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Brasil exporta 3,1 milhões de sacas de café em setembro de 2021

Nesta quarta-feira (13), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgou o seu relatório sobre as exportações brasileiras em setembro de 2021. De acordo com os dados, o País embarcou para o exterior 3.111.905 sacas de 60 kg, porém, quando comparado com o mesmo mês de 2020, este número representa uma queda de 26,5% em volume.

Entre janeiro e setembro de 2021, o café arábica foi o mais exportado, com o envio de 23,831 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 80,1% do total. Já o canéfora (robusta + conilon) registrou o envio de 2,995 milhões de sacas ao exterior, respondendo por 10,1% do total. Na sequência, vieram os segmentos do produto solúvel, que embarcou 2,900 milhões de sacas (9,7%), e do café torrado e torrado e moído, com 32.684 sacas (0,1%).

Já os cafés diferenciados, que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, responderam por 17,6% das exportações totais brasileiras do produto de janeiro a setembro de 2021, com o envio de 5,248 milhões de sacas ao exterior. Esse volume representa crescimento de 2,2% na comparação com as 5,135 milhões de sacas embarcadas pelo país no mesmo período do ano antecedente.

Principais destinos

Os Estados Unidos permaneceram como os principais importadores entre janeiro e setembro deste ano, com a aquisição de 5,674 milhões de sacas, volume praticamente estável em relação às 5,682 milhões adquiridas no mesmo intervalo em 2020. Esse volume representou 19,1% das exportações totais do Brasil até o momento.

A Alemanha, com representatividade de 16,8%, importou 5,006 milhões de sacas (-4,2%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência vieram Bélgica, com a compra de 2,030 milhões de sacas (-17,3%); Itália, com 2,026 milhões (-11,9%); e Japão, com a aquisição de 1,881 milhão de sacas (+17,8%).

Segue em evidência a Colômbia, segundo maior produtor de café do mundo, que ocupa a sétima colocação no ranking dos principais importadores de café do Brasil. A nação vizinha adquiriu 866.268 sacas entre janeiro e setembro de 2021, apresentando significativo crescimento de 82,6% na comparação com as compras do produto nacional realizadas nos nove primeiros meses do ano passado. Desse total, 814,5 mil sacas são de grão verde, que é utilizado para consumo interno ou industrialização como café colombiano a ser comercializado.

Mais informações: www.cecafe.com.br/

TEXTO Redação

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A combinação que o brasileiro ama: cerveja e café!

E se juntarmos as duas bebidas que a gente ama em uma só? Cada vez mais cervejarias e torrefações estão unindo seus conhecimentos para lançar este tipo de produto que agrada multidões em todos os cantos do Brasil e do mundo. Separamos algumas opções para você conhecer e experimentar:

Cosmo Coffee IPA

A Cafeteria Cosmo, localizada em Araraquara (SP), em parceria com a paulistana Cervejaria Pestana, lançou a Cosmo Coffee IPA, feita com lúpulos Chinook e Idaho 7 e grãos de catuaí vermelho produzidos no município de Caconde (SP). Essa junção resultou em notas cítricas de frutas tropicais, mamão papaia e chocolate meio amargo.

ABV: 6,3%
IBU: 43
Preço: R$ 27 (473 ml)
Onde comprar: Cervejaria Pestana – Rua Gaspar Soares, 392 – Jardim São Paulo – São Paulo (SP) e Cafeteria Cosmo – Rua Imaculada Conceição, 1621 – Araraquara (SP)

Coffee Shop IPA

Os curitibanos do Moka Clube se juntaram às cervejarias Fumaçônica Brewery e Ignorus para lançar a Coffee Shop IPA. A novidade é uma American IPA feita com o blend de grãos “Mr. Chocolate”, do Moka Clube, cultivados nas regiões do Cerrado Mineiro e do Carmo do Paranaíba, a 1.100 metros de altitude.

