Mercado

Preços internacionais do café atingem a maior média desde 2017

Em fevereiro de 2021, o indicador composto da Organização Internacional do Café (OIC) continuou sua tendência de alta, aumentando 3,1% para uma média de 119,35 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, à medida que os preços de todos os indicadores dos grupos subiam. Esta é a maior média mensal desde outubro de 2017, quando o indicador composto da OIC alcançou 120,01 centavos de dólar dos EUA por libra-peso.

O indicador composto diário permaneceu estável na primeira metade do mês, atingindo um mínimo de 115,07 centavos de dólar dos EUA por libra-peso em 15 de fevereiro. No entanto, na última semana do mês, os preços subiram acentuadamente e atingiram uma alta de 128,34 centavos de dólar por libra-peso no dia 25 de fevereiro.

A OIC disse que os preços em fevereiro foram sustentados pelo aperto na oferta, bem como pelas expectativas de um déficit na próxima temporada devido às altas temperaturas e às baixas chuvas no Brasil. As commodities, em geral, têm se recuperado à medida que os mercados continuam levando em consideração o otimismo relacionado às vacinas e a recente escassez de contêineres.

No ano cafeeiro de 2020/21, estima-se que a produção global aumentará 1,9%, para 171,9 milhões de sacas, com a produção do café arábica crescendo 5,2%, para 101,88 milhões de sacas. O consumo mundial do grão deve aumentar 1,3%, para 166,63 milhões de sacas em 2020/21, à medida que as ações de distanciamento social permanecem em vigor, limitando o consumo fora de casa, e a economia global se recupera lentamente.

O ano cafeeiro de 2020/21 deve terminar com leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Agência Ophelia

Cafeteria & Afins

O Segredo da Felicidade Coffee & Co. – São Caetano do Sul (SP)

Apesar de nascido em uma família de empresários do ramo de alimentação, Marcelo Lira se formou em Administração e atuou como gestor na área de construção civil. Em 2016, ano de crise no setor em que trabalhava, decidiu mudar radicalmente, voltar às suas raízes e investir na gastronomia. Estudou Confeitaria e fez cursos específicos para doces. Em uma de suas aulas, teve seu primeiro contato com um mundo no qual nem imaginava que entraria de cabeça: o do café especial. Marcelo se apaixonou, buscou se aprofundar e desse universo nunca mais saiu. 

A primeira unidade da O Segredo da Felicidade nasceu em um ambiente pequenino, em 2017. Em julho de 2019, a cafeteria mudou para outro endereço, na mesma rua, em um espaço maior e mais aconchegante. Hoje a unidade está localizada em uma casa ampla, com design moderno, mas com um toque de rusticidade no piso de taco e nos tijolinhos à vista nas paredes. 

Doces artesanais com café

Para aproveitar o ar de tranquilidade da casa, os cafés servidos podem ser feitos nos métodos prensa francesa, hario v60, Koar e aeropress. Os grãos, torrados pela torrefação paulistana Um Coffee Co., também dão vida às bebidas feitas à base de espresso, como cappuccino, latte, macchiato, mocaccino e versões geladas (iced coffee, iced latte, iced mocha e espresso tônica).

Para acompanhar as bebidas, opções salgadas e doces. Os salgados são produzidos por parceiros locais, com exceção do pão caseiro, que é feito na própria cozinha da cafeteria em unidades limitadas. Quanto aos doces, todos são feitos na casa de forma artesanal. As indicações de Marcelo são o tartine à base de pão de Campanha e massa de queijo Canastra com toque de mel e os cookies sabores meio amargo e chocolate branco com macadâmia. Em tempos de isolamento social, a cafeteria está com delivery, disponibilizando doces, alguns dos salgados, bebidas e pacotes de cafés.

*Horário sujeito a alteração devido às adaptações das atividades comerciais às circunstâncias da pandemia de Covid-19.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Santa Rosa, 340
Bairro Santa Paula
Cidade São Caetano do Sul
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://instagram.com/osegredodafelicidade
Horário de Atendimento De segunda a sexta, das 9h às 19h; sábado, das 14h às 20h
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Luigi Dalmolin

Cafezal

Live aborda turismo rural e produção de cafés especiais na região do Circuito das Águas Paulista

A Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) Regional Bragança Paulista, órgão de extensão rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, realizará um evento on-line no dia 11 de março, às 9h, com o tema Café e Turismo Rural – Um Blend de Possibilidades.

