Cafezal

Seminário discute iniciativas de conservação das águas do Cerrado e Noroeste Mineiro

No dia 22 de março, Dia Mundial da Água, será realizado o 1º Seminário Águas do Cerrado: Produção e Preservação. O evento, que acontece em dois dias, irá ressaltar as iniciativas de gestão e conservação dos recursos hídricos, e discutir alternativas para a preservação ambiental e revitalização de mananciais das regiões Noroeste e Alto Paranaíba, em Minas Gerais. Organizado pelo Sebrae Minas, em parceira com o Consórcio Cerrado das Águas (CCA) e a Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas Gerais (Irriganor), o seminário será transmitido via plataforma Zoom. Inscrições pelo portal Sympla, clique aqui.

“Vamos mostrar as ações, as inovações e as boas práticas do uso e do manejo da água na agricultura na região, que se destaca por ser a maior área irrigada da América Latina. A ideia é envolver produtores rurais, empresários de diversos segmentos do agronegócio e potenciais empreendedores na busca por soluções e alternativas para o uso eficiente da água”, explica a analista do Sebrae Minas, Naiara Marra.

A programação tem início no dia 22 de março, às 19h, com abertura do diretor de Operações do Sebrae Minas, Marden Magalhães, e palestra da secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Ana Valentini. Acontecerão, ainda, as palestras “Irrigação sob a óptica dos grãos”, com Camilo de Lelis Teixeira de Andrade, leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

SCA anuncia evento on-line e gratuito voltado para empresários do setor de cafés especiais

Depois de um ano conduzindo pesquisas sobre o impacto da pandemia de Covid-19, reunindo percepções da comunidade para entender melhor as necessidades do varejo, a Specialty Coffee Association (SCA) anunciou o Coffee Retail Summit, um evento virtual e gratuito que conta com uma programação voltada para o varejista.

Marcado para os dias 13 e 14 de abril, no fuso horário do Pacífico dos Estados Unidos, o encontro reunirá uma série de palestras e discussões ao vivo com o objetivo de fornecer às cadeias de varejo de café e cafeterias as informações de que precisam para gerenciar os inúmeros desafios que seus negócios enfrentam hoje.

Para isso, serão debatidas as melhores práticas científicas, pesquisas de mercado, experiência do consumidor, entre outros temas, a fim de esclarecer dúvidas do dia a dia: “como posso transformar minha empresa para lidar com a realidade atual?”, “como o comportamento do consumidor em relação ao café está mudando com a pandemia de Covid-19?”, “como as empresas operam com segurança no contexto de uma pandemia e em um mundo com maior consciência de risco de doenças?”.

Junto com o evento virtual, a SCA anunciou também uma nova biblioteca on-line, onde os visitantes poderão encontrar pesquisas, palestras, podcasts, apresentações e textos que podem ajudar leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Conor Brown

Mercado

Nespresso e Correios se unem para aumentar pontos de coleta de cápsulas usadas

Foto: Jisu Han

Em busca de oferecer uma solução de reciclagem para os consumidores, a Nespresso irá disponibilizar bases para recebimento de cápsulas de café usadas em unidades dos Correios. O projeto piloto é fruto de uma parceria inédita entre as duas organizações, como parte da estratégia da Nespresso em ampliar sua capacidade de reciclagem em nível nacional. A ação começou em Fortaleza e agora segue para outros importantes mercados: São Paulo, Piracicaba e Santos, inicialmente como piloto também.

Os consumidores podem levar suas cápsulas usadas e descartá-las em determinado local dentro da unidade dos Correios, que fará a transferência do material até o Centro de Reciclagem da Nespresso, localizado na região metropolitana de São Paulo, para separar o pó de café do alumínio, sem a utilização de água. Tanto as cápsulas da linha doméstica quanto da linha profissional podem ser recicladas.

“No processo de economia circular, o alumínio é infinitamente reciclável, ou seja, ele volta para o seu ciclo de vida em formas variadas, como bicicletas e canetas. Enquanto o pó de café será compostado, se tornando adubo orgânico”, explica Cecilia Soares, gerente de Sustentabilidade da Nespresso no Brasil.

