Personagens

Silvia Oigman: “Como neurocientista, mergulhei no mundo lúdico do café”

Sou pesquisadora da Unidade Café e Cérebro no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Minha história profissional e afetiva com café começou durante o pós-doutorado, que teve como objetivo avaliar os efeitos do aroma do café no cérebro humano. Além de construir com a equipe o olfatômetro, dispositivo usado para levar os aromas até os voluntários dentro da ressonância magnética, e desenvolver o protocolo da pesquisa, fiquei responsável por escolher o café que seria usado nos experimentos. 

Nesse período mergulhei no mundo lúdico do café, fazendo visitas às fazendas, ganhando experiência na seleção dos grãos, em torra e métodos de preparo, aliando a ciência, a prática e meu cromatógrafo gasoso (olfato), que me ajuda muito no meu dia a dia do trabalho.

Desde 2015 me tornei a primeira empreendedora científica do IDOR, onde faço pesquisas aplicadas que buscam encontrar soluções inovadoras na área de saúde, contribuindo diretamente na qualidade de vida das pessoas, o que para mim é extremamente gratificante.

Silvia Oigman, neurociência no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) – Rio de Janeiro (RJ) @silvia_oigman

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Iandra Vilela: “Esse grão mudou radicalmente a minha vida profissional e faz eu me sentir plenamente realizada”

Sou natural de Ilicinea, no Sul de Minas, e sou formada em nutrição, área que atuei durante 10 anos. O meu envolvimento com o café foi através do meu esposo André. Depois que nos casamos, percebi que precisava de mais sentido na minha profissão. Parecia que estava estagnada. Foi quando meu esposo me fez a proposta de nos mudarmos para Três Pontas, sua terra natal, e ajudá-lo a gerenciar a pequena propriedade da família.

Me senti extremamente confusa, pensando em carreira já consolidada na nutrição e um novo desafio, mas quis arriscar para ver o que dava. Inicialmente, a ideia seria para atuar na parte administrativa, já que a propriedade estava um pouco abandonada, pois ele viajava muito a trabalho e sua irmã mora no exterior. Porém, antes de iniciar esse processo, fui atrás de informações sobre o café, afinal de contas, era um mundo totalmente novo pra mim.

Não sou de família de cafeicultores, mas tenho na lembrança que odiava tomar café na casa da minha tia. Então fui atrás de conhecimento. Fiz muitos cursos de classificação e degustação de café, mas quando fiz o curso de pós colheita, eu me encontrei. Comecei a observar os processos de pós colheita das fazendas e não entendia muito bem quando o café era descarregado no terreiro, as pessoas pisavam em cima dos grãos, tinha cachorro andando em cima dos lotes, etc. Estranhava aquilo tudo, pois o meu olhar era de nutricionista, eu sempre enxerguei o café como um alimento. Todo alimento deve ser processado dentro das normas básicas de higiene e segurança alimentar.

Foi então que tive a certeza que meu lugar era no terreiro. Precisava mudar algumas coisas para mudar a qualidade daquele café. Continuei a minha busca por mais informações e conhecimentos na área. Em 2017, tive a oportunidade de começar a trabalhar no departamento de cafés especiais e exportação da Cocatrel, onde, desde então, atuo no suporte de pós colheita e qualidade para os cooperados. Já em 2018, fiz o curso de Q-processing do CQI, onde tive uma visão ampliada dos processos de pós colheita.

Além do trabalho na cooperativa, continuo responsável pelo pós-colheita na nossa propriedade e em tudo que envolve o café. Sou extremamente apaixonada por esse mundo! Esse grão que mudou radicalmente a minha vida profissional e faz eu me sentir plenamente realizada. O café me trouxe muitos benefícios, mas sem dúvidas as experiências e as novas amizades que me proporcionou e me proporciona a cada dia é imensurável.

Iandra Mendes Vilela, pós colheita e qualidade na Cocatrel – Três Pontas (MG) @iandracoffee

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Abel Martins: “Como todo início difícil, este também foi meu caso”

Depois de nove anos na área de restaurante como ajudante de garçom, chegando até chefe de restaurante, resolvi parar tudo e recomeçar. Foi aí, então, que comecei a fazer um curso de técnico em eletrônica e, para fazer o estágio, fui parar na antiga empresa Libermac, antes na Paula Souza, em São Paulo, e, hoje, Pasquali Máquinas. Aprendi a trabalhar de técnico em máquinas de café espresso com meus amigos Rafael, Fernando e André da Nostro Café. E é isso que faço até hoje.

Em 2011 resolvi verificar se havia alguma chance de abrir meu próprio negócio. O início foi em minha casa, morava em São Mateus, Jardim Colonial, onde na laje de casa, com dois cavaletes e uma tábua de obra, colocava as máquinas em cima delas e ali fazia as manutenções. Iniciamos com dois equipamentos do modelo Jura Ena 3. Hoje temos cerca de 500 máquinas de diversos modelos e marcas.