O intuito é conversar sobre o potencial turístico que envolve cidades como Serra Negra, Amparo, Monte Alegre do Sul, Socorro, entre outras, que, além da paisagem montanhosa que agrada aos turistas que visitam a região, também são reconhecidas pelo clima, água e cafés de qualidade ali produzidos.

Os organizadores do evento são o engenheiro agrônomo Ricardo Moncorvo Tonet, que vem acompanhando esse aumento do potencial turístico da região a partir da Casa da Agricultura de Amparo, e o diretor da CDRS Regional Bragança Paulista, Marcelo Baptista.

Confira quem são os participantes:

Ricardo Moncorvo Tonet – engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Amparo – CDRS Regional Bragança Paulista
Tema: Turismo Rural – uma visão extensionista

Silvia Kurebayashi Fonte – Sítio São Roque – Serra Negra (SP)
Tema: Caso de sucesso

Márcia Bichara – Cafezal em Flor – Monte Alegre do Sul (SP)
Tema: Caso de sucesso

Giuliana Marchi – Café Santa Serra – Serra Negra (SP)
Tema: Caso de sucesso

“A região do Circuito das Águas Paulista sempre foi tradicional na produção de cafés, tendo se desenvolvido, historicamente, no rastro da produção cafeeira. De uns tempos para cá, principalmente depois de vários cursos e concursos de qualidade do café, a região tem procurado se tornar conhecida pelos cafés especiais. A Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista (Acecap) tem sede em Serra Negra e congrega os municípios da região. Apesar do pouco tempo de existência, já tem se despontado no cenário estadual e nacional, inclusive, com vários prêmios conquistados”, explica Ricardo Moncorvo.

O fluxo turístico nessa região sempre foi grande. Em ano sem pandemia, o local recebe cerca de 7 milhões de visitantes. São turistas tanto de São Paulo, capital, como da grande São Paulo, além da região metropolitana de Campinas e de outros lugares paulistas. Segundo Ricardo, há turismo para todos os gostos, tanto o de aventura praticado em Socorro, quanto o de compras em Serra Negra, o histórico em Amparo, assim como as belezas naturais de Monte Alegre do Sul.

Dessa forma, os produtores viram uma oportunidade de mostrar os seus produtos e otimizar o seu agronegócio. “Nesse evento vamos falar do turismo rural como uma oportunidade para divulgar os cafés especiais. O atrativo é o café e as experiências dessas mulheres, também especiais, que vêm tocando seus negócios com muito otimismo e sabedoria”, destaca.

Ricardo conta que ter a participação de Sívia K. Fonte, Márcia Bichara e Giuliana Marchi vai ser um privilégio e uma boa oportunidade de um bom papo sobre o café, carro-chefe da produção dessas mulheres. “E fica ainda mais especial por acontecer logo após do Dia Internacional das Mulheres”, afirma Ricardo.

Ele fará a palestra inicial “Turismo Rural – Uma visão extensionista”, cujo mediador será Marcelo Baptista. O evento será aberto a todos os interessados e terá duração de três horas. Para assistir, clique aqui.

Serviço
“Café e Turismo Rural – Um Blend de Possibilidades”
Quando: 11 de março
Horário: 9h às 12h
Onde: www.youtube.com/CDRSagricultura

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Cafezal

Plataforma Global do Café realiza revisão sobre código de sustentabilidade do café

A Plataforma Global de Café (GCP, na sigla em inglês) realiza um processo de consulta pública internacional, até o dia 30 de abril, para revisar e aprimorar as medidas de sustentabilidade no setor cafeeiro. “Podemos empreender coletivamente uma forte ação para apoiar um futuro mais sustentável e resiliente para os agricultores e o setor em geral”, explicou Gelkha Buitrago, Diretor de Programas e Parcerias Corporativas da GCP, que está liderando a revisão do Código de Linha de Café da GCP.

Segundo ele, para isso ser feito é necessária uma compreensão compartilhada da sustentabilidade básica e outras possíveis inovações nas fazendas que podem ser construídas. Revisado pela última vez em 2015, o Código de Linha de Base do GCP é uma referência setorial sobre os fundamentos da sustentabilidade nas dimensões econômica, social e ambiental da produção de café verde e do processamento primário em todo o mundo.

Gelkha afirma que este código contribui para um entendimento comum de sustentabilidade para as partes interessadas do café, públicas e privadas, e ONGs, bem como para uma medição e monitoramento alinhados em direção ao aumento da produção e consumo sustentável de café.