A parceria com as agências nacionais dos Correios começa como um projeto embrionário que pretende chegar a outros lugares na medida em que evoluir. “Os Correios estão engajados em ações leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Jisu Han

Mercado

Microempresas: Desenvolve SP anuncia R$ 50 milhões em crédito para auxílio de setores mais afetados pela pandemia

Na última quarta-feira (17), o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), informou que o Governo disponibilizará, através do Desenvolve SP, mais R$ 50 milhões em crédito para capital de giro para microempresas dos setores mais afetados pela pandemia.

Além dos novos recursos, o banco beneficiará clientes com empréstimos já contratados com recursos do Tesouro Estadual com a possibilidade de adiar o pagamento das prestações por três meses. “São empresas profundamente afetadas pela pandemia e extremamente importantes para a empregabilidade”, disse Doria.

As medidas integram a série de ações praticadas pela instituição financeira para mitigar os impactos econômicos causados pela pandemia. “Sabemos que estamos enfrentando o pior momento da pandemia e que muitas empresas estão sofrendo com a necessidade do isolamento. Nossa prioridade é preservar vidas, mas nosso trabalho, como Governo do Estado, abrange também a economia, os empregos e a renda da população. Enfrentar a pandemia é lidar com os seus efeitos em todas as esferas e é isso que estamos fazendo”, afirma o presidente do Desenvolve SP, Nelson de Souza.

Crédito

Microempresas com faturamento anual entre R$ 81 mil e R$ 360 mil dos segmentos comércio, como cafeterias, restaurantes, bares; turismo e cultura e economia criativa, poderão solicitar crédito para capital de giro com taxas de 1,0% ao mês acrescido da SELIC, prazo de 60 meses para pagar e carência de 12 meses. Excepcionalmente, o banco vai dispensar a obrigatoriedade da apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND).

Para auxiliar empresas com obtenção de garantias, o Desenvolve SP oferece a opção do Fundo de Aval – FDA, um fundo garantidor criado pelo Governo do Estado no início da pandemia. O banco vai permitir também leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Michał Parzuchowski

Cafezal

Da lavoura à xícara: turismo rural conecta as pontas do setor e valoriza a produção do grão

Com a chegada de alimentos orgânicos, de produção familiar ou de pequenos negócios, muitos consumidores passaram a se interessar mais pela rastreabilidade daquilo que consomem. Desta forma, a origem se conecta à outra ponta da cadeia, e dá abertura para a realização de uma atividade bacana, que agrega conhecimento e que aproxima ainda mais as pessoas: o turismo rural.

No caso do café, essa é uma pauta que vem ganhando cada vez mais destaque. Para o apaixonado pela bebida, a atividade é positiva porque, apesar de morar no Brasil – o maior produtor mundial do grão –, muitas vezes os processos pelo qual o frutinho vermelho passa são desconhecidos. Já para o produtor, é uma forma de atrair visitantes, aumentar a valorização de todo o trabalho por trás da xícara e ainda divulgar sua marca/fazenda e a região.

Em Monte Alegre do Sul (SP), município que compõe o Circuito das Águas Paulista, a Cafezal em Flor começou seu projeto focado em turismo rural em 1998, como forma de ajudar a manter o funcionamento da fazenda. “Desde o início, com o plano de negócios, detectamos que produzir cafés especiais em pequena escala não seria viável. Precisávamos do turismo para agregar valor e equilibrar as contas”, explica Mateus Bichara, arquiteto e filho da proprietária, Marcia Bichara. “Aos poucos fomos equipando o sítio com benfeitorias e maquinários para processamento dos cafés. Hoje em dia temos toda cadeia verticalizada e a mostramos de cabo a rabo aos visitantes”.