Como todo início difícil, este também foi meu caso. Depois de dois anos nosso negócio deu um boom e começamos a alugar máquinas para os melhores cafés de São Paulo. Maravilha, estávamos no meio das pessoas mais conceituadas do café. Neste percurso passamos pelos bairros da Vila Formosa, Vila Matilde, Itaquera e hoje nos encontramos na região da Mooca.

As amizades são muitas, não tem como contar. Este ano, depois de completar 10 anos, mudamos nossa identidade visual que fora feita pelas mãos da minha esposa Márcia, companheira, ajudante e minha primeira técnica. Somos a Swiss Coffee Excelência em Cafés. Teria muito mais pra falar, mas vem tomar um café conosco que te conto.

Abel Martins, máquinas de café na Swiss Coffee Brasil – São Paulo (SP) @swisscoffeebrasil

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Daniele Alkmin: “Entendi a dor do produtor de ter um café de excelente qualidade e não ter acesso ao mercado”

Sou a quinta geração trabalhando com cafés. Formei em administração de empresas, fiz pós-graduação na FGV-SP e intercâmbio em Brighton (Reino Unido). Assim que me formei, trabalhei no aeroporto de Viracopos, em Campinas, e na sequência trabalhei por 10 anos na construção civil.

Em 2015 meu pai, Carlos Henrique Moreira Carvalho, me convidou para trabalhar com ele uma vez por semana para entender os negócios da nossa família. Foram dias maravilhosos ao lado dele indo para a fazenda de café.

Em 2016 fomos à feira SCA em Atlanta, nos Estados Unidos. Nessa feira conheci o universo dos cafés especiais e me apaixonei. Voltando, entendi a dor do produtor de ter um café de excelente qualidade e não ter acesso ao mercado que pague bem por esse produto. Percebi também a necessidade de me especializar.

Fiz Q-Grader na BSCA para saber o que produzimos e como direcionar os nossos lotes no mercado. Virei coffee lover, fiz diversos cursos. Em 2016 iniciamos os trabalhos de exportação e enviamos microlotes para o Canadá. Um ano depois, exportamos para os Estados Unidos e, em 2018, para a Austrália.

Em 2019 criamos a Agrorigem – The Coffee ID – uma startup incubada no Inatel com o objetivo de trazer inovação na comercialização de café especial. Atualmente sou CEO e co-fundadora desta plataforma digital multilateral com novas oportunidades de venda de café especial para o produtor. Faço parte de um grupo maravilhoso de Mulheres Empreendedoras do Café aqui em Santa Rita do Sapucaí. Somos unidas, nos impulsionamos e estamos animadíssimas na organização do nosso evento para a edição 2022.

Daniele Alkmin Carvalho Mohallem, produtora e exportadora – Santa Rita do Sapucaí (MG) @dani_alkmin @agrorigem

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Ali El-Khatib: “Aprendi com meus pais a moer para fazer o café à moda árabe das aldeias”

Minha origem no café vem desde 1960 na Fazenda Santa Luzia em Kaloré, Norte do Paraná. Lá, plantava, capinava, derriçava, colhia, secava no terreiro, recolhia na tulha e tudo mais. Em casa, em Jandaia do Sul, ajudava cortando lenha, acendendo fogo para torrar o café no roteador de bola. Aprendi com meus pais a moer para fazer o café à moda árabe das aldeias. Depois, a partir de 1966, já em Campinas, visitava com meu pai outro apaixonado pelo café, a Fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). É claro que como de origem árabe, o café está em nosso DNA.

Sempre visitava eventos sobre café e foi em um encontro de produtores na cidade de Botelhos (MG) que apresentei a ideia de realizar um evento completo para divulgar o café da pesquisa até o consumo de uma saborosa xícara. O pesquisador científico do IAC, Dr. Sérgio Parreiras Pereira, aceitou a ideia e a partir das foram sendo construídas parcerias.

O primeiro evento do Campinas Café Festival ocorreu em 2008, na Estação Guanabara. A partir dessa data foram realizados 47 eventos como: seminários, cursos de baristas, certificação de baristas e degustações de cafés em universidades e praças públicas. O grande evento de repercussão nacional é a Corrida e Caminhada do Café e a Corrida Kids do Café.

Ali El-Khatib, promoção e inovação de eventos da cadeia produtiva e de consumo do café – Campinas (SP) @corridadocafe

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Mariselma Sabbag: “Ter atitude e não perder nenhuma oportunidade”

Moro em São Paulo com o pé em Minas. Meu pai era produtor de café, então desde criança tive contato com a cafeicultura. Após me casar, há 24 anos, adquirimos a nossa primeira propriedade na qual passamos a produzir café.

Em 2012, conheci e me tornei associada da IWCA-Brasil. Foi quando comecei a entender o meu valor na produção do nosso café. Ao ver tantas mulheres juntas, unidas com o mesmo propósito, que é capacitar, dar visibilidade e gerar negócios, a mim cabia ter atitude e não perder nenhuma oportunidade. Fiz curso de degustação e classificação de café para conhecer o produto que tenho em minhas mãos. Atualmente, estudo os processos de pós-colheita e de torra.

Após conhecer novas tecnologias, adquiri dois secadores estáticos e, em 2019, construí o primeiro terreiro suspenso com a expectativa de melhorar ainda mais a qualidade do café.

Em 2017, criei a marca de café torrado, o Café Renovo, com o intuito de levar para o consumidor um café de qualidade com preço acessível. Investimos em tecnologia e cuidados no pós colheita para ter cada vez mais um café de melhor qualidade.

Mariselma Sabbag, produção e industrialização no Café Renovo – Conceição da Aparecida (MG). @mari_sabbag

Receitas

Torta de frutas frescas

Ingredientes

Massa (Pâte sucrée)
– 225 g de farinha de trigo peneirada
– 25 g de farinha de amêndoas
– 100 g de manteiga gelada sem sal em cubos
– 1 ovo
– 100 g de açúcar cristal

Creme Patissière 
– 250 ml de leite integral
– 60 g de açúcar refinado
– 30 g amido de milho
– 2 gemas
– 1 ovo
– Meia fava de baunilha ou extrato de baunilha

Preparo

Massa
Na batedeira, junte a farinha de trigo, a farinha de amêndoas, a manteiga e bata com uma raquete em velocidade baixa até o ponto de areia. Numa tigela separada, misture o açúcar e o ovo e despeje na tigela da batedeira. Misture lentamente até a massa ficar homogênea. Faça um quadrado com a massa, envolva-a em filme plástico e leve para refrigerar por pelo menos 1 hora. Com um rolo e um pouco de farinha, abra a massa e forre o fundo de uma forma de 20 cm. Fure o fundo com a ajuda de um garfo e leve a massa para assar a 155 °C por aproximadamente 25 minutos ou até que fique dourada. Reserve.

Creme
Coloque o leite com a baunilha em uma panela de inox e ferva. Em uma tigela, coloque o ovo, as gemas, o açúcar e o amido e misture com um fouet. Despeje metade do leite sobre essa massa da tigela, misture bem e volte tudo para a panela. Em fogo médio, bata energicamente por pelo menos 5 minutos. Despeje a mistura sobre uma assadeira e cubra com filme plástico em contato direto com o creme. Deixe esfriar um pouco e refrigere. Assim que essa massa esfriar por completo, leve-a à batedeira e bata com a raquete até obter um creme liso. Coloque o creme sobre a massa e use a frutas de sua preferência para decorar, como manga, kiwi, frutas vermelhas e melão. 

Rende de 6 a 8 porções

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Vivianne Wakuda

O comportamento dos brasileiros com os especiais

O consumidor brasileiro de cafés especiais manifesta crescente interesse em novos métodos de preparo, origens produtoras e sustentabilidade, buscando e compartilhando conhecimento sobre esse universo particular. É o que indica estudo coordenado por pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em parceria com pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Em fase de publicação científica, o estudo traz informações inéditas sobre o mercado nacional de cafés especiais.

Analisaram-se 834 questionários, em que se estabeleceu o perfil dos consumidores brasileiros de cafés especiais e se propôs um modelo de segmentação para esse mercado, para melhor atendê-lo e orientar as estratégias dos atores dessa cadeia.

Observaram-se diferentes conceitos de café especial, principalmente pelo histórico de desenvolvimento da indústria nacional e pelo ainda restrito (porém crescente) conhecimento do público sobre os critérios de qualidade do produto. Assim, foram considerados especiais aqueles cafés com claros atributos de diferenciação na perspectiva do consumidor, seja por características organolépticas da bebida (sabor, aroma, corpo), seja por aquelas ligadas ao sistema de produção (certificações, orgânicos, entre outras).

Os principais critérios citados pelos pesquisados para identificação e diferenciação dos cafés especiais foram sabor e aroma; qualidade superior; torras mais claras e bebida mais suave; disponibilidade de maiores informações; certificações e/ou garantias da adoção de práticas sustentáveis; e proximidade dos cafeicultores.