Os desafios contínuos, incluindo a lucratividade dos agricultores e a crise climática – agravada pela pandemia global – estão prejudicando o progresso e os resultados de sustentabilidade alcançados nos leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Agência Ophelia

Café & Preparos

A vida e as composições de Nando Reis

Compor é estruturar, juntar letras e palavras e escrever. Conversamos com Nando Reis sobre como é o dia a dia de produção da obra de um compositor que é referência para músicos nacionais e que deu forma, modelou e moldou muitas canções

Um quebra-cabeça em cima da mesa. Uma pequena bagunça para fazer as imagens da matéria. E Nando Reis topou todas as tentativas. “Vamos lá.” Cigarro, xícara de café e muitas ideias. “Vocês querem com cigarro?” Vários cliques, mesa arrastada, máquina de espresso funcionando e as fotos foram saindo. Diversão garantida. Muitas risadas depois, começamos com cronometrados quinze minutos que se transformaram em mais de uma hora e meia de muita conversa.

A tarde era tranquila. Nando iria ao jogo do seu time, o São Paulo, com os filhos, que aguardavam devidamente uniformizados. Na sala, alguns discos e o som logo na entrada mostram que ali vive um apaixonado por música. “Gosto de guiar e colocar um som no carro. Eu só não consigo ouvir música e ficar conversando, é estranho. Para mim música não é de fundo, me rouba a atenção e atrapalha a conversa. Não é um dogma, é só a forma como me relaciono com ela.”

O centro da conversa foi o processo de composição. Nando lançou em 2009 o disco Drês, que traz letras e músicas de sua autoria. “Eu adoro. É essencialmente prazeroso. O que mais gosto é de gravar disco para ter músicas para fazer os shows. Componho ininterruptamente. Não tenho o momento de compor para fazer o disco.” Desde 2002, ele mantém parceria com a banda Os Infernais. O processo de gravação de um disco tem uma forma, Nando leva as letras impressas e mostra as músicas no violão. E os arranjos e toda a criação final das composições são feitos em conjunto: “Tenho uma casa na Praia do Lázaro, em Ubatuba. A gente monta o equipamento no terraço e fica duas semanas todo mundo na mesma casa, dormindo e vivendo em função disso. Esta é a forma mais legal, porque fica fora de estúdio, num ritmo de vida mais coletivo. Como somos amigos, é gostosa essa convivência”.

Meu mundo ficaria completo

Compor sempre esteve presente na vida de Nando. Ele já esteve na lista dos dez maiores arrecadadores de direitos autorais no Brasil, de acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), que contabiliza músicas tocadas em shows e execuções em rádio. Isto porque suas composições foram gravadas por bandas como Cidade Negra (Onde Você Mora, com Marisa Monte), Skank (Ainda Gosto Dela e Resposta) e Jota Quest (Do Seu Lado) e intérpretes como Cassia Eller (All Star, Relicário, Cegos do Castelo e O Segundo Sol) e Marisa Monte (Diariamente e Ainda Lembro).

“Desde criança escrevo poesias, dissertações, cartas. Tinha uma comunicação grande por correspondência com amigos que viajavam. Escrevia, desenhava e achava um barato ir aos correios escolher selos. Eu fiz muita poesia e as duas coisas se juntaram: tocar e escrever é a gênese do meu processo de composição.”

A trajetória começou como integrante dos Titãs, mas como compositor Nando criou uma identidade principalmente depois que começou a trabalhar com a cantora e compositora Marisa Monte. “Minha primeira música gravada fora dos Titãs foi no segundo disco da Marisa, com Diariamente. A partir desse momento comecei a trabalhar com muita gente e principalmente com Samuel Rosa, e deslanchou.”

Nando não é sistemático. Coloca como condição para compor estar concentrado e “isto é melhor quando sozinho, por isso eu componho muito no hotel quando viajo”. Em uma dessas viagens para o Rio de Janeiro, Nando conheceu Cássia Eller, na casa de Marisa Monte: “A Cássia era muito, muito tímida. Mostrei umas músicas pra ela nesse dia. Depois ela gravou uma música minha e mais duas outras e, em 1997, nos tornamos amigos e ficamos muito próximos”. Depois, ele esteve por quatro meses no Rio para gravar um disco e… “Invariavelmente eu ia pra casa dela e passávamos a noite inteira tocando, conversando e foi aí que ela me convidou pra produzir o disco Com Você Meu Mundo Ficaria Completo, em que ela gravou várias músicas minhas. Foram três anos de trabalho e a relação interrompida com a morte dela [em 2001]”.