Cafezal em Flor, localizada em Monte Alegre do Sul (SP), Circuito das Águas Paulista – Foto: Agência Ophelia

No roteiro, os turistas têm a oportunidade de conhecer os pés de café, as diferentes variedades produzidas na propriedade, os processos de pós-colheita, a torra e o preparo. “Costumamos explicar a respeito das ondas do café. Nossa proposta vem de encontro com a terceira onda, com o movimento slow food, onde o consumidor quer saber o quê exatamente está consumindo, quem fez seu alimento e como foi produzido”, conta Mateus, que destaca que um ponto importante hoje em dia é a divulgação. “Estamos caprichando o máximo na comunicação com as pessoas. Através das redes sociais, estamos conseguindo o engajamento do público certo, aqueles que amam café!”.

Aliado ao turismo rural, muitas regiões produtoras também podem aproveitar o turismo histórico, como é o caso da Fazenda Florença, localizada em Conservatória (RJ), distrito de Valença. A propriedade leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Startup auxilia produtores colombianos na venda dos cafés direto ao consumidor

A Coffee Shift, startup com presença corporativa no Vale do Silício e na Colômbia, trabalha para corrigir o enorme desequilíbrio de capital dentro do comércio de café. Atualmente, anunciou sua disponibilidade para investidores por meio do site de crowdfunding (financiamento coletivo) de capital Wefunder a partir do dia 12 de março.

Operando como um serviço de assinatura de café on-line direto ao consumidor, a Coffee Shift integrou a tecnologia blockchain para contornar os intermediários da cadeia de valor do café, pagando aos produtores de maneira direta e justa, e entregando o café arábica colombiano certificado internacionalmente para seus clientes. O intuito é que os cafeicultores vendam e recebam diretamente do consumidor.

Já administrando um serviço de assinatura on-line de café, a startup usará seu capital Wefunder para expandir as operações e trazer mais cafeicultores para o modelo de venda direta.

A Coffee Shift foi criada por Tyler Pinckard, um tecnólogo do Vale do Silício, conhecedor de café e com experiência em fintech e blockchain. Depois de visitar as operações de cafeicultura na Colômbia e provar o que considerou o melhor café, ficou surpreso ao saber que os cafeicultores têm prejuízos. Por isso, começou a buscar alternativas fora das marcas maiores, passando valores para os trabalhadores qualificados que produzem os grãos.

“Queremos interromper o ecossistema atual, em que a maior parte dos lucros do comércio do café é aspirada por intermediários e grandes corporações. A Coffee Shift faz parceria com os produtores e compartilha a propriedade de nossa empresa para que eles possam crescer conosco. Não tem nada que gosto mais do que usar a tecnologia para enfrentar um problema tão prático e do mundo real. Com o blockchain, os cafeicultores podem ser pagos de forma justa e instantânea além das fronteiras, e nossa plataforma permite dicas diretas para o cafeicultor tirarem suas dúvidas”, explica o criador. A ideia é ter um relacionamento transparente entre o consumidor e o produtor.

Mais informações: www.coffeeshift.com

TEXTO As informações são do GlobeNewswire / Tradução Juliana Santin • FOTO Agência Ophelia

Barista

BSCA retoma curso de Q-Grader com adaptações dos órgãos de saúde

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) anunciou a retomada da realização de seus cursos de formação de Q-Graders, que estavam suspensos desde o fim de 2019 devido à pandemia do novo coronavírus.

“Recebemos muitos contatos solicitando a retomada de nossa capacitação. Adaptamos todos os procedimentos aos protocolos dos órgãos de saúde nacionais e mundiais relacionados à prevenção contra a Covid-19 e conseguiremos ministrar os cursos respeitando a vida e a saúde de todos os envolvidos, desde alunos até os profissionais da BSCA”, explica Vanusia Nogueira, diretora da BSCA.

Duas turmas já estão completas e a terceira ainda possui vagas em aberto. Essa última será realizada entre 10 e 15 de maio, na sede da BSCA, em Varginha (MG), das 8h às 18h, com aulas ministradas pelo instrutor Joel Shuler. Para se inscrever clique aqui.

Os interessados em realizar a capacitação podem entrar em contato através do e-mail luisa@bsca.com.br e fazer sua solicitação para inclusão na lista de espera dos próximos cursos.

