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Cafeicultura em Rondônia: documentário destaca a importância da atividade para o estado e o País
Você sabia que Rondônia é o segundo estado brasileiro que mais produz café canéfora, ficando atrás apenas do Espírito Santo? Cada vez mais, a cafeicultura rondoniense vem ganhando destaque no Brasil e no mundo e, para conhecer um pouco do trabalho, a Embrapa-RO gravou o documentário “Robustas Amazônicos – Aroma, sabor e histórias que vêm das Matas de Rondônia”.
O sonho de contar as histórias uniu três profissionais que amam o café: o pesquisador Enrique Alves, da Embrapa-RO, que foi o responsável pelo roteiro técnico e direção; a jornalista Renata Silva, que contribuiu com a produção, revisão de roteiro e locução; e o cinegrafista Marcos Oliveira, da Aldeia Criativa, que realizou as imagens e edições.
Durante a produção, foram centenas de quilômetros rodados em busca das cenas ideais para retratar as lavouras e as vidas na região. “Foi desafiador criar um roteiro que fosse fiel à realidade desses cafeicultores e representasse a arte de produzir robustas finos, principalmente pela necessidade de maiores cuidados em tempos de pandemia. Também foi desafiador coletar imagens das áreas durante a colheita”, conta Enrique. As entrevistas foram captadas em Novo Horizonte do Oeste, Alto Alegre D’Oeste, Alta Floresta D’Oeste e Cacoal, que, junto a outros 11 municípios, compõem as Matas de Rondônia.
O documentário demorou 9 meses para ficar pronto e foi lançado na última segunda-feira (22). Os 50 minutos de conteúdo relatam histórias de vida, valores culturais e agronômicos, perfil de produção, sustentabilidade, avanço da tecnologia, cultura indígena e as terras amazônicas. O enredo se desenvolve nas Matas de Rondônia, região que possui mais de 60% das áreas com lavouras de café, responsável por 83% dos mais de 2 milhões de sacas produzidas anualmente no estado.
“A cafeicultura na Amazônia é sem dúvidas uma das mais intrigantes e emblemáticas do País e talvez do mundo”, destaca o pesquisador. “A combinação virtuosa entre clima e solo amazônico, uma genética diferenciada e toda a tradição dos cafeicultores pioneiros, moldaram a cafeicultura da Região Matas de Rondônia”.
O local também é berço dos Robustas Amazônicos, terroir que está em processo final de reconhecimento de Indicação Geográfica (IG), título que serve para distinguir um produto ou serviço que apresenta características diferenciadas e que podem ser atribuídas à sua origem geográfica, configurando o reflexo do ambiente. Com a conquista, leia mais…