Só cabe mesmo em mim

Nando já declarou em entrevistas que as vozes femininas que ele busca para interpretar suas letras são “uma espécie de canto de sereia do cordão umbilical”, e esta procura está diretamente ligada a sua mãe, que era professora de violão e cantava lindamente. “Ganhei o violão da minha avó e música sempre esteve presente lá em casa. Ninguém na família é profissional, eu que me tornei músico. Mas todo mundo comprava discos, ia a shows, isso desde muito pequeno, e assim continua com os meus filhos”. Em Drês, 12 músicas mostram um Nando que fala das paixões, das experiências, da família, da relação com a filha Sophia (em Só pra So), e em Mosaico Abstrato ele faz um convite para que o ouvinte entre em seus mais singelos e complexos sentimentos: E o que era longe hoje só é aqui/Tem rosto/E nome/De um jeito tão certo que só cabe mesmo em mim.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso referente aos meses março, abril e maio de 2010 – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Mariana Proença • FOTO Gui Gomes

Mercado

Decreto do governo de São Paulo fecha cafeterias novamente

Na tarde de quarta-feira (3), o governador do estado de São Paulo, João Dória (PSDB), regrediu todo o estado à fase vermelha, a mais restritiva da quarentena. A medida entra em vigor na primeira hora do próximo sábado (6) e deve permanecer até o dia 19 de março.

“Estamos em São Paulo e no Brasil à beira de um colapso. Exige medidas coletivas e urgentes (…) por este motivo, nós estamos atendendo à recomendação do Centro de Contingência e reclassificando todo o estado de São Paulo para a fase vermelha a partir da 0h de sábado”, explicou o governador.

Com a fase vermelha é apenas permitido o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.

Com isso, as cafeterias terão que fechar novamente. Conversamos com algumas delas que contaram quais medidas irão adotar:

Cupping Café – @cuppingcafe

Segundo Gabriel Penteado, eles seguirão com delivery e retirada na cafeteria. “Não somos contra as medidas, ao contrário, usamos todos os equipamentos obrigatórios para o atendimento ao cliente, porém acontecem inúmeras festas clandestinas sem nenhuma fiscalização e nós quem acabamos totalmente desamparados”.

Amar.go – @amar.gocafe

Eduardo Salgado contou que tentarão entrar com o delivery. “É a única saída viável. Tudo isso afeta demais o negócio”.

OCabral Café – @ocabralcafe

Daniel Tavares contou que desde março passado a cafeteria não foi aberta. “Tentamos reabrir duas vezes, mas a pandemia sempre vinha com mais força, e agora não foi diferente, continuamos entregando as encomendas pelo site. Existe a possibilidade de fazer a retirada na cafeteria, mas estamos incentivando para que as pessoas fiquem em casa, e como incentivo para isso, estamos com frete grátis no site pra São Paulo”.

Ele conta que o objetivo é levar para a casa dos clientes as experiências que sempre tiveram na cafeteria, entregando os cafés e os produtos. “Damos dicas de como fazer em casa, como por exemplo, envasamos o cold brew a geleia e a calda, vendemos a manteiga que usávamos aqui e criamos experiências com as caixas de café da manhã e algumas harmonizações, para manter os clientes próximos e principalmente para continuar fortificando os pequenos produtores que sempre tivemos juntos no período da cafeteria aberta”, explica.

Sterna Café – @sternacafe

A rede de cafeterias seguirá com delivery e retirada na loja. “O fechamento das lojas físicas afeta em 70% em média o faturamento das unidades, sendo que, neste momento, voltaremos as nossas forças para os formatos que utilizamos no começo da pandemia”, explica o fundador da rede, Deiverson Migliatti.

Santo Grão – @santograo

Keiko Sato, responsável pela qualidade e treinamento da cafeteria, aponta que algumas unidades ficarão fechadas e outras funcionando to go.

Santo Grão Oscar Freire: somente To Go de cafés e bebidas, das 8h às 20h, todos os dias;
Santo Grão Cidade Jardim: Shopping Cidade Jardim suspenderá as suas atividades no período de fase vermelha;
Santo Grão Itaim: funcionará das 9h às 21h30, todos os dias, delivery e to go;
Santo Grão UNE: to go comidinhas e cafés, das 10h às 19h, de segunda a sexta;
Santo Grão Curitiba: temporariamente fechado;
Santo Grão Vila Madalena: suspenderá as suas atividades no período de fase vermelha;
Santo Grão Moema: suspenderá as suas atividades no período de fase vermelha;
Santo Grão Morumbi: delivery e to go de segunda a sexta, das 8h às 21h30; sábado e domingo, das 8h às 20h.

