de infusão e percolação do café enquanto prepara.

A drip station Amano é uma peça exclusiva e, em 2020, recebeu o Red Dot Award – prêmio internacional de design – por sua concepção inovadora. O suporte é bem firme e estável e leva um filtro de papel de número 4. Embaixo apresenta dois furos e com a válvula permite ao consumidor esse controle de tempo de contato do pó de café com a água para variar o resultado sensorial. Para os apaixonados por café que conhecem o método Clever, o princípio é similar.

“Estamos trazendo um item premium para o Brasil, com design sofisticado e inovador. Buscamos sempre oferecer uma diversidade de produtos que agrade a diferentes consumidores e que permita, através do preparo e do consumo do café, aguçar os sentidos, fazendo com que os consumidores passem a sentir e a viver mais intensamente cada momento e reparar nos detalhes ao seu redor”, diz Jonatas Rocha, diretor de marketing da Melitta no Brasil.

O lançamento foi realizado na Fábrica da Dengo – marca de chocolates especiais que já conta com 25 lojas no Brasil. A parceria será ter o serviço da Amano para os clientes que quiserem degustar o método e harmonizar com chocolates da marca Dengo. A loja-conceito, em Pinheiros, São Paulo, já tem a experiência disponível. O valor é de R$ 18,00 (200ml) e R$ 32,00 (500ml).

Quem guiou toda a experiência com a Amano foi o especialista em café Ensei Neto que trouxe o mesmo café com dois preparos diferentes e harmonizados com dois chocolates da Dengo. Segundo ele, dentro da linha Momentum da Melitta (@melitta_momentum) é o primeiro lançamento no Brasil e outros acessórios serão trazidos para o Brasil no futuro. No Japão, por exemplo, Ensei explica que há vários acessórios da Melitta que estão fazendo sucesso pelo design e qualidade. No instagram da marca é possível ter um gostinho do que vem por aí.

A Amano está disponível, nas cores dourada ou prateada, na loja on-line da Melitta pelo valor de R$ 1.149,00 e depois é possível comprar os filtros de papel número 4 para repor. A jarra de vidro borossilicato, que tem 700 ml, pode ser comprada como item adicional por R$ 289,00.

Mais informações: www.melitta.com.br/amano

TEXTO Mariana Proença • FOTO Divulgação

Café & Preparos

12 coisas sobre café que você quer saber, mas talvez tenha vergonha de perguntar

O café é um alimento muito presente no dia a dia dos brasileiros. Essa parceria vem de longa data, uma vez que a história do Brasil se entrelaça, desde o século XVIII, com a produção de café. Hoje o País é o maior produtor mundial do grão. Apesar da popularidade da bebida, muitas pessoas ainda têm dúvidas a seu respeito, como sobre seu preparo e efeitos. Respondemos a algumas questões e esperamos que aquela sua pergunta esteja entre elas! 

Foto: Daniel Ozana/Studio Oz

Quais são as diferenças entre o café arábica e o canéfora?

As espécies se distinguem da plantação à xícara. Na lavoura, as plantas de arábica são monocaules, com porte médio e folhas em tamanho médio e de coloração verde-escura. Os grãos são achatados e os frutos, ovais. Esse tipo de café é cultivado em altitudes acima de 600 metros, com temperaturas amenas (de 18 a 23 graus). Na xícara, apresenta basicamente uma bebida mais suave, com maior acidez e doçura. Já os pés de canéfora, de forma geral, têm maior porte e crescimento vigoroso, arquitetura arbustiva e ramificada, e são multicaules. As folhas são grandes e verde-claras e os frutos, arredondados, com grãos ovalados. A plantação ocorre em altitudes de até 800 metros e em maiores temperaturas (de 23 a 26 graus). Sua bebida é mais encorpada, licorosa, com amargor que remete a chocolate meio amargo.

O que é blooming?

São as bolhinhas que aparecem na superfície do pó de café quando é jogada a água na hora do preparo. Essas bolhas consistem na liberação de dióxido de carbono (CO2), resultado das reações físico-químicas sofridas pelo café no processo de torra. Com as altas temperaturas, o grão se expande e os gases são liberados e, junto com eles, os aromas! Por isso, quanto mais fresco o café estiver (de preferência moído na hora), mais chance de o blooming acontecer.

Quando são comemorados o dia nacional e o internacional do café?

O Dia Nacional do Café é comemorado em 24 de maio, data incluída no calendário de eventos do Brasil pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) que marca o início dos trabalhos de colheita no País. Já o Dia Internacional do Café é celebrado em 1º de outubro, data escolhida por todos os estados membros da Organização Internacional do Café (OIC). leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto

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Itália busca status de patrimônio da Unesco para o café espresso

Alegando que é “muito mais do que uma simples bebida”, a Itália solicitou à Unesco o status para o café espresso como patrimônio imaterial. “É um ritual autêntico e uma expressão de nossa sociabilidade que nos distingue em todo o mundo”, disse Gian Marco Centinaio, subsecretário de agricultura, confirmando que o pedido foi apresentado.

O café espresso rapidamente se tornou parte integrante da identidade italiana após sua criação em Turim, no final do século XIX. Tomar um espresso cria uma ocasião para um encontro, para discutir política e futebol, para reclamar, para fazer as pazes, entre outras ações.