ABV: 6%
IBU: 50
Preço: R$ 60 (kit com duas latas de 473 ml) leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto

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Nescafé lança campanha que convida consumidor a conhecer os processos do café especial

Para apresentar sua linha de cafés especiais, a Nescafé lança uma campanha assinada pela agência DPZ&T. Com veiculação na TV e no digital, quatro filmes abordam a importância do respeito ao tempo na perspectiva de toda a cadeia do café, do cultivo ao preparo. Agora, além da Nescafé Gold e Nescafé Origens do Brasil, que estrearam em 2019 nas versões solúvel e filtrado, a marca apresenta o Nescafé Intensidade Máxima.

“Nossa campanha faz esse convite de entrada no mundo dos cafés especiais e vai ao encontro da percepção das pessoas: descobrimos que, ao contrário de quem toma café tradicional, que normalmente busca estímulo e energia, quem escolhe o café especial quer aproveitar o momento para desconectar, cuidar de si, relaxar e se inspirar. Existe esse respeito ao tempo de cada etapa que traz um sabor incomparável para a xícara. E essa também é a verdade compartilhada no campo por nossos produtores: para colher um café de qualidade, é preciso respeitar o tempo da natureza”, afirma a diretora de cafés da Nestlé, Rachel Muller.

A estreia da campanha foi impulsionada nesta quinta-feira (7), nas redes sociais, pelo movimento #RespeitoAoTempo. O filme de 4 minutos é um plano sequência que mostra o preparo simples e intimista de um café especial coado, ao som da música “Paciência”, do cantor Lenine. Clique aqui para assistir.

A campanha conta, ainda, com outros três filmes. Um deles sobre o respeito do tempo da natureza, passando do nascimento da flor de café até ela gerar um fruto maduro, chegando posteriormente às nossas casas. Um processo natural que inspira os consumidores da marca a curtirem o próprio tempo de preparar e apreciar os cafés especiais de Nescafé. Há também um filme sobre o tempo da torra e mais um com as atenções voltadas para o tempo do ritual de preparo do café.

“Essa questão humana que envolve a nossa relação com o tempo foi o gancho para fazer deste tema o guarda-chuva da campanha. Criamos paralelos entre o tempo dos processos do café e o tempo das pessoas, tudo visto pelo ângulo do ‘respeito ao tempo’. O filme em plano sequência, “Paciência”, com duração de 4 minutos, leva ao extremo essa intenção. Ele mostra o tempo de preparo do café, sem cortes, convidando o consumidor a relaxar e reservar um pouco do seu tempo para fazer o mesmo, afirma o diretor de criação da DPZ&T, Fabio Mozeli.

Além disso, irá ao ar uma ação especialmente desenvolvida para a programação do GNT. Entre as atrações exibidas durante a grade do canal a partir de outubro, o embaixador da marca Lucas Lima convida a apresentadora Astrid Fontenelle, a atriz Mônica Martelli e a cantora Gaby Amarantos para reflexões sobre o respeito ao tempo respectivamente com foco nas particularidades de Nescafé Gold, Nescafé Intensidade Máxima e Nescafé Origens do Brasil.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Café & PreparosMercado

Pesquisa revela que a pandemia alterou a forma como o brasileiro consome café

Foto: Esteban Benites

Este ano, o Instituto Axxus realizou uma pesquisa intitulada “Hábitos e preferências dos consumidores de café no Brasil, em 2021, comparados com 2019”. O estudo contou com a participação de 4.200 pessoas, sendo 52% dos entrevistados da Região Sudeste, 18% da Região Sul, 13% da Região Nordeste, 10% da Região Centro-Oeste e 7% da Região Norte. Do total, 4.074 afirmaram gostar de café.

Aumento no consumo de café

O consumo diário registrou crescimento em relação ao último ano da pesquisa: 30% dos entrevistados afirmaram tomar mais de 6 xícaras de café por dia (29% em 2019), 45% disseram tomar entre 3 e 5 xícaras por dia (44% em 2019), 10% tomam até 2 xícaras por dia (8% em 2019) e 12% bebem até 1 xícara diária (11% em 2019).