Sensory Coffee Roasters – @sensorycoffeeroasters

Irão funcionar nos sistemas take away e delivery.

IL Barista – @ilbaristacafes

Gelma Franco, proprietária da cafeteria, conta que seguirão no sistema delivery e com descontos no e-commerce. Segundo ela, no cenário atual não havia recuperado nem 40% do faturamento e agora com o fechamento e ações realizadas, o rendimento não chega a 20%.

Coffee Lab – @coffeelab_br

Funcionará com delivery, que pode ser acessado aqui e aulas on-line na nova plataforma.

Suplicy Cafés Especiais –  @suplicycafes

As lojas ficarão fechadas e as compras podem ser feitas no site.

Em Curitiba (PR), por exemplo, a cafeteria Lucca Cafés Especiais, está fechada desde sexta-feira passada (26) e deve reabrir no próximo dia 8. “Estamos com o delivery de café torrado e pão. Com o fechamento, faturamos 90% a menos, e tivemos alguns ingredientes estragados, pois tivemos que fechar em menos de 24h do decreto”, relata a proprietária Georgia Franco.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Mai Rodriguez

Mercado

Colorindo a extração: conheça a marca que personaliza porta-filtros de café

Apaixonada por café desde que teve seu primeiro contato com o grão, em 2007, a barista Dani Telles administrava quatro cafeterias quando engravidou, em 2019. Após o nascimento de seu filho, a empresária não conseguiu conciliar a maternidade com a sua antiga rotina, e, para não largar o mundo cafeinado, decidiu arriscar e empreender com uma marca própria.

“A Expressa Café era uma empresa voltada para camisetas com o tema café. Um dia, do nada, vendo minha dripper (porta-filtro) super sem graça, pensei: essa dripper poderia ser desenhada. Foi quando começou a surgir a ideia de desenhar a mão na dripper”, explica.

Vários testes foram feitos com diversas marcas de caneta em busca de uma que não saísse facilmente na lavagem. As ilustrações, feitas em parceria com a artesã capixaba Raissa Fernandes Bart, são personalizadas e desenhadas manualmente no utensílio.

As peças podem ser adquiridas no site por R$ 79,90 (estampas já prontas), ou é possível fazer encomendas pelo Instagram. As criações também estão disponíveis na nova cafeteria da marca, em Vila Velha (ES).

Mais informações: expressacafe.bagy01.app e instagram.com/expressacafe

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Projeto de estudo da Daterra resulta em mel da florada do café

A busca por experiências, oportunidades e análises são constantes na Daterra, produtores de café que passaram a avaliar o trabalho das abelhas na fazenda, testando a produção de um mel da florada do café.

O projeto

Juliana Sorati, assessora de marketing da Daterra, explica que tudo começou não por causa do mel, mas por causa das abelhas. O Luis Norberto, fundador e CEO da Daterra, e a equipe de pesquisa da fazenda começaram os efeitos da polinização por abelhas.

Estudos realizados em outras culturas, como a de maçãs, por exemplo, sugerem que áreas polinizadas por abelhas produzam frutos de melhor qualidade ou com mais produtividade. Como não existem estudos no café, a Daterra decidiu realizá-lo. Para isso, fizeram uma parceria com a AgroBee, startup que conecta apicultores e fazendeiros que queiram trabalhar com abelhas para melhora de produtividade. Através deles, conheceram o Daniel Almeida, do Apiário Judá, que produz mel pertinho da Daterra.

A fazenda foi mapeada e três pontos selecionados para receber as abelhas que voam 1.5 km. Então, para garantir que elas tivessem acesso somente às flores de café, foram posicionadas em áreas sem vegetação frutífera no raio de 1.5 km. Em consequência, foram produzidos 300 kg de mel.

“Quanto à pesquisa do café, vamos entender melhor o impacto das abelhas somente na próxima safra, então não temos o que compartilhar a respeito de melhorias na produtividade ou qualidade por hora”, explica Juliana.

Para a produção do mel na florada, as abelhas ficaram na fazenda por um mês, entre o meio de setembro e o meio de outubro. Depois disso, elas foram recolhidas e o mel passou por etapas de filtragem no apiário do Daniel. Como a florada do café acontece somente uma vez ao ano e as flores duram, em média, apenas três dias, esse mel é um produto muito específico. Quanto ao sabor, Juliana conta que é bem diferente do mel convencional: “ele é menos doce, tem cor amarelo-claro e um sabor bem delicado”.