Q-Graders

Os profissionais que obtêm o certificado de Q-Grader se qualificam como provadores e classificadores de café mundialmente reconhecidos pelo Instituto de Qualidade do Café (Coffee Quality Institute – CQI), entidade internacional sediada nos EUA, que trabalha para a evolução da qualidade cafeeira global através de treinamentos e exames práticos, os quais permitem o desenvolvimento de competências para a análise sensorial, além da habilidade em avaliar os defeitos da bebida.

Os cursos possuem vagas limitadas e os alunos serão submetidos a treinamentos e exames desenvolvidos com base na metodologia da antiga Specialty Coffee American Association (SCAA), atualmente Specialty Coffee Association (SCA).

As aulas contêm exercícios teóricos e práticos. Ao final, os alunos realizam exames para buscarem a obtenção da “Licença Q-Grader”, que os capacitará para atuarem no leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Plant-based: Nestlé aposta em cápsula zero lactose

Neste ano, a Nestlé completa 100 anos no Brasil e busca investir na ampliação de seu portfólio plant-based (a base de vegetais). No total, serão mais de 12 itens lançados no mercado brasileiro ao longo de 2021. Nos últimos três anos, a companhia investiu cerca de R$ 40 milhões nesta frente.

As inovações são parte de uma estratégia global da Nestlé para estar ao lado dos consumidores em suas opções, tanto para aqueles que adotaram a alimentação vegana ou vegetariana, para as pessoas que seguem uma mudança de comportamento para reduzir o consumo de itens de origem animal e para aqueles que buscam adotar hábitos alimentares e estilos de vida diversificados.

Segundo pesquisa em 2020 pela GFI Brasil, em parceria com o IBOPE, 49% dos brasileiros declaram terem reduzido o consumo de carne e 59% já incluem bebidas vegetais em sua dieta, sendo que 39% afirmam que já consomem alternativas vegetais pelo menos três vezes por semana.

Os motivos para o consumo de produtos plant-based acompanham tanto um aumento da população vegetariana quanto um maior envolvimento das pessoas com questões ambientais e busca por opções mais equilibradas. No caso das bebidas vegetais, o consumo também é motivado por uma parcela da população que possui intolerâncias ou alergias relacionadas ao leite animal.

Cápsulas

O primeiro lançamento plant-based da Nestlé será com Nescafé Dolce Gusto, com dois novos itens do portfólio de lattes. As opções zero lactose são o Macchiato Amêndoas, um produto marcado pelas notas de amêndoas, e o Macchiato Coco, mistura grãos de café do sudeste asiático com o sabor do coco. As novidades já estão disponíveis para o consumidor em caixas com 12 cápsulas, exclusivamente no e-commerce de Nescafé Dolce Gusto.

Sorvete Vegano

Em junho de 2019, a Nestlé trouxe para o Brasil mais de 20 opções de produtos plant-based da marca Nature’s Heart, produzidos pela equatoriana Terrafertil, da qual a multinacional suíça é sócia majoritária desde o início de 2018. Agora em 2021, trará o sorvete vegano para a rede Bacio di Latte. O produto será feito com bebida vegetal de aveia da linha Nature’s Heart e já está disponível nas lojas da Bacio di Latte em todo o Brasil.

TEXTO Redação • FOTO Matthias Oberholzer

Mercado

Igualdade na cafeicultura: evento debate principais pontos para empreender com sucesso no setor

De 15 a 19 de março acontece o projeto Ganha-Ganha: Igualdade de Gênero Significa Bons Negócios. A iniciativa é organizada por ONU Mulheres e Organização Internacional do Trabalho (OIT), com financiamento da União Europeia para a equidade de gênero nos negócios, em parceria com a Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA Brasil).

Com o tema “Trilha de Aprendizagem: como construir um caminho de sucesso no café”, o evento, que acontece de forma digital, tem o intuito de mapear as principais competências para empreender no universo do café.

Além disso, o projeto traz um conjunto integrado de ações, com conteúdo teórico, habilidades e atitudes necessárias para que um profissional ou empreendedor atue com sucesso no mercado, com mulheres que irão compartilhar suas vivenciais ao construir suas carreiras e empreendimentos diante de um mercado ainda tão masculino.