Do total de entrevistados que tomam café (4.074), quando questionados em relação ao horário de consumo, 98% afirmaram tomar a bebida ao acordar, 89% durante a manhã, 79% durante o almoço, 64% durante a tarde e 38% à noite. Em relação a 2019, houve um aumento no consumo em todos os horários.

De acordo com a pesquisa, na pandemia o café deixou de ser uma oportunidade de interação com as pessoas e passou a ser uma pausa na rotina. 57% dos entrevistados que gostam de café afirmaram que a bebida melhora o humor e a disposição, 39% que o hábito é um ritual de prazer e bem estar, 37% disseram ser um momento de pausa e reflexão, 3% degustam e saboreiam a bebida, e 3% relatam ser uma oportunidade de interação com pessoas.

Mudança no local de consumo

Outro dado importante é em relação ao local de consumo, que, quando comparado com 2019, deixou de ser no trabalho e passou a ser em casa: a maioria toma café no lar, seguido de na casa de parentes e amigos, no trabalho e, por último, nas cafeterias, bares e restaurantes. Mesmo com a mudança na rotina, 49% relataram ter aumentado o consumo de café em 2021, enquanto que 46% mantiveram e 5% reduziram.

Foto: Karl Fredrickson

Com o hábito de tomar café migrando para dentro de casa, mudou-se também a forma de preparar a bebida. Isso também foi sentido no estudo: 59% fazem o café no coador de pano, 42% na cafeteira elétrica com coador de papel, 35% no coador de papel, 13% na cafeteira italiana ou moka, 11% na máquina de sachê ou cápsula, 9% na espresso de máquina, 6% na prensa francesa, 6% faz café solúvel e 1% responderam que utilizam outros métodos.

Sobre a ida as cafeterias, em 2019, 48% dos entrevistados haviam dito que frequentavam cafeterias com frequência, enquanto que 52% disseram que não frequentavam. Já em 2021, por conta da pandemia, o cenário é outro: 9% disseram que frequentam com frequência e 91% relataram que não estão frequentando (desses, 28% disseram que não frequentarão as cafeterias com a mesma frequência de antes da pandemia).

Critérios de escolha na hora da compra

A pesquisa relatou que em 2021, os consumidores foram mais sensíveis quanto aos preços, promoções e ofertas. Na hora de escolher o café, 39% escolhem a marca de menor valor dentre as que preferem; 21% compram a marca mais barata; 15% priorizam qualquer uma dentre as marcas que preferem; 12% compram a marca favorita independente do preço; 11% escolhem o que está na promoção; 1% não têm critério de escolha; e 1% não souberam responder.

Os selos de qualidade presentes nas embalagens também foram instrumentos do estudo: 81% dos entrevistados disseram que acreditam que o produto com selo é melhor, enquanto que 5% acreditam que não há diferença, 8% desconhecem ou nunca repararam nos selos e 6% não souberam responder. 94% das pessoas relataram que diante de um produto com selo e outro sem selo, com preços iguais, preferem levar o com selo.

Visitas a fazendas de café

O turismo rural é um assunto que vem crescendo no setor, com grandes chances de virar uma tendência no pós-pandemia. Do total de entrevistados (4.200), 91% afirmaram que gostariam de visitar, conhecer, degustar e se hospedar em uma fazenda produtora. O número apresentou crescimento de 4% quando comparado com 2019 (87%).

TEXTO Redação

BaristaCafezalMercado

É mulher e trabalha com café? Participe da pesquisa da IWCA Brasil

Para contribuir com o trabalho das mulheres em toda a cadeia cafeeira, a Aliança Internacional das Mulheres do Café do Brasil (IWCA Brasil) elaborou a Pesquisa IWCA Brasil – Perfil das Mulheres da Cadeia de Valor do Café.

Com a finalidade de alcançar maiores resultados na tomada de decisões e elaboração de projetos, a pesquisa são se limita apenas às associadas, mas a toda e qualquer mulher envolvida com a rede de café.

Quer preencher o questionário? Clique aqui.

TEXTO Redação • FOTO Vitor Barão

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Credenciamento aberto para participar da Semana Internacional do Café 2021

Após uma edição totalmente virtual realizada em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, a Semana Internacional do Café volta este ano para o Expominas, em Belo Horizonte (MG). Apesar da retomada, o evento será híbrido e contará também com conteúdos disponibilizados na plataforma on-line.

Nesta segunda-feira (4), o credenciamento para participar do principal encontro nacional do setor foi aberto no site! O evento presencial é gratuito para profissionais do setor com CNPJ e/ou Cartão do Produtor. Para os demais, o valor do ingresso é de R$ 40 (para os três dias). Já o evento on-line é totalmente gratuito.

Com uma grade de programação extensa que abrange do campo à xícara e conta com convidados especiais, a SIC está marcada para acontecer entre os dias 10 e 12 de novembro.

Importante! Para participar do evento presencial, atente-se às orientações:

– O credenciamento este ano será realizado 100% de forma on-line;
– Será necessária a apresentação do certificado da 1ª dose da vacina contra Covid-19;
– Para entrar e participar das salas de cupping, será necessária a apresentação do teste negativo de Covid-19;

Serviço
Semana Internacional do Café 2021
Onde: Expominas – Belo Horizonte (MG) e na plataforma on-line
Quando: 10 a 12 de novembro
Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação • FOTO Vitor Macedo

CafezalMercado

Dia Internacional do Café: Anna Illy fala sobre o café sustentável do Brasil em seminário on-line

No Dia Internacional do Café, celebrado em 1º de outubro, acontecerá o webinar Dia Internacional do Café: A Sustentabilidade do Café Brasileiro. O evento, realizado pela Embaixada do Brasil em Roma, contará com a presença de Anna Illy, presidente da Fundação Ernesto Illy e membro do Conselho Administrativo da illycaffè.

Anna falará sobre “O Brasil como fornecedor de café sustentável e de qualidade”, a partir do longo relacionamento da illycaffè com o produtor brasileiro de café e o investimento contínuo em qualidade sustentável. Essa parceria se estreitou com a criação de um prêmio de qualidade do café, em 1991, hoje conhecido como Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, em homenagem a Ernesto Illy, idealizador do concurso e pai de Anna, bem como com a implantação de um programa de fidelização de fornecedores, o Clube illy do Café, e as ações de difusão de conhecimento na área da Università del Caffè Brazil.

O seminário on-line visa divulgar as práticas de sustentabilidade ambiental e social no cultivo do café no Brasil, bem como a excelência e as variedades deste produto. O evento será realizado em português e italiano, contando com o apoio de tradução simultânea, a partir das 10h (horário de Brasília).

Clique aqui para se inscrever e conferir a programação completa.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Dia Internacional do Café: Ações em diferentes países valorizam a produção brasileira do grão

Foto: Joshua Glass

Para fortalecer a imagem sustentável e de qualidade da cafeicultura brasileira em importantes mercados mundiais, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) promove uma série de ações no Dia Internacional do Café, 1º de outubro, na China, Arábia Saudita, Itália, Austrália e Estados Unidos. As iniciativas incluem degustação da bebida, exposição e palestras focadas nos respeitos ambiental, social e econômico da atividade cafeeira nacional.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, embarcando o produto a mais de 120 países de todos os continentes. “Tradicionalmente, o café brasileiro ocupa o cargo de preferência no mercado global. Produzimos com muita qualidade e, principalmente, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, graças ao investimento que o setor faz em pesquisa e tecnologia e à capacitação que as entidades de classe como o Cecafé fornecem aos produtores”, afirma Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé.

China

O Cecafé enviou previamente à China amostras de café de diversas regiões produtoras, que foram avaliadas pela rede de cafeterias Mellower Coffee, a qual, junto com a Embaixada do Brasil em Pequim, será parceira da ação “Mês dos Cafés do Brasil”. Com a seleção dos grãos cultivados no Sul de Minas, na Chapada Diamantina (BA) e na Alta Mogiana (SP), a iniciativa apresentará as características dessas origens em vídeos mostrados nas cafeterias e oferecerá o produto aos consumidores chineses, com o objetivo de promover as variedades brasileiras no mercado local, que apresenta grande potencial – as exportações nacionais para o país asiático cresceram 390% de 2010 a 2020 – e registra aumento constante no consumo da bebida, sobretudo entre jovens mulheres.