Ela ressalta que o mel foi uma consequência de um projeto de pesquisa, não foi um objetivo em si, então por isso é difícil falar em produção. Quanto aos cuidados, existem dois bem importantes. O primeiro é avaliar os produtos utilizados nas plantas antes da florada para que não causem nenhum prejuízo às abelhas, mas que também não comprometa a produção da safra – este é, inclusive, um dos tópicos da pesquisa. O segundo cuidado é o físico: o desafio logístico de organizar as regiões que receberam abelhas para evitar picadas nos colaboradores.

“Apesar do desafio, acreditamos muito no valor dessa pesquisa, achamos que ela tem potencial para agregar muito à agricultura brasileira. Mas seguimos nos testes para entender o universo da apicultura. Não temos o objetivo de ter uma produção de mel, mas sim em entender se as abelhas têm algum impacto sobre o café. O mel é um bônus”, completa Juliana.

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Café & Preparos

Instituto de Tecnologia em Alimentos oferece cursos e seminários on-line

Ao longo de 2021, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, prevê a realização de 44 eventos on-line, sendo que 17 já estão com inscrições abertas no site.

O Ital fica em Campinas (SP) e realiza pesquisa, desenvolvimento, assistência tecnológica e difusão do conhecimento nas áreas de embalagem e de processamento, conservação e segurança de alimentos e bebidas.

Dentre as novidades, está um webinar gratuito da Comissão Internacional de Especificações Microbiológicas para Alimentos (ICMSF, International Commission on Microbiological Specification for Foods), que ocorrerá de 13 a 15 de abril.

O primeiro evento do ano será o curso “Regulamentos da Anvisa sobre embalagens e materiais plásticos destinados ao contato com alimentos”, que acontece na próxima semana. A capacitação é coordenada pelo Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea), que além de oferecer outros cinco cursos até novembro, promove de 12 a 15 de abril a 11ª Conferência Internacional de Embalagens Flexíveis, em parceria com a Tappi, organização dos Estados Unidos que congrega os setores de papel, embalagens celulósicas e embalagens flexíveis.

Outro evento com caráter internacional que ocorre em 30 e 31 deste mês é o “1º Seminário on-line sobre Projeto Sanitário para Indústrias de Alimentos”, organizado pelo Ital por ser Sede Regional do European Hygienic Engineering & Design Group (EHEDG), entidade europeia que agrega fabricantes de equipamentos, indústrias de alimentos, institutos de pesquisa e autoridades de saúde pública com o objetivo de aprimorar a segurança dos equipamentos utilizados pela indústria de alimentos e bebidas.

Em março também será a estreia dos eventos do Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA), com o curso “Microbiologia de alimentos: das técnicas de inoculação ao cálculo de resultados analíticos”, que está com inscrições abertas. Já os cinco módulos independentes do “Curso teórico de métodos de análise microbiológica de alimentos” ocorrem de 9 de abril a 7 de maio: Bolores e leveduras – Bacillus cereus; Enterobactérias – Clostridium perfringens; Staphylococcus spp e enterotoxina – Cronobacter sakazakii; Salmonella – Listeria monocytogenes e Contagem total de mesófilos aeróbios – Coliformes totais e Escherichia coli. A agenda da unidade ainda inclui “Webinar ICMSF – Atualização em inocuidade de alimentos” e os cursos “HACCP dos Fundamentos à Certificação” e “Métodos de análise microbiológica de alimentos”. leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Green Chameleon

Café & Preparos

Sterna Café realiza bate-papo sobre cupping com o barista Boram Um

Na próxima quarta-feira (3), às 14h, o Sterna Café realizará um bate-papo sobre cupping, etapa responsável por pontuar e classificar a qualidade da bebida. O evento é direcionado para baristas e amantes do café.

Durante a conversa, o convidado Boram Um, barista e fundador da cafeteria e torrefação Um Coffee Co., de São Paulo (SP), abordará o processo de produção, avaliação e degustação dos grãos.

Para participar, é necessário realizar a inscrição neste link. As vagas são limitadas.

Serviço
Bate-papo sobre cupping
Quando: 3 de março, às 14h
Onde: Rua Júlio Conceição, 553 – Bom Retiro – São Paulo (SP)
Mais informações:  www.instagram.com/sternacafe

TEXTO Redação • FOTO Café Editora
Popup Plugin