Para participar, as inscrições podem ser feitas aqui. Confira a programação:

15 de março, das 19h às 21h

Trilha de Aprendizagem 1: Sucesso na produção de café
Convidadas:
– Simone Carneiro de Morais Sousa – Cafeicultora e CEO Santa Quitéria Cafés Especiais
– Iandra Mendes Vilela – Nutricionista e profissional certificada Q-processing da Cocatrel Direct Trade
– Luiza Oliveira Macedo – MSc. Engenheira Agrônoma e fundadora da Conhecimento Agro

Moderadora: Danielle Baliza – Professora e pesquisadora do IF Sudeste MG

16 de março, das 19h às 21h

Trilha de Aprendizagem 2: Sucesso na comercialização
Convidadas:
– Lais Faleiros – Trader da Fazenda Eldorado e Cooperativa Cocapil
– Yuki Minami – Administradora da Aequitas Coffee e Minami Agrícola
– Vanusia Nogueira – Diretora Executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais

Moderadora: Ana Paula Rosas – Jornalista especializada em café e fundadora do De Pratos a Prosas

18 de março, das 19h às 21h

Trilha de Aprendizagem 3: Sucesso na torra e varejo
Convidadas:
– Paulinha Dulgheroff – Mestre de torras da Mundo Café
– Fabiola Jungles – Mestre de torras da Flama Torras Especiais
– Eliana Relvas – Consultora em cafés especiais pela Phier Consultoria

Moderadora: Gisele Coutinho – Barista e fundadora do Pura Caffeina

19 de março, das 19h às 21h

Trilha de Aprendizagem 4: Sucesso no serviço e hospitalidade
Convidadas:
– Sulayne Shiratori – Professora de cafés especiais e fundadora da Loz Feliz Café Lab
– Lidiane Santos – Barista e sócia-proprietária da Kaffe Torrefação e Treinamento
– Carolina Oda – Comunicadora e consultora de hospitalidade e bebidas

Moderadora: Kelly Stein – Jornalista, fundadora do podcast Coffea e do Projeto Coffea Trips

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Mercado

Crescimento do e-commerce segue firme em 2021

Um ano do anúncio da pandemia de Covid-19 e os impactos em diversos setores da economia brasileira são grandes. A maioria dos segmentos sofreu um impacto negativo, mas algumas exceções tiveram um saldo positivo durante o ano de 2020, e esse foi o caso do e-commerce.

Segundo o Movimento Compre&Confie, que nasceu a partir da mobilização de várias lojas para construir um mercado mais seguro e confiável para as compras on-line, o e-commerce cresceu 56,8% entre janeiro e agosto do ano passado. Agora, em 2021, a expectativa é de que o comércio eletrônico cresça 32%, aponta o relatório da XP Investimentos.

O crescimento desse segmento já era esperado em 2020, mas a chegada da pandemia, as necessidades de isolamento social e o fechamento do comércio fizeram com que o e-commerce explodisse no cenário nacional.

De acordo com Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier, transportadora especializada em cargas expressas, assim como a maioria dos setores, o mercado de varejo on-line também passou por um momento de profunda transformação e com ela muitas lojas precisaram aprimorar seus serviços digitais. “Empresas que já pensavam, há tempos, em apostar no comércio eletrônico foram obrigadas a acelerar seu processo de entrada e enxergaram o momento como a melhor oportunidade de crescimento”, completa.

Além disso, o comportamento do consumidor vem mudando nos últimos anos. Segundo o estudo Consumer Insights da Kantar, o comércio eletrônico ganhou espaço na preferência dos consumidores: 68% dos brasileiros que responderam à pesquisa disseram que os aplicativos de entregas em domicílio os satisfazem totalmente no quesito velocidade, 63% por conta da facilidade de uso, 64% pela qualidade dos produtos e 77% pela facilidade de pagamento.

Para Guilherme, isso demonstra que os consumidores perceberam como é simples fazer compras pela internet e criaram confiança nessa operação. “É uma questão básica também. Hoje vemos leia mais…

TEXTO Redação
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