Arábia Saudita

Iniciativa semelhante será realizada na Arábia Saudita, na Embaixada do Brasil, em Riad, em parceria com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Embora o chá seja predominante na preferência da população local, observa-se um aumento no consumo de café entre os jovens e em ambientes frequentados por turistas, como leia mais…

TEXTO Redação

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Bialetti lança nova cafeteira com design contemporâneo

Em comemoração ao Dia Internacional do Café, celebrado em 1º de outubro, a italiana Bialetti repaginou a tradicional Moka Espress e apresenta a Cafeteira Venus. Com design contemporâneo, a novidade possui o mesmo sistema de preparo do modelo já conhecido e vem em três opções: para dois, quatro ou seis cafés.

Feito em aço inox 18/10, o novo equipamento conta com pintura PVD em seu acabamento, que consiste na vaporização da tinta numa câmara de vácuo em alta temperatura. Este processo evita que a pintura descasque ou fique preta ao longo do tempo.

Disponível nas cores cobre* e azul, a nova Cafeteira Venus pode ser adquira por R$ 412,90 (opção de dois cafés)*, R$ 485,90 (quatro cafés) e R$ 539,90 (seis cafés) no site da Bialetti.

Mais informações: www.bialettishop.com.br

*Os modelos na cor cobre e as opções de duas xícaras estarão disponíveis no site a partir da segunda quinzena de outubro.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Nestlé abastece mercados consumidores com café torrado no Uruguai

Chile, Argentina, Paraguai, Brasil, Peru, Panamá, El Salvador, Guatemala, Costa Rica, China, Reino Unido, África do Sul, Malásia e Cingapura. Essa é a lista de países que receberão o café torrado feito 100% no Uruguai, na moderna fábrica que a Nestlé inaugurou em 2018 após um investimento de cerca de US$ 23 milhões.

O negócio explodiu depois de uma segunda onda de investimentos da ordem de US$ 7 milhões em 2019, a fim de ampliar a capacidade de produção. Depois de assinar um acordo com a multinacional Starbucks, a Nestlé adquiriu os direitos de comercializar produtos de café ou chá diretamente para consumidores e canais de serviço de alimentação em todo o mundo.

Segundo o CEO da Nestlé para as Américas, Laurent Freixe, o acordo com a Starbucks foi vital porque chamou a atenção de vários mercados. Além dos produtos da marca, foram agregados diversos produtos da marca Nescafé, tanto no setor externo quanto no varejo.

“Fizemos um importante investimento há três anos para criar uma moderna fábrica de café torrado, ao mesmo tempo, compramos os direitos da marca Starbucks. A combinação das duas ações, a fábrica globalmente competitiva e a presença dessa marca global, em conjunto com marcas locais, criaram oportunidades de desenvolvimento para essa fábrica”, disse o executivo ao El Empresario.

Após conquistar os primeiros mercados na região e na África do Sul, a empresa agregou negócios na Europa e na Ásia, para onde começará a exportar até o final do ano. “Este ano, começamos com uma perspectiva de um percentual reduzido de produção e ocupação das fábricas, e vamos acabar exportando para mais de 15 países. Há uma grande oportunidade de crescimento no Uruguai, considerando que este é o primeiro ano. Além de liderar o mercado local, há uma janela para posicionar o país no mundo”, comentou.

Para ele, o país pode se tornar uma referência para a empresa, pois a estabilidade oferecida pelo Uruguai soma-se uma “equipe Nestlé com know-how e expertise em café torrado e moído, a moderna fábrica e os acordos de livre comércio com muitos países, entre outras condições favoráveis ​​para fazer negócios”, enumerou Freixe.

A unidade do Uruguai é uma das quatro unidades de produção de café torrado da empresa no mundo. As demais estão no Brasil, na Espanha e em Portugal.

TEXTO As informações são do The Rio Times / Tradução Juliana Santin • FOTO Divulgação