De acordo com o Italian Espresso Institute, fundado em 1998 com o objetivo específico de proteger e promover o espresso original, o mercado vale mais de € 4 bilhões (R$ 24,92 bilhões) anualmente, com mais de 90% dos italianos bebendo uma xícara a cada dia.

Os rígidos regulamentos do Instituto para o espresso perfeito incluem o uso de uma mistura de café certificado, equipamentos de ponta e baristas licenciados. Ele especifica que o creme, a espuma mais leve que fica no topo da bebida escura com cafeína, “deve ser uniforme e persistente por pelo menos 120 segundos a partir do momento que o café é distribuído sem mexer”. Também diz que sua cor deve ser “marrom-avelã a marrom escuro”.

Tentativas anteriores de ter o café espresso italiano na lista da Unesco foram feitas, mas nunca oficialmente finalizadas. Mas, dessa vez, Gian Marco Centinaio está confiante de que a comissão nacional aprovará a oferta, com o veredicto esperado em algum momento da primavera. Segundo ele, a candidatura do espresso também foi uma forma de celebrar a interação social da Itália, parcialmente interrompida pelas restrições da Covid-19.

TEXTO As informações são do The Guardian / Tradução Juliana Santin

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Novas cafeterias paulistanas para conhecer na semana do aniversário de São Paulo

Acredita que já são 468 anos de São Paulo comemorados no dia 25 de janeiro? Essa cidade da garoa, berço da Espresso, completa mais um ano de pura intensidade, cultura e muuuita correria. Mas, apesar disso, é possível achar alguns pontos de tranquilidade em meio à infinidade de prédios. Que tal aproveitar a semana do feriado para dar uma pausa da rotina e apreciar uma boa xícara de café?

Listamos algumas cafeterias que abriram recentemente na capital paulista, do começo da pandemia até agora. Algumas deram as caras em 2020, outras nasceram em 2021. Pequenos pontinhos de paz que começam a brotar novamente na nossa cidade. Confira!

J. Café

Funcionando na Vila Leopoldina desde o primeiro semestre de 2021, o J. Café é uma microtorrefação de cafés especiais, mas que possui espaço para servir os clientes que aparecem por lá. O ambiente é rústico e aconchegante, e serve a bebida na hario v60, clever, chemex, french press, aeropress, origami e espresso.

ONDE Rua Guaipá, 186 – Vila Leopoldina – São Paulo (SP) @jcafesp

Coffee Walk

A dica é pegar seu café e sair bebendo enquanto aproveita as ruas de Pinheiros. Em funcionamento desde o segundo semestre de 2021, o Coffee Walk é uma cafeteria to go, com janelinha para a calçada, que serve opções quentes e geladas, além de comidinhas rápidas para acompanhar.

ONDE Rua Fradique Coutinho, 165 – Pinheiros – São Paulo (SP) @coffeewalkbr

Bori Café

Está pensando em passar pelo bairro da Liberdade, conhecido pela cultura oriental? Então aproveite e visite o Bori Café. A pequena casa foi inaugurada no segundo semestre de 2020 e serve filtrados quentinhos ou gelados. O brownie artesanal com essência de cumaru e espresso, acompanhado de sorvete de baunilha, é uma leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

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Desvendando as embalagens de café especial

Você é novo no universo dos especiais e ainda não sabe como escolher seu café? Nós vamos ajudar você a entender esses pacotinhos preciosos que carregam, além de bons grãos, muito amor, cuidado e história!

Ilustração: Eduardo Nunes

De uns anos para cá, o Brasil presenciou a onda de cafeterias e torrefações que foram pipocando de norte a sul. Para muitos, tomar café deixou de ser apenas um hábito corriqueiro de manhã ou depois do almoço, e passou a ser um momento de apreciação, uma pausa no dia a dia, seja em num local especializado, seja em casa. 

O consumo de cafés especiais cresce a todo momento e o produto se torna mais acessível. É possível comprar pacotinhos de diversas marcas, torrefações e origens em cafeterias, e-commerces e até em alguns supermercados. Com esse movimento, novos apreciadores surgem e com isso a dúvida: “O que querem dizer todas essas informações encontradas nos pacotes de café especial?”. Reunimos algumas dicas que podem ajudar você nessa escolha! 

Onde foi cultivado?

Fique de olho: é importante que o pacote estampe a região produtora daquele grão! Muitas regiões possuem atributos geográficos (solo e vegetação), meteorológicos (clima) e humanos (cultivo) específicos que determinam quais características (sabor, aroma, corpo) podem ser encontradas na bebida final. Para isso, você pode prestar atenção se há algum selo contido na embalagem, como o de Indicação de Procedência ou o de Denominação de Origem. Há também os que são de qualidade, como UTZ, Rainforest e o da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), que dão confiabilidade ao produto.

Arábica ou canéfora?

As duas espécies de café são bem diferentes na xícara. Basicamente, o arábica resulta em uma bebida mais suave, com maior acidez e doçura, enquanto o canéfora conta com acidez e doçura mais sutis, mas é mais encorpado. Vai do gosto de cada um. Experimente os dois e veja qual agrada ao seu paladar! leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto