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Evento on-line Coffee Retail Summit trará palestras sobre negócios no café e como construir sua marca

Nos dias 13 e 14 de abril acontece o Coffee Retail Summit, um evento global on-line organizado pela Specialty Coffee Association (SCA). Ao todo serão 8 palestras por dia. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas aqui.

No tema pandemia, serão abordados o cenário do varejo atual e como as empresas devem adicionar os cuidados para prevenção da doença para seguir à frente de todo o desafio.

Em negócios do café, os palestrantes irão debater sobre o que envolve um negócio de qualidade, não basta ter apenas um excelente café, mas a qualidade na administração é essencial. Serão apresentadas ferramentas que auxiliam no entendimento de onde a empresa se encontra agora e como tomar as decisões necessárias para melhoria dela.

Já construindo sua marca apresentará a importância da comunicação empresarial e do marketing para atravessar a pandemia. Segundo a organização, as pesquisas apontam que conectar-se com a comunidade local é a base para o sucesso no varejo.

A programação completa está disponível no site.

TEXTO Redação • FOTO Andrew Neel

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Pesquisa norte-americana destaca leve queda no consumo de café durante a pandemia

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Associação Nacional do Café (NCA, sigla em inglês) aponta que 58% das pessoas no país tomaram ao menos um café no dia anterior, sendo que, em 2020, nesta mesma pergunta, o volume foi de 62%.

A Associação ressalta que os resultados não necessariamente indicam uma redução nos volumes de café consumidos nos Estados Unidos, já que muitas pessoas, trabalhando de casa, consomem mais café do que nos escritórios.

Grandes varejistas do setor cafeeiro norte-americano registraram aumento nos volumes totais vendidos durante a pandemia. Não está claro, no entanto, se este crescimento compensou a queda no consumo fora de casa. O fato das cafeterias ainda operarem com limitações pode ser um dos motivos para a queda no consumo de café.

A pesquisa afirmou que as pessoas estão consumindo a mesma quantidade da bebida pela manhã, mas que o consumo à tarde, um hábito muitas vezes relacionado a idas às cafeterias, diminuiu em 4 pontos percentuais.

“O café continua sendo, indiscutivelmente, a bebida favorita dos Estados Unidos, mesmo com o país inteiro em vários estágios de lockdown e uma forte queda no público das cafeterias neste ano”, explicou o presidente e CEO da NCA, Bill Murray.

Ele espera que o consumo aumente nos próximos meses, à medida que o país se recupera da pandemia de coronavírus. De acordo com a pesquisa, as pessoas seguiram divididas sobre quando se sentirão confortáveis para sair de casa para tomar café. 33% afirmaram que já se sentem confortáveis para voltar a frequentar as cafeterias, enquanto que 31% indicaram que irão esperar a pandemia terminar.

TEXTO As informações são da Reuters • FOTO Wade Austin Ellis

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Dúvidas para desenvolver seu negócio? Prefeitura de SP abre inscrições para curso on-line

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, abriu inscrições para o Fábrica de Negócios. O programa, criado para potencializar negócios inovadores em estágio inicial, é realizado totalmente on-line. Os interessados podem se inscrever através deste link.

A atividade é composta por dois módulos, oferecendo workshops, oficinas, palestras e mentorias especializadas em diversas áreas do empreendedorismo. Tudo isso visando colocar no papel diferenciais competitivos para que essas iniciativas se tornem um negócio concreto.

O primeiro módulo tem o objetivo incentivar os participantes a trocarem informações sobre as percepções de seus negócios, reconhecerem oportunidades com base em suas vivências e estudos compartilhados. Com as diretrizes ensinadas, os microempreendedores serão capazes de assimilarem seu público-alvo, dominarem conceitos com maior acessibilidade, se conectarem com a sua região e inovarem nos seus ramos de atividade.

No segundo módulo, os componentes intensificarão suas ideias de projeto, entendendo e adquirindo métodos essenciais para legitimar o empreendimento. Dessa forma, será possível desenvolverem o Mínimo Produto Viável (MVP) e realizarem a primeira distribuição, de forma prática.

Saiba mais sobre o programa no site.

Serviço
Fábrica de Negócios
Horário: 19h às 21h
Quando:
1ª fase – “Tenho uma ideia, e agora?”: 12 e 14 de abril
2ª fase – “Teste o seu negócio pondo a mão na massa”: 16, 19, 22 e 26 de abril

TEXTO Redação • FOTO Green Chameleon

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Marca italiana Lavazza acredita em recuperação nas vendas de café em 2021

Na última quinta-feira (1º), o presidente-executivo da produtora italiana de cafés Lavazza, Antonio Baravalle, relatou em coletiva on-line que as receitas da empresa poderão se recuperar esse ano, mirando atingir ao menos o patamar de 2,2 bilhões de euros (2,58 bilhões de dólares) visto em 2019 e, ainda, avalia oportunidades de fusões e aquisições.

Em 2020, a Lavazza registrou vendas avaliadas em 2,085 bilhões de euros, com os negócios de varejo compensando apenas parte das perdas relacionadas à queda no consumo de café fora de casa.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 253 milhões de euros em 2020, queda de 13% em relação a 2019. O grupo também deseja retomar o nível de Ebitda alcançado em 2019, ou um patamar pouco abaixo deste.

Apesar do impacto negativo da pandemia de Covid-19 para o consumo de café em bares, restaurantes e escritórios, o grupo terminou 2020 com uma posição financeira líquida positiva de 102 milhões de euros.

“Se virmos oportunidades de fusões e aquisições, vamos tentar aproveitá-las, embora com grande atenção aos aspectos econômicos e financeiros”, explica Antonio Baravalle, acrescentando que, no momento, o grupo não possui planos concretos de aquisições.

A pandemia não interrompeu os investimentos da empresa. Segundo Antonio, a produtora de cafés irá aplicar um total de 50 milhões de euros para reduzir sua pegada de carbono e atingir a neutralidade em carbono até 2030.

O grupo sediado em Turim, no norte da Itália, não planeja uma listagem em bolsa no momento, já que tem atingido os resultados financeiros de que precisa e seus acionistas não procuram uma estratégia para deixar a empresa.

Antonio Baravalle espera, ainda, que as vendas em restaurantes e bares e o consumo de café em escritórios se recuperem gradualmente, acrescentando que o grupo não planeja mudar sua estratégia de longo prazo, que visa a expansão em todos os três segmentos.

TEXTO As informações são da Reuters, por Francesca Landini • FOTO Jeremy Ricketts

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Projeto busca ampliar mercado mundial do café solúvel brasileiro

Nesta quarta-feira (30), os presidentes da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Pedro Guimarães, e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Sergio Segovia, assinaram o projeto setorial Instant Coffee Brazil – Explore & Enjoy, que tem como objetivo ampliar os mercados mundiais ao café solúvel nacional.

O evento on-line contou com a participação do diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, e de profissionais das indústrias associadas à entidade, que respondem por 99,5% da produção nacional de café solúvel.

“As ações do projeto pretendem turbinar as estratégias para alcançar a meta de crescimento de 50% no volume exportado no período de 2016 a 2025, que foi estabelecido no plano estratégico de desenvolvimento do café solúvel do Brasil, que elaboramos em 2015”, explica Aguinaldo Lima.

O presidente da Abics completa que as atividades também serão desenvolvidas para consolidar a marca institucional do café solúvel do Brasil internacionalmente. “A intenção é desenvolver estratégias de inteligência de mercado e marketing, que ampliarão ainda mais a visibilidade dos produtos brasileiros, reforçando o conceito de que o Brasil, a ‘nação do café’, também é a ‘nação do café solúvel’”, comenta Pedro Guimarães.

O novo projeto pretende, ainda, atrelar as estratégias de marketing às de sensibilização de negociações tarifárias. “Queremos estimular acordos comerciais juntos aos governos dos diversos países leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

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Pesquisa mostra que 20% dos brasileiros já foram vítimas de golpes na internet

Um estudo realizado pela Kaspersky, empresa internacional de segurança virtual, aponta que um em cada cinco brasileiros sofreu pelo menos uma tentativa de ataque de phishing em 2020.

Mas você sabe o que phishing? É considerado um crime virtual que pode acontecer por e-mail, telefone ou mensagem de texto. O objetivo dos criminosos é conseguir dados privados da vítima. Com a pandemia, esses ataques cresceram no País. No começo do isolamento social, entre fevereiro e março, o número de ameaças virtuais aumentou mais de 120%.

O levantamento também mostrou que o Brasil é líder em golpes virtuais, à frente de Portugal, França, Tunísia e Guiana Francesa, sendo que o índice de brasileiros alvos de phishing é maior do que a média mundial, 20% contra 13%.

De acordo com a pesquisa, isso acontece porque muitas pessoas têm dificuldade de reconhecer uma mensagem eletrônica falsa. Em torno de 30% dos brasileiros estão nessa situação. “Com o avanço da internet, tudo foi facilitado. É muito mais fácil você obter dados e disponibilizar seus dados. Com isso, a quantidade de pessoas com más intenções aumentou”, afirma Elton Vinicius Rauh, coordenador de Data Center e Administração de Redes do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), organização criada em 1998 com atuação em todo o território nacional, com pesquisa, integração, desenvolvimento e implementação de soluções completas de Tecnologia de Informação e Comunicação para a gestão pública.

Atualmente, é muito difícil alguém não se expor na internet. “Nós nunca estamos 100% seguros, por isso temos que tomar muito cuidado com o que vamos acessar. Você pode ter o melhor antivírus, mas leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Austin Distel

Café & PreparosMercado

São Paulo Coffee Festival é remarcado para 2022

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (30) nas redes sociais da marca, a organização do São Paulo Coffee Festival anunciou que o evento, que estava planejado para acontecer na Bienal do Parque Ibirapuera entre os dias 25 a 27 de junho deste ano, foi remarcado para os dias 24 a 26 de junho de 2022 em decorrência da pandemia de coronavírus.

“Estávamos muito animados para encontrar todos vocês, tomar cafés de diversas origens e celebrar a cena dessa nossa bebida preferida em São Paulo, mas, infelizmente, com as complicações da pandemia de Covid-19, não poderemos estar juntos presencialmente este ano”, escreveram.

O evento, que busca promover os cafés especiais e a gastronomia local, faz parte do Coffee Festival, uma série de festivais que acontecem há mais de dez anos em diversas cidades do mundo, organizados pela Allegra Events, como Nova York, Cidade do Cabo, Amsterdã, Toronto, Paris, Los Angeles, Milão e Londres, este último que contará com uma versão on-line neste ano, em abril.

No Brasil a marca São Paulo Coffee Festival é uma joint venture entre a Allegra Events e a Espresso/Café Editora.

Serviço
São Paulo Coffee Festival
Quando: 24 a 26 de junho de 2022
Onde: Bienal do Parque Ibirapuera
Mais informações: www.saopaulocoffeefestival.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Vanusia Nogueira será indicada para diretoria executiva da Organização Internacional do Café

No dia 15 de março, entidades da cadeia produtiva do café no Brasil oficializaram com o Governo Federal a recomendação de Vanusia Nogueira, atual diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), como a candidata brasileira para a diretoria executiva da Organização Internacional do Café (OIC). 

Durante a reunião do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), realizada na última segunda-feira (29), os representantes do segmento privado e do Governo confirmaram a indicação de Vanusia para CEO do principal organismo da cafeicultura mundial.

O mandato do atual executivo da entidade, o também brasileiro José Sette, estende-se até 30 de abril de 2022 e ele comunicou ao corpo diplomático da Representação Permanente do Brasil junto às Organizações Internacionais em Londres (Rebraslon) sua decisão de não se candidatar novamente. 

O Brasil é o maior produtor e exportador de café e o segundo maior consumidor do mundo, exercendo um papel de liderança na Organização, em especial no momento atual, em que os esforços nacionais e de diversos países-membros estão voltados à reestruturação e à modernização da OIC através de uma Força-Tarefa e dos debates para o novo Acordo Internacional do Café (AIC). leia mais…

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Atenção, empreendedores: 5 cuidados na hora de manter o seu e-commerce

A pandemia de Covid-19 trouxe inúmeras mudanças nas nossas vidas e uma delas envolve a compra on-line. Muitos empresários tiveram que se adaptar ao comércio eletrônico e agora, com as restrições decretados em razão do agravamento da pandemia, esse novo perfil de negócios foi novamente colocado em evidência. Por essa razão, alguns cuidados devem ser tomados para que o empreendedor tenha êxito e não saia no prejuízo.

“Desde o início da pandemia, o e-commerce cresceu significativamente, tanto em número de compras on-line, quanto novos sites de vendas. Após um ano da pandemia, já é possível traçar os principais pontos de vulnerabilidade que esse ‘novo mercado’ resultou”, comentou Kristian Pscheidt, advogado sócio do Costa Marfori Advogados. Ele aponta cinco tópicos de cautela que devem estar no radar do empresário que atua no e-commerce.

1- Entregas/Não recebimento 

O não recebimento de mercadorias relacionadas ao extravio, entrega em local diverso, ou mesmo para pessoas não autorizadas, mostra-se o principal problema detectado no comércio eletrônico. A pandemia impulsionou as empresas de frete, que muitas vezes recebem uma sobrecarga de trabalho. É importante que o empresário se certifique da capacidade operacional da empresa de frete, bem como utilize de tecnologia apta a rastrear o produto e confirmar se foi efetivamente entregue ao consumidor correto.

2- Entregas/Atrasos

Ao lado de problemas relacionados ao não recebimento, os atrasos, as entregas incompletas ou mesmo de produtos danificados também concorrem no topo da lista de problemas. A questão logística é fundamental para o comércio eletrônico, sendo que as restrições de circulação das pessoas podem dificultar a entrega, sendo recomendável que o empresário sugira prazos maiores de entrega.

3- Problemas com pagamento

A utilização de meios eletrônicos de pagamento, em especial por intermediários financeiros, pode dificultar a identificação da operação, a confirmação do recebimento ou mesmo prejudicar o estorno do consumidor, caso ele se arrependa da compra. É importante atestar que os intermediários possuam uma plataforma que possibilite o acompanhamento em tempo real da operação, facilitando a identificação e operação do pagamento.

4- Fraudes

Cresceram as vendas on-line, multiplicaram-se as fraudes. É dever da empresa sinalizar, em seu sítio eletrônico, os cuidados que o consumidor deve ter ao adquirir um produto/serviço de forma remota. Adicionalmente, é necessário que o comerciante crie uma rotina de identificação de fraudes e comunique as autoridades competentes.

5- Logística reversa

O direito ao arrependimento é prerrogativa do consumidor, que pode desistir da compra. Porém, com o fechamento das atividades não essenciais, a logística reversa mostra-se um entrave. Desta forma, a empresa precisa custear um modo efetivo de recolhimento do produto e estipular prazos mais elastecidos, dada a dificuldade logística.

TEXTO As informações são do Kristian Rodrigo Pscheidt, sócio advogado do escritório Costa Marfori Advogados • FOTO William Moreland

CafezalMercado

Irmãs buscam divulgar cafés cultivados na Uganda e trabalho feminino na produção do grão

Duas irmãs nascidas na Uganda e criadas nos Estados Unidos lançaram a Mutima Coffee, uma empresa de varejo on-line que oferece cafés de alta qualidade cultivados no país da África Oriental.

A região do Monte Elgon, no leste da Uganda, perto da fronteira com o Quênia, é a área específica de foco do café para Sheila e Sharon Kasasa, que buscam destacar os esforços dos pequenos agricultores na produção de cafés especiais arábica.

Como empresárias de terceira geração, agora baseadas na área de Washington D.C., as irmãs Kasasa estão particularmente motivadas a divulgar, cada vez mais, o trabalho das mulheres no nível agrícola.

“Muitas vezes encontramos disparidades de renda entre fazendeiros. Como mulheres, nossas experiências são fortemente influenciadas por outras mulheres, como nossa mãe e nossa avó. Gostamos de celebrar a feminilidade como um todo e, portanto, reservamos um tempo para destacar as mulheres agricultoras nas comunidades com as quais trabalhamos, além de destacar toda a comunidade”, explicou Sheila Kasasa. leia mais…

TEXTO As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin • FOTO Café Editora