Identificou-se importante tendência em reduzir ou mesmo eliminar o consumo de cafés tradicionais entre os consumidores de cafés especiais, que já fazem parte da rotina diária dos que responderam às questões (aproximadamente 60%). Além disso, 74% mostraram-se dispostos a aumentar o consumo de cafés especiais, o que demonstra o grande potencial desse mercado. leia mais…

TEXTO *Msc. Elisa Reis Guimarães, Prof. Dr. Paulo Henrique Leme, Prof. Dr. Daniel Carvalho de Rezende, Dr. Sérgio Parreiras Pereira e Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos.

Mercado

Nestlé investe em novo centro de inovação de produtos de café na China

A Nestlé anunciou uma série de novas iniciativas no subdistrito Guhe de Laixi, cidade de nível municipal em Qingdao, província de Shandong, leste da China. Isso inclui o estabelecimento de um centro de inovação de produtos para o desenvolvimento de café pronto para beber Nescafé, lácteos líquidos e outros produtos.

A empresa mencionou também a ampliação de sua capacidade produtiva e a promoção do desenvolvimento sustentável, abrangendo seus principais negócios de café, laticínios e suplementação alimentar.

Em 27 de abril, a Nestlé e o Governo de Laixi sediaram em conjunto a cerimônia de assinatura de novos projetos de investimento no subdistrito. O Governo diz que o novo projeto foi estabelecido no local por seu ambiente de negócios otimizado e serviços governamentais eficientes. Várias rodadas de negociações foram realizadas pelos governos locais para facilitar o desembarque bem-sucedido dos novos projetos.

“Queremos mostrar à sede da Nestlé China em Pequim nossa sinceridade em fazer parceria e o futuro brilhante da cooperação entre os dois lados”, disse Xu Donghui, secretário do Comitê de Trabalho do Partido do Subdistrito de Guhe, cidade de Laixi.

Como uma das primeiras empresas na China a anunciar um roteiro de carbono zero líquido, a Nestlé está ativamente engajada em processos para lidar com a mudança climática com seus parceiros em Laixi à medida que seus negócios continuam crescendo, comprometendo-se com emissões zero líquidas até 2050.

A empresa tem trabalhado para reduzir as emissões de carbono e o consumo de água, economizando um total de 600.300 toneladas de água encanada até o final de 2020.

No futuro, a Nestlé continuará trabalhando com agricultores, parceiros da indústria, governo e consumidores em uma tentativa de reduzir sua pegada de carbono e alcançar um desenvolvimento mais sustentável e de maior qualidade para a região.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Matthias Oberholzer

Café & Preparos

Resiliência e xícara na mão: Como a cena de cafés em São Paulo tem enfrentado os desafios da pandemia?

Foto: Giulianna Iannaco

Como está o setor das cafeterias na maior cidade da América Latina neste mais de um ano de pandemia de Covid-19? São Paulo já passou por diversas faixas neste período: amarela, laranja, vermelha, roxa. A cada mudança alteram-se as regras para os estabelecimentos, que oscilam entre os status “atendimento reduzido”, “apenas para viagem”, “só delivery” e “tudo aberto novamente”.

E neste vai e vem fecham-se comércios para sempre, como é o caso da Hey Coffee!. A cafeteria que disseminava (e democratizava) a cultura dos cafés especiais no centrão da cidade, mais precisamente na Rua Dom José de Barros, encerrou as atividades em janeiro de 2021. “Já tínhamos o sentimento de que as coisas não iriam melhorar no começo deste ano. E também tem todos os outros fatores, como negociar aluguel todo mês e trabalhar apenas com um funcionário na operação”, conta Tiago Munch, fundador da casa.

Hey Coffee!, cafeteria que disseminava os cafés especiais no Centro de São Paulo. Atividades encerradas em janeiro de 2021 – Fotos: Divulgação

Devido à sua localização, a Hey Coffee! dependia muito do fluxo de pessoas que trabalhavam ou passavam pelo centro da cidade. Com o isolamento, a cafeteria perdeu forças, e por não ter a estrutura adequada, não conseguiu depender apenas do delivery. “Tivemos uma queda de uns 70% no movimento logo quando reabrimos, em junho. Como os escritórios seguiram fechados, assim como o SESC e a Galeria do Rock, todo aquele entorno que a gente alimentava deixou de existir. Isso impactou muito. Foi muito difícil ter que lidar com o estresse de tudo isso e ter que montar a operação de uma forma que ela sobrevivesse com o pouco de dinheiro que estivesse entrando”, lamenta o empresário. A economia do País, o aluguel alto, as contas e a segunda onda de contaminações resultaram na decisão do fechamento da cafeteria.

Pontos tradicionais que funcionavam há anos na cidade da garoa também se despediram dos paulistanos neste último ano. Na famosa Alameda Lorena, a unidade do Suplicy Cafés Especiais deu adeus em agosto de 2020. A decisão teve grande repercussão nas redes sociais, uma vez que a cafeteria servia xícaras da bebida no ponto desde leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto
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